sexta-feira, 29 de junho de 2012

Água quente congela mais rápido que fria. Explicação vale mil libras | iOnline

Água quente congela mais rápido que fria. Explicação vale mil libras | iOnline

  • Um segurança transporta água quente na paisagem nevada de Pequim


  • Próximo domingo tem menos um segundo devido à diminuição da velocidade de Terra | iOnline

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    • Planeta Terra
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      D.R.
     

    Défice orçamental ficou acima do de 2011 no primeiro trimestre - Economia - PUBLICO.PT

    Défice orçamental ficou acima do de 2011 no primeiro trimestre - Economia - PUBLICO.PT


    Governo fechou os três primeiros meses do ano com um défice de 7,9% do PIB, acima do registado no período homólogo de 2011. Meta de 4,5% para este ano fica cada vez mais difícil.


    De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice das administrações públicas atingiu os 3,2 mil milhões de euros até Março, o equivalente a 7,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Este valor está 0,4 pontos percentuais acima do registado no período homólogo do ano passado (7,5%), o que significa que o défice piorou face ao de 2011.

    Para o conjunto do ano, o Governo comprometeu-se em atingir um défice de 4,5% do PIB. Ou seja, até ao final do ano, o Executivo tem de conseguir reduzir em mais 3,4 pontos percentuais o desequilíbrio das contas públicas. Uma perspectiva que, como admitiu na semana passada aos líderes europeus o próprio ministro das Finanças, Vítor Gaspar, está agora rodeada de mais “riscos e incertezas”.

    Há praticamente um ano, quando assumiu o Governo, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho deparou-se com um défice de 7,4%, que o levou a antecipar medidas do acordo da troika e anunciar um imposto extraordinário sobre o subsídio de Natal. Com isso e com a transferência dos fundos de pensões dos bancários, o Executivo conseguiu fechar o ano com um défice de 4,2% do PIB.

    Desta vez, com um défice que, no primeiro trimestre, é ainda maior do que no ano passado, o Governo tem dito que as medidas de austeridade aplicadas bastam. Ainda esta semana, no Parlamento, Vítor Gaspar garantiu que, “neste momento, o Governo não está a contemplar medidas adicionais”. Ainda assim, lembrou que o memorando da troika inclui um compromisso do Executivo para tomar medidas adicionais se for necessário. E reafirmou-se “determinado” em atingir as metas.

    Desde que, na sexta-feira passada, foram conhecidos os números da execução orçamental, acentuaram-se os receios de derrapagem nas metas orçamentais. Até Maio, as receitas fiscais estão a cair 3,5%, enquanto no Orçamento do Estado rectificativo, o Executivo previa que crescessem 2,6% no conjunto do ano. Além disso, o desemprego já reduziu a metade o saldo da Segurança Social, quer devido a uma quebra superior à prevista das receitas das contribuições sociais, quer devido a um aumento maior das despesas com subsídios de desemprego e outras prestações sociais.

    Há, contudo, medidas que ainda não tiveram impacto nas contas públicas, como o corte dos subsídios de férias e de natal a funcionários públicos e pensionistas. O Governo tem defendido inclusive que a redução das despesas com pessoal pode vir a ser superior à prevista, compensando, pelo menos parcialmente, o desvio nas receitas fiscais.

    Caso haja um desvio nas metas orçamentais, o Executivo seria obrigado a tomar medidas adicionais para cumprir o objectivo do défice de 4,5% do PIB. Outra possibilidade seria acordar com a troika uma flexibilização das metas. O Governo tem dito claramente que não irá pedir “nem mais tempo nem mais dinheiro à troika”, mas os parceiros internacionais já se comprometeram a prestar assistência adicional se tal se revelar necessário por circunstâncias fora do controlo do Governo. Ou seja, se houver uma derrapagem nas metas devido à deterioração da conjuntura externa.

    quinta-feira, 28 de junho de 2012

    Site vasculha Facebook e mostra quem consome drogas ou está de ressaca - Tecnologia - PUBLICO.PT

    Site vasculha Facebook e mostra quem consome drogas ou está de ressaca - Tecnologia - PUBLICO.PT

    Choi Fong detesta o chefe, Jamie está de ressaca, Rahim diz que Deus fuma cannabis e Sandra anuncia que acabou de mudar de número de telemóvel. Tudo isto foi publicado em comentários no Facebook e é agora divulgado num novo site que pretende alertar para a importância de um mundo com mais privacidade.

