terça-feira, 29 de setembro de 2015

Cientistas da NASA anunciam descoberta de água salgada a escorrer em Marte - Publico.pt



Estrias escuras descobertas na superfície de Marte em 2011 são o resultado de água salgada que escorre ciclicamente em certas regiões do planeta vermelho, mostra estudo publicado na revista Nature Geoscience.
Uma equipa de cientistas descobriu a existência actual de água salgada que escorre sazonalmente na superfície do planeta vermelho, mostra um artigo publicado nesta segunda-feira na revista Nature Geoscience. Esta conclusão é o resultado de análises de estrias escuras descobertas em 2011, que surgem e desaparecem todos os anos, e tem implicações para a procura de vida em Marte.
Desde este domingo que a imprensa internacional andava a especular sobre uma conferência de imprensa que a NASA marcou para a tarde desta segunda-feira onde ia revelar “o fim de um mistério” sobre Marte. A conferência, que começou atrasada e com problemas técnicos, teve por base a informação do artigo.
“As nossas descobertas apoiam fortemente a hipótese de que as linhas que aparecem periodicamente em encostas [em inglês, recurring slope lineae] se formam devido à actividade contemporânea de água em Marte”, lê-se logo no resumo do artigo assinado por vário autores, entre os quais Alfred McEwen, investigador principal da Experiência Científica de Imagens de Alta Resolução, um aparelho que pertence à Mars Reconnaissance Orbiter — a sonda da NASA que está a orbitar Marte desde 2006.
Nesta segunda-feira de manhã, antes da conferência de imprensa, a CNN já tinha concluído qual era a descoberta, triangulando informação. No painel de pessoas que estava na conferência de imprensa, incluíam-se Alfred McEwen e os investigadores Lujendra Ojha, do Instituto de Tecnologia de Georgia, em Atlanta, e Mary Beth Wilhelm, do Centro de Investigação Ames da NASA, na Califórnia, que também assinam o novo artigo.
Depois, a CNN foi, de alguma forma, parar ao site do Congresso de Ciências Planetárias de 2015, que começou neste domingo e termina a 2 de Outubro, em Nantes, França. No site, onde se tem acesso aos resumos das conferências que vão ser dadas, é possível encontrar um trabalho daqueles três investigadores que será apresentado na sexta-feira, mas que é um resumo do artigo da Nature Geoscience.
A conferência de imprensa da NASA mostrou que a antecipação feita pela CNN estava correcta. “A água que escorre em Marte é muito, muito mais salgada do que a dos oceanos da Terra”, disse Alfred McEwen, durante a conferência da NASA em Washington. O investigador estava a falar a partir de Nantes, e explicou ainda que bastaria um leito de água com dez milímetros de altura para se conseguir obter os resultados a partir da sonda.
Ainda há muitas questões por explicar sobre este fenómeno. Em 2011, as imagens tiradas pela Mars Reconnaissance Orbiter mostravam a existência de estranhas estrias escuras em certas encostas íngremes de Marte, que surgiam no final da Primavera e se prolongavam até ao Verão, todos os anos. Na altura, Alfred McEwen, que liderava o estudo, dizia que, “para já, a melhor explicação para estas observações é uma corrente de água salgada”.
Apesar de existir gelo no Pólo Norte de Marte, é surpreendente pensar-se na existência de água líquida num planeta que tem uma temperatura média de 63 graus negativos e uma atmosfera finíssima. Devido à atmosfera rarefeita, um copo de água pura em Marte passaria para o estado gasoso mal a temperatura atingisse os dez graus positivos — na Terra é preciso atingir-se os 100 graus para a ebulição.
Mas quando há sais dissolvidos na água, as temperaturas a que se dão as mudanças de fase alteram-se. Os cientistas calculam que, com certas substâncias, a água congelada funde-se aos 70 graus negativos e entra em ebulição aos 24 graus. Neste contexto, a existência da água líquida naquele planeta deixa de parecer tão estranha.
No entanto, até agora aquela hipótese não passava de uma especulação. A equipa foi, por isso, testá-la usando um outro aparelho existente na sonda, um potente espectrómetro de imagem. Este aparelho usa a luz reflectida na superfície marciana para identificar substâncias existentes no solo. Consoante a composição do solo, há luz de certos comprimentos de onda que é absorvida, enquanto a luz de outros comprimentos de onda é reflectida e atinge o espectrómetro.
Desta forma, o espectrómetro obtém uma assinatura que revela a composição do solo. Assim, os cientistas apontaram o aparelho para locais onde havia uma área com estrias escuras suficientemente grande para o aparelho poder analisar. O espectrómetro obteve assinaturas de luz que indicam a existência de sais hidratados nas estrias escuras. Estas substâncias terão sido precipitadas a partir da água, durante as horas mais quentes dos dias de Verão, e são uma prova da existência de água líquida salgada, defendem os cientistas.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Estudo identifica gás radioactivo e poluentes em creches e escolas - Publico.pt

