sexta-feira, 27 de junho de 2014

El Hierro será a primeira ilha 100% renovável - Ciência - DN

El Hierro será a primeira ilha 100% renovável - Ciência - DN



El Hierro será a primeira ilha 100% renovável



Há uma ilha, no arquipélago das Canárias, Espanhas, que deu o primeiro passo para se tornar independente dos combustíveis fósseis. Em poucos anos, El Hierro será a primeira ilha 100% renovável.


Quando a central 'arrancar', cinco grandes turbinas eólicas fornecerão eletricidade para as casas e empresas na mais pequena e mais ocidental ilha do arquipélago das Canárias, em Espanha. O objetivo final do projeto é que o consumo da ilha seja inteiramente coberto por energia proveniente de fontes renováveis.
O sistema é constituído por dois tanques de água, um parque eólico, uma central hidroelétrica, uma estação de bombeamento e uma central de motores 'diesel'. O parque eólico é capaz de fornecer energia diretamente à rede e ao mesmo tempo alimentar um grupo de bombeamento de água num reservatório superior como sistema de armazenamento de energia. A central hidroelétrica, por sua vez, usa a energia potencial armazenada, garantindo o fornecimento de energia e a estabilidade da rede, conforme é explicado no site do projeto.
Inicialmente, prevê-se que a energia proveniente da central cobrirá 10% das necessidades, mas o objetivo é que até ao final do ano se atinjam os 70/80%. A Central Hidroeólica de El Hierro, uma vez totalmente operacional, salvará El Hierro do impacto de um consumo anual de 6.000 toneladas de diesel, ou seja, o equivalente entre 40 e 43 mil barris de petróleo por ano. As emissões de dióxido de carbono serão também reduzidas em cerca de 18.700 toneladas por ano. A ilha tem uma área de 268 mil metros quadrados e onze mil habitantes.
No entanto, e porque é este um projeto pioneiro (por isso, ainda pouco testado), para garantir o abastecimento em caso de qualquer eventualidade, sejam avarias da nova central ou situações em que o vento e a água não são suficientes para transmitir a energia necessária, a hipótese da utilização de petróleo continuará a existir. O uso de energia renovável tem grandes benefícios económicos, sociais e ambientais, mas tem a desvantagem de afetar a estabilidade do sistema elétrico, especialmente quando existem dificuldades em obter energia necessária.
A construção do complexo teve início em 2009 e envolveu cerca de 200 pessoas, incluindo biólogos e engenheiros. Na inauguração estarão presentes o Subsecretário da Indústria e Energia, Enrique Hernandez Bento, o Presidente das Canárias, Paulino Rivero, entre outros.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Fisco quer fiscalizar consumos com faturas com NIF - Economia - DN

Fisco quer fiscalizar consumos com faturas com NIF - Economia - DN



A administração fiscal incentiva números de contribuinte nas faturas para aceder aos perfis de consumo e fiscalizar as despesas face ao rendimento declarado, denunciou hoje o conselheiro científico da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributaria e Aduaneira, Vasco Guimarães.
"O que a Autoridade Tributária pretende é mais um instrumento de fiscalização do consumo face ao rendimento declarado", afirmou o conselheiro no seminário "A economia não registada e a criminalidade organizada" promovido hoje, em Lisboa, pelo SMMP - Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
À margem do encontro, Vasco Guimarães lembrou que ter consumos (cujas faturas são registadas no portal das Finanças) mais elevados que os rendimentos declarados constitui indício de fraude e pode merecer a abertura de uma investigação pelo Fisco: "Se o meu consumo excede o meu rendimento, tenho um problema técnico em termos tributários".
O montante de faturas declaradas pelas entidades que as emitem é muito superior àquele das faturas identificadas com número fiscal, razão porque o conselheiro explica que o que está em causa não é a obtenção de receita fiscal, pois se declarou já pagou o imposto.
"Há dois objetivos que o Fisco tem: um educacional, de as pessoas criarem o hábito de se identificarem no ato de consumo, e um de gestão do sistema, de a Autoridade Tributária passar a ter acesso ao perfil de consumo do contribuinte", defendeu.
O diretor do Observatório de Economia e Gestão de Fraude, Carlos Pimenta, considerou "ter pouco efeito" a fatura da sorte, que habilita a um prémio do fisco os contribuintes que inscrevem o número fiscal nas faturas, e defendeu: "Mau é quando o reforço da cidadania se faz por sorteios.".
Já o presidente do Tribunal de Contas, Oliveira Martins, considerou "fundamental" o papel do contribuinte para prevenir a corrupção: "Se não tivermos a denúncia dos cidadãos, não chegaremos às provas necessárias para contrariar esses fenómenos. Sem a contribuição ativa dos contribuintes não haverá melhorias".
Oliveira Martins lembrou que a economia não registada aumentou nos últimos anos seis pontos percentuais, para cerca de 26%, o que considerou "preocupante".