    Chama-se We know what you’re doing (Sabemos o que anda a fazer) e sabe muitas coisas que as pessoas fazem e, que, por vezes, preferiam não revelar. Callum Haywood, um estudante britânico de 18 anos, criou um site onde disponibliza listagens de actualizações que os utilizadores partilham publicamente no Facebook e que são acessíveis a quem quer que tenha uma conta no site.

    No projecto, que descreve como uma “experiência”, Haywood separou a informação pelas categorias “Quem quer ser despedido?”, “Quem está de ressaca?”, “Quem consome droga?” e “Quem tem um novo número de telefone?”. A fase seguinte consistiu em aplicar uma ferramenta que recolhe as entradas onde aparecem “palavras-chaves” que se inserem nestas categorias. A partir de então, qualquer pessoa pode ter acesso a esta informação, desde que as definições de privacidade no Facebook não estejam activadas.

    “Choca-me muito o que as pessoas revelam nas suas entradas públicas do Facebook”, declarou Haywood à televisao norte-americana CNN. Com a sua criação, o estudante de Nottingham quis provar que a privacidade nas redes sociais é uma ilusão. “Criei-o para que as pessoas tenham noção das questões que levanta colocar esse tipo de informação no Facebook sem definições de publicidade activadas”, acrescentou.

    O site foi lançado esta segunda-feira e no dia seguinte contava com mais de 120 mil visitantes únicos e quase cinco mil "gosto" no Facebook. O criador diz ter-se inspirado, em parte, na apresentação de Tom Scott (vídeo em baixo) no Ignite London Conference, em 2011, intitulada "I Know What You Did Five Minutes Ago" (Eu sei o que fizeste há cinco minutos).

    Apesar da sensibilização para questões de privacidade na Internet, nos últimos anos registaram-se vários casos de pessoas que foram despedidas por terem publicado comentários ou atitudes ofensivas online, alguns dos quais foram divulgados pelo site Business Insider.

    Callum Haywood avisa no seu site que não se responsabiliza pelos comentários colocados, mas disponibiliza-se para retirar alguma publicação mais comprometedora, a pedido do utilizador. No entanto, alertando para o excesso de divulgação de assuntos privados, recorda que isso não a apagará do Facebook.

    "Medo sobre alterações climáticas é exagerado" - Globo - DN

    "Medo sobre alterações climáticas é exagerado" - Globo - DN

    O presidente executivo da ExxonMobil, Rex Tillerson, afirmou hoje que os receios sobre as alterações climáticas, as perfurações e a dependência energética são exageradas, noticia a agência AP.


    Durante um discurso no Conselho de Relações Externas, Tillerson admitiu que a queima de combustíveis fósseis está a aquecer o planeta, mas acrescentou que a sociedade seria capaz de se adaptar.
    Os riscos associados às perfurações para obter petróleo e gás estão bem identificados e podem ser reduzidos, garantiu.
    Considerou ainda que a dependência de nações estrangeiras relativamente ao petróleo não é preocupante, enquanto o acesso ao abastecimento estiver assegurado.
    Tillerson censurou o público por ser "ignorante" em ciência e matemática, a comunicação social por ser "preguiçosa" e os grupos de pressão por "fabricarem medo", com conceções erradas sobre energia.
    Realçou também as recentes descobertas significativas de petróleo e gás na América do Norte, que permitiram reverter o declínio na produção dos EUA nos anos recentes.
    Elogiou ainda a capacidade da indústria petrolífera satisfazer o consumo mundial, durante os dois anos de instabilidade no Médio Oriente, a principal região produtora de petróleo e gás.
    "Todos, em todos os lugares do Mundo, foram capazes de obter a energia que queriam para as suas economias", realçou.
    Durante o seu discurso, e na sessão de perguntas e respostas que se seguiu, Tillerson abordou, entre outras, a questão das alterações climáticas.
    Tillerson, ao contrário do seu antecessor Lee Raymond, reconheceu que a temperatura está a aumentar, dando por adquirido que este aumento vai ter consequências.
    Porém, questionou a capacidade dos modelos climáticos predizerem a dimensão do impacto.
    Considerou também que as pessoas serão capazes de se adaptarem à subida do nível das águas do mar e às alterações climáticas, que podem forçar mudanças na agricultura.
    "Passámos a nossa inteira existência a adaptar-nos. Vamos adaptar-nos", disse, entendendo que "este é um problema de engenharia e que vai haver uma solução de engenharia".
    Andrew Weaver, que dirige a análise e a modelação climática na Universidade canadiana de Victoria, discordou da caracterização dos modelos feita por Tillerson.
    Argumentou que a modelação permite identificar em muito o tipo de alterações climáticas que são prováveis e que, acentuou, a adaptação a estas mudanças será muito mais difícil e perturbadora do que Tillerson admitiu.
    Outro interveniente, Steve Coll, autor do livro recentemente publicado "Private Empire: ExxonMobil and American Power" [Império Privado: ExxonMobil e o Poder Americano], manifestou-se surpreendido por a ExxonMobil falar em adaptação às alterações climáticas, quando ainda há tempo para procurar evitar as suas piores consequências.
    "Mudar cidades inteiras pode ser muito dispendioso", ilustrou.


