quarta-feira, 29 de maio de 2013

União Europeia investiga alegada fraude na Tecnoforma | iOnline

União Europeia investiga alegada fraude na Tecnoforma | iOnline




Processo tem origem numa queixa enviada pela eurodeputada Ana Gomes e refere-se ao período em que Passos Coelho era consultor da empresa e Miguel Relvas secretário de Estado da Administração Local
O Gabinete da Luta Anti-fraude da União Europeia (OLAF) abriu uma investigação formal sobre o financiamento da empresa Tecnoforma e da Organização não-governamental CPPC (Centro Português para a Cooperação) com fundos comunitários.
O processo tem origem numa queixa enviada pela eurodeputada Ana Gomes em Dezembro de 2012, resultante das notícias veiculadas na imprensa portuguesa a propósito de alegada má gestão ou fraude na aplicação de fundos  europeus por parte da Tecnoforma, entre 2002 e 2004.
Na altura, Miguel Relvas era o responsável político pelo programa, na qualidade de secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso e Pedro Passos Coelho consultor e administrador da empresa.
Durante o tempo em que o agora primeiro-ministro esteve envolvido na Tecnoforma, a empresa ficou com a maior parte dos contractos celebrados na região Centro, no âmbito do programa Foral.
Em comunicado enviado à imprensa, Ana Gomes diz esperar que com esta investigação as autoridades "averiguem se houve ou não irregularidades sérias, tráfico de influências ou uso fraudulento de dinheiros comunitários".
"Interessa a todos, desde logo aos próprios protagonistas deste caso e ao povo português, saber se o primeiro-ministro e um ex-membro do governo engendraram ou foram instrumentais num esquema de manipulação de fundos europeus para benefício de uma empresa privada em projectos desprovidos ou defraudantes do interesse público", concluiu a eurodeputada.

 

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