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O que é preciso para ser contratado pela Google - Dinheiro Vivo

O que é preciso para ser contratado pela Google - Dinheiro Vivo



Esqueça as médias do curso. Para ser contratado pela Google há outros critérios a ter em consideração, diz Laszlo Bock, vice-presidente sénior de Recursos Humanos da tecnológica.
Para Laszlo Bock, que comanda as contratações numa das empresas mais inovadoras do mundo, a "proporção de pessoas sem qualquer formação universitária na Google tem aumentado ao longo do tempo", sendo atualmente de 14% em muitas equipas.

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E as 10 empresas mais inovadoras de 2014 são... 
O jornal  The New York Times quis saber quais os critérios que mais importam quando a Google contrata e ficou a saber que Laszlo Bock defende que as "boas notas não fazem mal a ninguém". E adiantou: "Muitos postos exigem matemática, habilitações em computação e codificação. Por isso, se as boas notas refletem verdadeiramente as habilitações nessas áreas, isso será sempre uma vantagem."
A Google, no entanto, está de olho em muito mais: em cinco atributos, pelo menos. No caso de se tratar de uma função técnica, é, obviamente, avaliada a capacidade de codificação, e cerca de metade dos postos de trabalho na empresa são, de facto, técnicas.
Mas para cada função, a Google valoriza a capacidade cognitiva geral, a capacidade de aprendizagem e não apenas o QI (Quociente de Inteligência). Ou seja, a capacidade de processar informação em tempo real e de juntar diferentes pedaços de informação.
segundo atributo é a liderança emergente em oposição à liderança tradicional. "O que importa é, quando confrontados com um problema, o profissional intervenha, de uma maneira ou de outra, no momento oportuno."
Em terceiro e quarto lugares estão a humildade e o sentido de propriedade. Estes dois critérios são essenciais para avançar e resolver qualquer problema. Quanto à humildade, que tem de ser intelectual, esta serve para voltar atrás e adotar as melhores ideias dos outros. "Sem humildade, qualquer pessoa é incapaz de aprender", justifica Laszlo Bock. "As pessoas brilhantes raramente experimentam o falhanço, pelo que nunca aprendem a lidar com essas falhas", explica.
Finalmente, em quinto lugar, está a perícia. Ela importa, mas não é decisiva.   "Se você contratar alguém com elevada capacidade cognitiva, naturalmente curioso, disposto a aprender e com habilidades de liderança emergente para os Recursos Humanos ou Finanças, onde não têm conhecimento do conteúdo, estas especializações perdem importância", diz Laszlo Bock.


Em suma, segundo a abordagem de Bock, o talento pode revelar-se ou ser construído de tantas formas não tradicionais, que , atualmente, a contratação de funcionários tem de ser um processo ativo para todos, que vai muito além do nome das universidades e das notas académicas.