    Comentário:
    Serve este discurso para demonstrar o poder da industria petrolifera e a preocupação destes com o seu negócio milionário. As pessoas não são ignorantes, as pessoas respiram o ar deste planeta e não gostam do seu cheiro, as pessoas banham-se nos diversos mares e oceanos e não gostam do seu cheiro e cor, as pessoas ingerem alimentos cuja origem e sabor desconfiam... O planeta está doente e é urgente a mudança. Uma economia baseada no petróleo é coisa de dinossauros como este senhor.
    Por mais dispendiosa que seja a mudança que o planeta precisa, a longo prazo, será uma mudança favorável a toda e qualquer economia e a todo o ser vivo que habita este planeta.
    O mundo vive neste momento uma grande crise económica, crise provocada por economias baseadas na industria petrolifera, modelo económico este absoleto e prejudicial em todos os aspectos.
    A solução!? Energias limpas.. A descontaminação dos solos, águas e ar do planeta são imperativas... só assim poderemos ambicionar uma qualidade de vida superior.

    terça-feira, 26 de junho de 2012

    REN. Arnaut nomeado para empresa que é cliente do seu escritório | iOnline

    REN. Arnaut nomeado para empresa que é cliente do seu escritório | iOnline

    Por Carlos Diogo Santos, publicado em 26 Jun 2012
     
    Sociedade de advogados de que Arnaut é sócio assumiu que teve intervenção privilegiada na legislação do sector energético.
    • José luis Arnault
      José Luís Arnaut
      foto:Eduardo Martins

    Facebook está a impor o seu próprio email aos utilizadores - Tecnologia - PUBLICO.PT

    Facebook está a impor o seu próprio email aos utilizadores - Tecnologia - PUBLICO.PT

    O Facebook removeu os endereços de correio electrónico (emails) dos seus utilizadores nas informações de contacto dos respectivos perfis e substituiu-os por emails do Facebook sem qualquer aviso. Trata-se de mais uma manobra ao estilo “dispara primeiro, pergunta depois” que já valeu muitas críticas ao Facebook no passado.


    O alerta foi dado pela revista Forbes, depois de ter notado que os endereços electrónicos tinham sido substituídos por novos emails do Facebook, aproveitando o radical do email já disponibilizado pelos utilizadores.

    Argumenta-se que esta acção global do Facebook tem a intenção de relançar o seu serviço de email criado em 2010 e apelidado de “assassino do Gmail” mas que, de lá para cá, não tem feito grande mossa ao serviço de correio electrónico do Google.

    Caso esteja de acordo com esta mudança e queira deixar estar as coisas como elas foram decididas pelo Facebook, então de cada vez que alguém lhe enviar um email para um endereço @facebook, essa mensagem irá aparecer-lhe no mesmo sítio em que agora lhe aparecem as mensagens pessoais (canto superior esquerdo do seu perfil).

    Depois de estas alterações terem sido conhecidas, um porta-voz do Facebook veio confirmar estas mudanças (que aparentemente já tiveram início em Abril), mas sublinha que a rede social também dá a possibilidade aos seus utilizadores de voltarem às definições originais.

    “Desde o lançamento da nova timeline que as pessoas têm a possibilidade de controlar que mensagens querem mostrar ou esconder nos seus próprios murais, e agora estamos a estender isso a outras informações que elas disponibilizam, começando pelo email do Facebook”, indicou o porta-voz Andrew Noyes à revista “Forbes”.

