terça-feira, 28 de maio de 2013

Qualidade de vida afunda em Portugal - Dinheiro Vivo

Qualidade de vida afunda em Portugal - Dinheiro Vivo

Fala-se em rendimento e Portugal torna a cair na lista da OCDE: 23º em 36 países. O índice de qualidade de vidacontabiliza o fator rendimento não como forma de "comprar felicidade", mas como meio que permite obter melhor qualidade de vida e bem estar. Entre os países europeus, só a Grécia, a República Checa, a Eslováquia, a Polónia, a Hungria e a Estónia estão abaixo de Portugal. No topo da lista, os EUA, seguidos da Suiça, do Luxemburgo, da Bélgica e do Canadá.
A pontuação portuguesa reflete o rendimento líquido médio anual de cada família (cerca de 19.366 dólares ou 14.970 euros), que está abaixo da média da OCDE (23.047 dólares ou 17.820 euros). Além disso, é contabilizado o total de riqueza financeira de cada família, que em Portugal está estimado em 28.408 dólares ou 21.960 euros, abaixo da média de 40.516 dólares ou 31.320 euros na OCDE.
O fosso entre "ricos" e "pobres" é também dos maiores nos países da OCDE, o que prejudica a avaliação de Portugal nesta categoria. O rendimento líquido médio dos 20% mais ricos é de 40.277 dólares (31.138 euros) por ano, enquanto que o rendimento líquido médio dos 20% mais pobres é de 7.079 dólares por ano (5.472 euros).

O índice da OCDE pretende contabilizar o que "mais existe na vida além dos números frios do PIB e das estatísticas económicas", baseando-se em onze tópicos que seleccionou como essenciais para as condições e qualidade de vida das populações: habitação, rendimentos, empregos, comunidade, educação, ambiente, participação cívica, saúde, satisfação com a vida, segurança e equilíbrio trabalho-vida.

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