CGD cobra comissões nas transferências pela Internet - Economia - DN

CGD cobra comissões nas transferências pela Internet - Economia - DN



A CGD passou a cobrar comissões nas transferências 'online' inferiores a 100 mil euros para outros bancos em Portugal, juntando-se ao BCP e ao Santander, enquanto BPI e BES continuam a isentar os clientes deste encargo.
O custo de 0,52 euros - 50 cêntimos de comissão e dois cêntimos de imposto do selo - introduzido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) aplica-se quando um cliente faz pela Internet uma transferência nacional para uma conta de outro banco, o que até recentemente era gratuito.
O preçário do banco público já indica a cobrança da comissão desde 01 de janeiro. No entanto, apesar da entrada em vigor nessa data, só nos últimos dias a CGD começou de facto a cobrar estes 0,52 euros aos clientes, independentemente do valor envolvido na transferência.
"Entrou em vigor a 01 de janeiro, mas a efetivação da cobrança começou a 19 de fevereiro", disse à Lusa fonte oficial da CGD.
A Caixa junta-se, assim, ao BCP e ao Santander Totta na cobrança de comissões em transferências de montantes inferiores a 100 mil euros, mesmo nas operações nacionais feitas nas páginas dos bancos na internet ['homebanking'], sem intervenção de operador.
Segundo os preçários dos principais bancos a operar em Portugal, o BCP cobra um euro nas transferências interbancárias até mil euros, aumentando o encargo consoante o montante transferido, que atinge o máximo de 19,50 euros a partir de 100 mil euros. Já no Santander Totta são cobrados 1,25 euros em transferências inferiores a 100 mil euros, não especificando o banco no seu preçário comissões para valores superiores.
Por sua vez, o BES isenta de comissão todas as transferências independentemente do valor, desde que efetuadas pelo 'homebanking', enquanto o BPI não cobra comissão nas transferências feitas pela Internet até 100 mil euros, sendo que a partir desse valor aplica 15 euros.
Já as transferências feitas através das caixas Multibanco estão isentas em todas as instituições financeiras.
O aumento e a criação de comissões pelos bancos têm sido usados como uma forma de contornar a queda do negócio bancário. No final do ano passado, vários analistas do setor consideraram à Lusa que os bancos podiam voltar aos lucros este ano e apontaram como um dos fatores precisamente o aumento das receitas geradas pelo comissionamento.
Segundo as apresentações de resultados dos bancos, em 2013, as comissões líquidas geraram ao grupo CGD 522,043 milhões de euros, menos 3,8% do que no ano anterior, enquanto no BCP esta receita aumentou 1,2% para 663 milhões de euros.
Já o BPI registou comissões e outros proveitos (líquidos) de 310,3 milhões de euros no ano passado, mais 6,6% do que em 2012, e o BES ganhou 693,4 milhões de euros em comissões nos serviços a clientes, menos 16,3%.
Por fim, o Santander Totta teve uma queda de 1,2% nas comissões líquidas e outros resultados da atividade bancária para 307,9 milhões de euros.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Criança de 3 anos comparada a Einstein - Globo - DN

Criança de 3 anos comparada a Einstein - Globo - DN



Alexis Martin, o génio de 3 anos
Alexis Martin, o génio de 3 anosFotografia © ABC News
Menina de três anos, oriunda do estado norte-americano do Arizona, possui um Q.I. (Quociente de Inteligência) equiparado ao de Einstein. É mais inteligente que 99,9% da população mundial, relatam os media dos EUA.
Alexis Martin, de apenas três anos, natural de Queen Creek, no Arizona, é uma das pessoas mais novas de sempre a ser aceite pela Mensa Internacional, uma sociedade exclusiva para quem tem um Q.I. superior a 140.
A menina não é só mais inteligente do que os seus próprios pais: é mais inteligente do que 99,9% das pessoas no mundo. O Q.I. de uma pessoa dita normal é de 100 e os médicos que testaram Alexis afirmaram não ter conseguido calcular o valor exato do seu Q.I., sabendo apenas que é superior a 160.
Antes dos 18 meses recitava os contos de 20 páginas que os pais lhe liam na noite anterior antes de ir dormir. Mas não os recitava apenas: recitava-os palavra por palavra.
Começou a ler com dois anos de idade e atualmente o seu nível de leitura está equiparado ao 5º ano. Aprendeu espanhol sozinha com o seu iPad e a mãe afirmou, numa entrevista ao canal ABC15, que a menina "consegue ler, traduzir e até corrigir-nos".
Os médicos que testaram Alexis dizem que não é aconselhável que frequente o ensino normal, uma vez que tem que ter acompanhamento especial e interagir com crianças como ela.
A menina já é um dos génios mais novos do mundo e o seu Q.I. é semelhante ao de Copernicus, Einstein e Bill Gates.