    Esta tendência para obrigar os seus utilizadores a fazerem opt out das mudanças que a rede social vai introduzindo já valeu ao Facebook muitas críticas no passado. A rede social viu-se envolvida numa série de polémicas relacionadas com a privacidade dos seus utilizadores. Em Agosto de 2010, por exemplo, o Facebook lançou um novo serviço de geolocalização chamado Places, que necessitava que os utilizadores o desactivassem se não quiserem que os outros contactos o conseguissem localizar.

    Precisamente por causa deste tipo de polémicas, em Novembro do ano passado o Facebook chegou a acordo com o regulador norte-americano - a Comissão Federal do Comércio - e ficou então decidido que a rede social teria de passar a pedir a aprovação dos membros da rede antes de levar a cabo qualquer mudança nas definições de privacidade.

    Como eliminar o email facebook

    Caso queira repor o email pessoal ou de trabalho pré-existente na sua “Informação de Contacto”, eis o que tem de fazer:
    1 - Aceda ao seu perfil de Facebook
    2 - Escolha, do lado esquerdo, a opção “Informação”
    3 - Faça scroll down até chegar ao último item - “Informação de Contacto”
    4 - Carregue em “Editar”
    5 - Logo na primeira secção, dos e-mails, irá reparar que conta agora com o seu endereço de e-mail pré-existente e o seu endereço de e-mail do Facebook. Escolha a opção “Mostrado no Perfil” para o seu e-mail pré-existente e “Ocultado do Perfil” para o seu novo e-mail Facebook (zona do quadrado vermelho da imagem que acompanha esta notícia).
    6 - Carregue em “Guardar Alterações” no final da página

    segunda-feira, 25 de junho de 2012

    Israel expulsa imigrantes negros num crescendo de linguagem racista - Mundo - PUBLICO.PT

    Israel expulsa imigrantes negros num crescendo de linguagem racista - Mundo - PUBLICO.PT

    A expulsão de imigrantes sudaneses ilegais, descritos por políticos como "um cancro", chocou Erika Davis, uma negra americana convertida ao judaísmo. "Será que os judeus se esqueceram do seu passado?"


    No mesmo dia em que os primeiros 120 imigrantes ilegais eram repatriados de Israel para Juba, capital do Sudão do Sul, Erika Davis - uma "orgulhosa judia, negra e lésbica" de Brooklyn (Nova Iorque) - questionava se estes africanos teriam o mesmo destino "se fossem brancos".

    Mais do que a expulsão, iniciada faz hoje uma semana, o que mais escandalizou Erika, membro de uma organização não-governamental nos Estados Unidos, foi alguns responsáveis políticos israelitas, incluindo o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, terem insultado os imigrantes como "um cancro no nosso corpo", "uma praga nacional", "uma ameaça, por serem muçulmanos - a doença mais terrível que há no mundo", "um vírus que pode explodir a qualquer momento".

    Das cerca de 60 mil pessoas que pediram asilo em Israel, menos de 1000 são oriundas do Sudão do Sul, país recém-nascido após a divisão do Sudão entre o Norte, árabe-muçulmano, e o Sul, cristão e animista, referem grupos de apoio como a Hotline for Migrant Workers. A maioria dos que atravessaram a península egípcia do Sinai em busca de segurança - homens, mulheres e crianças - provêm da Eritreia ou de zonas do Sudão como o Darfur, onde as suas vidas correm perigo se voltarem às suas casas.

    Depois de vários dos indesejados terem sido vítimas de ataques em Telavive - casas queimadas, espancamentos e outras agressões - uma sondagem conduzida pelo Israel Democracy Institute indicou que 53% dos israelitas se identificam com as declarações dos seus políticos. Após a primeira deportação, o ministro do Interior, Eli Yshai - filho de judeus mizrahi (originários do Médio Oriente, do Magrebe ao Irão) que emigraram da Tunísia -, anunciou que as detenções de ilegais, 300 até agora, "são apenas o começo".

    "Será que em 60 anos de existência, o moderno Israel se esqueceu da sua História de perseguição, de guetos, campos de extermínio e refugiados?", revolta-se Erika Davis, autora do blogue black, gay and jewish, falando com o PÚBLICO, por telefone. "É chocante! Estamos sempre a repetir que não devemos esquecer-nos, mas parece que agora Israel vive em estado de amnésia total."

