quinta-feira, 9 de maio de 2013

Carlos Costa: Portugueses vão continuar de "mãos atadas" - Dinheiro Vivo

Carlos Costa: Portugueses vão continuar de "mãos atadas" - Dinheiro Vivo


Carlos Costa entende que os portugueses vão continuar de "mãos atadas" quando o programa de ajustamento terminar em 2014.  A discursar na Conferência da CIP para o crescimento e competitividade, o governador do Banco de Portugal defendeu que apesar de o programa estar quase a terminar ainda há trabalho pela frente e por isso lembra que a emissão de dívida a dez anos, realizada esta semana pela primeira vez em dois anos, "foi um passo importantíssimo". 
"Não se acaba o programa sem se entrar no mercado. A emissão foi um passo importantíssimo porque não é na véspera do fim do programa que se bate à porta dos mercados", explicou. 
Depois da troika sair de Portugal, o governador entende que será necessário continua a ajustar a despesa pública e, mais importante, "produzir uma reorganização do tecido empresarial". Ainda assim recorda que o mercado estará muito volátil, e que é fundamental conseguir separar o risco soberano do risco financeiro de modo a beneficiar as empresas nacionais. 
Além disso, antecipa que "a nova normalidade financeira não vai ser igual à que tivemos no passado", uma vez que os "riscos vão ser maiores e a avaliação [por parte dos bancos] vai ser maior", como consequência da crise atual. Desta forma, incentiva o país a repensar a estrutura produtiva e voltar-se para o crescimento da economia com alocação de recursos e criação de emprego. 

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