Os smartphones, tablets e gadgets para 2014 - Dinheiro Vivo

Os smartphones, tablets e gadgets para 2014 - Dinheiro Vivo



É aqui que vão ser lançados, a partir de amanhã, quase todos os smartphones e tablets que vai querer comprar este ano. O Mobile World Congress de Barcelona é a maior feira mundial de mobilidade e tem presentes todos os pesos-pesados do mercado, desde a Samsung e LG à HTC e até Nokia - que em breve será integrada na Microsoft. 
Da Nokia vem, precisamente, uma das surpresas: espera-se que a empresa lance o seu primeiro smartphone com Android, uma inflexão na estratégia dos últimos três anos, desde que decidiu focar-se no Windows Phone. Este lançamento, marcado para as 8h30 locais de segunda-feira, será bastante interessante no contexto da aquisição da divisão de telemóveis pela Microsoft (que ainda não foi concluída). É certo, porém, que a Microsoft pretende manter a Nokia como unidade independente, para não melindrar as outras fabricantes de telemóveis que também usam a sua plataforma Windows Phone.
Mas a estrela de Barcelona será, provavelmente, o colosso do mercado: a Samsung marcou para as oito da noite a conferência Unpacked, o que indicia que irá revelar o Galaxy S5. O sucessor do topo de gama da marca sul-coreana está rodeado de rumores, sendo o mais forte que terá um leitor de impressões digitais no botão principal (leu bem: igual ao iPhone 5S) e arquitetura 64 bits (igualmente uma novidade introduzida no iPhone 5S). 
Da Samsung também se espera a sequela do relógio inteligente Galaxy Gear, que poderá correr o seu sistema operativo próprio Tizen e não Android, além de vários outros telemóveis de gama mais baixa - precisamente o segredo da hegemonia da marca. A Samsung tem um modelo para todos os gostos e orçamentos, e dominar o Mobile World Congress não é opcional, é obrigatório. Até porque a arqui-rival Apple, como sempre, é a ausência mais notada. 
Quem faz este ano uma presença inesperada é o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg. É dele a keynote mais esperada da semana, às 18h00 locais (e talvez o motivo pelo qual a conferência da Samsung começa tão tarde). Depois de anos a rejeitar a especulação de que a rede social estaria a preparar o seu próprio telemóvel, Zuckerberg vem a Barcelona falar do alargamento do acesso à internet nos países em desenvolvimento - questão em que os aparelhos móveis são fundamentais. Embora não se espere que o CEO fale especificamente do Facebook, a aquisição surpreendente da aplicação de mensagens gratuitas WhatsApp, pela soma astronómica de 14 mil milhões de euros, aguçou o interesse pela estratégia móvel da empresa. 
Outras novidades de destaque virão também da Sony, que marcou conferência para a mesma hora da Nokia, segunda-feira de manhã, da Huawei, LG e Asus, entre outras. Prevê-se que este ano seja marcado mais pelos smartphones Android de muito baixo custo e menos pelos ecrãs de grandes dimensões, tendência que teve o seu pico em 2013 e começa agora a abrandar.
Uma das presenças mais marcantes no evento é a da Mozilla com o sistema operativo Firefox OS, que quer exatamente conquistar terreno nos smartphones de muito baixo custo. Este sistema já está a ser comercializado em Espanha, mas ainda não chegou a Portugal (sendo que a TMN era listada, no ano passado, como uma das empresas apoiantes da iniciativa). 


As empresas portuguesas apostaram em força na edição deste ano,quase duplicando a presença em Barcelona.

Mau tempo empurra renováveis para recorde em Janeiro - PUBLICO.PT

Electricidade produzida por barragens e parques eólicos poderia garantir 91% do consumo nacional.
Barragens cheias produziram 44% da electricidade em Janeiro RAQUEL ESPERANÇA