    Filha de dois protestantes, mãe baptista e pai metodista, educada durante 12 anos numa escola católica, Erika Davis converteu-se ao judaísmo há um ano, numa sinagoga da congregação da Reforma (mais progressista do que a Ortodoxa). Antes, ironiza, foi uma "hippie pagã, uma aspirante a budista e uma ateia desleixada". Começou a distanciar-se do cristianismo quando tinha 21 anos (hoje tem 32), porque os seus pastores, ao contrário do seu rabi, lhe respondiam que "ia para o inferno se duvidasse que Deus criou o mundo em sete dias" ou questionasse outros dogmas.

    "A religião judaica não é racista", frisa Erika. "As pessoas é que estragam tudo. Sempre houve judeus negros, com diferentes tradições, línguas e culturas - e isso é uma das belezas do judaísmo. Não é maravilhoso que os judeus etíopes tivessem preservado a sua fé até hoje? A realidade é que, em Israel e na América - sobretudo aqui devido à nossa história de segregação racial e escravatura -, prevalece a imagem do judeu branco e askhenazi [de origem europeia]. Pele branca é igual a privilégio branco."

    "Se eu perguntar aos meus amigos negros judeus, de nascimento ou convertidos, se os judeus são racistas, todos responderão que sim", lamentou Erika. "Citarão o modo como os árabes são tratados em Israel e a situação dos imigrantes sudaneses ilegais. Lembrar-se-ão de palavras odiosas que ouviram numa sinagoga ou na única yeshiva [escola talmúdica] para negros. A mim já me aconteceu estar num colégio para crianças judias, de 10-11 anos, e ser confundida com uma ama, porque os miúdos não são ensinados a reconhecer a diversidade no judaísmo."

    domingo, 24 de junho de 2012

    Despesa com função pública já caiu 7,2% - Economia - Sol

    Despesa com função pública já caiu 7,2% - Economia - Sol


    A despesa com pessoal do Estado diminuiu 7,2 por cento nos primeiros cinco meses deste ano, uma redução que deverá ser ainda mais acentuada quando se sentir o efeito da suspensão dos subsídios férias e Natal. Estes dados constam do boletim de execução orçamental hoje divulgado pela Direcção-geral do Orçamento (DGO). A redução de 7,2 por cento aponta para uma tendência crescente relativamente aos meses anteriores do ano - que deverá reforçar-se na parte final do ano.
    A poupança nos gastos com o pessoal do Estado deverá aumentar, porque o corte no subsídio de férias só se reflectirá nas contas a partir de Junho, e no de Natal a partir de Dezembro.
    A quebra de 7,2 por cento nos gastos com pessoal equivale a uma redução de 272 milhões de euros.
    Tal como com as remunerações da Função Pública, também o gasto com pensões da Segurança Social (que cresceu 4,2 por cento nos primeiros cinco meses de 2012) deverá atenuar-se no resto do ano devido ao impacto da suspensão dos subsídios.
    Estas contas são apresentadas em contabilidade pública (óptica de caixa). Os números do défice considerados por Bruxelas para o procedimento de défices excessivos são calculados em contabilidade nacional (óptica de compromissos).

    Lusa/SOL

    terça-feira, 19 de junho de 2012

    Um berlinde azul no espaço - Ciência - DN

    Um berlinde azul no espaço - Ciência - DN

    A Terra vista do espaço
    A Terra vista do espaço Fotografia © NASA

    Esta é a mais recente imagem de uma série a que a agência espacial norte-americana baptizou "blue marble", pois o planeta Terra, visto do espaço, lembra um berlinde azul, dominado pela cor dos oceanos.
    Esta visão belíssima, obtida com centenas de imagens de satélite de alta resolução, mostra o pólo norte do planeta. A fotografia está dominada pelo branco, com manchas verdes e de castanho.