As barragens e parques eólicos em Portugal produziram em Janeiro electricidade que seria suficiente para assegurar 91% do consumo nacional. Se parte desta energia não tivesse sido exportada, na prática nove em cada dez lâmpadas acesas numa casa poderiam ter sido alimentadas sobretudo pelos parques eólicos e barragens do país.
“São números brutais”, diz o presidente da Associação de Energias Renováveis (Apren), António Sá da Costa. “E o mês de Fevereiro vai pelo mesmo caminho”, completa.
Os números avançados pela Apren, com base na estatística mensal das Redes Energéticas Nacionais (REN), representam apenas uma imagem do potencial das fontes renováveis no país. Em números reais, 78% da produção nacional de electricidade são de origem renovável. Cerca de 14% de toda a electricidade produzida foram exportados.
A maior fatia da produção em Janeiro cabe às barragens, que estão a abarrotar com as chuvas deste Inverno. Das 57 albufeiras monitorizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente, 35 estão acima dos 80% da sua capacidade de armazenamento. Quase todas as bacias hidrográficas do país estão com mais água do que a média dos últimos 30 anos para Janeiro.
Com isso, as grandes hidroeléctricas produziram 44% da electricidade do mês passado. As mini-hídricas completaram a produção com mais 4%.
A seguir vêm os parques eólicos, que foram responsáveis por 30% da produção eléctrica. “Foi o mês de Janeiro de maior produção eólica de sempre”, afirma António Sá da Costa.
A queima de resíduos, de biomassa e de biogás contribuiu com mais 4% para a produção de electricidade e os painéis solares fotovoltaicos com uma pequena fatia — 0,4%.
A influência da meteorologia tem sido determinante. Em 2012, ano de um Inverno mais seco, apenas 36% da electricidade produzida em Janeiro veio de fontes renováveis.
Portugal está, agora, a passar por semanas extremamente húmidas. Depois de um Novembro seco e de um Dezembro próximo da média, Janeiro foi um mês de chuvas em grande parte do país. As barragens encheram-se e têm sido feitas descargas controladas, de modo a manter alguma reserva para “encaixar” picos de cheias.
Ainda assim, alguns efeitos têm sido sentidos. Na manhã desta quarta-feira, havia 50 estradas e caminhos cortados em todo o país devido ao mau tempo. Reguengo do Alviela, como sempre ocorre mal sobem as águas do Tejo, ficou isolada na terça-feira. Na Régua, o cais fluvial foi inundado pelas águas do Douro. E na região Oeste, os agricultores começam a fazer contas aos prejuízos do alagamento dos campos de hortícolas.
A situação actual não chega a ser excepcional. “De três em três anos temos valores como os de agora”, afirma Rui Rodrigues, director do Departamento de Monitorização e Sistemas de Informação do Domínio Hídrico. “São variações próprias do clima mediterrânico”, completa.
O reverso da medalha é o empurrão que as condições do tempo estão a dar às renováveis. O presidente da Apren acredita, porém, que a meteorologia não diz tudo e afirma que o resultado do mês passado — que se soma ao de 2013, com quase 60% de electricidade com origem em fonte renovável em todo o ano — mostra que as renováveis são uma fonte fiável de abastecimento.
Sá da Costa refere-se em particular aos críticos, que argumentam que muita dependência das renováveis — em particular dos parques eólicos — pode representar um risco, dada a variabilidade da produção em função das condições naturais. “Nada disto é verdade”, afirma.


Site segue a desflorestação no mundo - Ciência - DN

Site segue a desflorestação no mundo - Ciência - DN



A rosa vê-se as zonas de desflorestação
A rosa vê-se as zonas de desflorestação
Nova ferramenta permite seguir em tempo quase real a desflorestação em todo o mundo e poderá ajudar no combate ao corte ilegal de árvores.
Global Forest Watch lançou a ferramenta no seu site com o apoio da Google, de outras empresas e de ativistas. Com recurso aos mapas da Google, a Universidade de Maryland criou algoritmos que permitem a partir de agora seguir de perto transformações significativas nas áreas florestais. A esperança é que com o recurso a esta ferramenta seja possível avisar as autoridades e/ou ativistas dos países onde se verifique o corte de árvores de forma indiscriminada.
Dados recolhidos pela Google e para Universidade de Maryland demonstram, segundo a BBC, que entre 2000 e 2012 o mundo perdeu 230 milhões de hectares de árvores. Segundo alguns ativistas, cada ano é cortado o equivalente a 50 campos de futebol de árvores.
Esta tecnologia vai mais longe, pois será possível tanto aos ativistas como as comunidades locais acederem a imagens das florestas mais vulneráveis.

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