    Imagem de alta resolução da NASA mostra toda a beleza do nosso planeta.

    sexta-feira, 15 de junho de 2012

    Passagem do Nordeste abrirá mais cedo este ano - Ciência - DN

    Passagem do Nordeste abrirá mais cedo este ano - Ciência - DN

    Passagem do Nordeste abrirá mais cedo este ano

    Cientistas estão a detetar gelo demasiado fino do Oceano Ártico
    Cientistas estão a detetar gelo demasiado fino do Oceano Ártico Fotografia © Reuters-NASA

    O degelo do Ártico está a ser particularmente rápido em 2012, avisam cientistas, que esperam a rota do Mar do Norte desobstruída já no início do verão.
    Cientistas alemães que realizaram medições da espessura do gelo numa zona do Oceano Ártico chamada Mar de Laptev afirmam que a Passagem do Nordeste estará livre de obstáculos ainda mais cedo do que aconteceu em anos anteriores. Os estudos realizados por uma equipa do Instituto Alfred Wegener de Investigação Marinha e Polar mostraram espessuras invulgarmente baixas no gelo desta região, conhecida por ser uma 'fábrica de gelo' do Ártico.
    Os voos de helicóptero sobre esta área foram realizados em março e abril, usando sensores que mediam a dimensão do gelo e que foram entretanto comparados com os dados recolhidos por satélite. Os resultados, dizem os cientistas, foram uma surpresa, pois indicam gelo demasiado fino no final do inverno, em comparação com as medições anteriores.
    Esta região funciona num ciclo que envolve os ventos frios com origem na Sibéria, empurrando o gelo para norte, mas formando novo gelo em substituição daquele que é arrastado para zonas ainda mais frias e onde se torna mais espesso. Sem a 'fábrica' a funcionar de forma adequada, o degelo deverá ser muito mais rápido este ano, libertando mais cedo a rota do mar do norte.
    A Passagem do Nordeste permite reduzir as ligações marítimas entre Europa e Ásia em cerca de 5 mil quilómetros, com enormes poupanças no custo do transporte. O obstáculo do gelo impediu a navegação sem quebra-gelos, mas as alterações climáticas permitiram a abertura da rota em Agosto de 2008. Em 2010, passaram 10 navios; em 2011, 33. Este ano, a rota poderá estar aberta ao longo de todo o verão, em vez dos dois meses do ano passado.

    domingo, 3 de junho de 2012

    Secretas: do princípio ao fim


    O chamado "caso das secretas" começa com a nomeação de Jorge Silva Carvalho a diretor do Serviço de Informação Estratégica de Defesa (SIED)... Veja aqui o que sucedeu desde esse dia até hoje.

    Prejuízos das empresas do Estado duplicam no primeiro trimestre - Economia - PUBLICO.PT

    Prejuízos das empresas do Estado duplicam no primeiro trimestre - Economia - PUBLICO.PT


    De acordo com um relatório divulgado pela Direcção-geral do Tesouro e Finanças (DGTF), os prejuízos das empresas públicas praticamente duplicaram no primeiro trimestre de 2012, atingindo 240 milhões de euros. Este valor compara com os 126,7 milhões registados entre Janeiro e Março do ano passado, significando uma subida de 89,4%.

    Se se tiver em conta os resultados da Parpública e da Estradas de Portugal, que não são incluídas no perímetro desta primeira análise, e dos hospitais públicos, as perdas sobem para 316,4 milhões de euros - mais 105% do que os 154 milhões registados um ano antes.

    No que diz respeito ao sector da saúde, o resultado líquido dos primeiros três meses de 2012 foi negativo em 94,9 milhões de euros, decrescendo 0,3%.

    De entre as entidades analisadas, a Metro do Porto foi a que mais prejuízos acumulou, num total de 110,4 milhões de euros. Seguem-se a Metro de Lisboa (77 milhões de euros) e a CP (71,8 milhões de euros).

    O agravamento das contas do Sector Empresarial do Estado é explicado, em grande parte, pela subida nos custos de financiamento, que provocaram uma forte derrapagem nos resultados financeiros. Entre Janeiro e Março deste ano, este indicador atingiu prejuízos de 335,8 milhões de euros, quando se tinha ficado por perdas de 198,6 milhões no mesmo período de 2011.

    Por outro lado, a evolução global das receitas (incluindo todas as empresas e hospitais do Estado) foi negativa, com o volume de negócios a cair 8% para cerca de 1,8 mil milhões de euros. E a redução de custos fixou-se em 4,7%.

    No primeiro trimestre, o endividamento do Sector Empresarial do Estado voltou a aumentar, atingindo 30,6 mil milhões de euros, o que representou uma subida de 4,7%. No que diz respeito exclusivamente às empresas, o acréscimo foi de 0,3% para 22,2 mil milhões.