Investigação em dois distritos do Norte encontra radão a mais em infantários de Bragança, onde não há vigilância obrigatória sobre esta substância cancerígena. Noutras escolas do país, a poluição do ar foi associada a problemas de asma das crianças.
Quantidades surpreendentemente excessivas de radão – um gás radioactivo cancerígeno – foram encontradas em infantários e escolas primárias do distrito de Bragança, segundo um novo estudo sobre a poluição do ar em estabelecimentos de ensino em Portugal.
Ao longo de três anos, investigadores da Universidade do Porto realizaram medições detalhadas da qualidade do ar em 58 salas de 25 creches, jardins de infância e escolas primárias da Área Metropolitana do Porto e do distrito e Bragança. Os resultados – que são apresentados esta quarta-feira – mostram um retrato que, em parte, não é novo: o ar estava mais poluído do que é admissível na maioria dos casos.
Havia partículas finas a mais em 84% das salas avaliadas, segundo os limites sugeridos pela Organização Mundial de Saúde, e em 54%, segundo a legislação nacional. Metade das salas tinha também dióxido de carbono a mais.
O resultado mais inesperado, porém, foi a identificação de níveis elevados de radão nos estabelecimentos do distrito de Bragança. O radão é um gás natural, normalmente associado a solos graníticos. É reconhecido como a segunda causa de cancro do pulmão, depois do tabaco. Os efeitos na saúde dependem do nível de exposição.
O radão está presente em várias zonas do país. Segundo a legislação nacional, é obrigatório realizar análises à sua concentração em grandes edifícios comerciais e de serviços nos distritos de Braga, Vila Real, Porto, Guarda, Viseu e Castelo Branco. Mas em Bragança não.
As análises efectuadas nas creches e escolas primárias, no entanto, revelaram “valores preocupantes”, nas palavras de Sofia Sousa, investigadora principal do projecto Inairchild, liderado pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e envolvendo também a Faculdade de Medicina da mesma instituição e o hospital de São João, no Porto.
Os valores chegam a cerca de 800 becquerels por metro cúbico, duas vezes o limite máximo previsto na legislação nacional e quatro vezes o adoptado em alguns países, como Irlanda, Reino Unido, Espanha e Suécia. Das salas avaliadas no distrito de Bragança, 65% tinham radão a mais. “Pode ter a ver com os materiais de construção”, avalia Sofia Sousa.

Poluição e asma
Em parte, o Inairchild confirma o que outro projecto de investigação, oEnvirh, liderado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Lisboa, já tinha constatado: que há poluição a mais nas creches e infantários. Cerca de 95% das 125 salas de 19 estabelecimentos de Lisboa e do Porto avaliados no Envirh tinham uma qualidade do ar inadequada, segundo osresultados apresentados em 2013.  

Agora, os investigadores deram um passo a mais e procuraram, com inquéritos e exames respiratórios, identificar a ocorrência de asma entre as crianças. O resultado sugere um aumento de 50% na probabilidade de desenvolvimento da doença nas creches e escolas com excesso de partículas no ar.
A responsável do projecto diz que os resultados não são alarmantes e que medidas simples, como melhorar a ventilação, podem resolver os problemas. As próprias instituições foram contactadas, com sugestões sobre o que fazer. Por exemplo, numa situação verificou-se que valores pontualmente elevados de compostos orgânicos voláteis tinham a ver com a utilização de produtos de limpeza a meio do dia. “Esta prática foi alterada”, diz Sofia Sousa.
Noutro caso, sugeriu-se que se aspirassem as salas antes da chegada das crianças, para reduzir o risco de ressuspensão das poeiras. Mas não havia dinheiro para um aspirador.
O estudo revelou ainda que há margem para melhorias na legislação sobre a qualidade do ar, a começar pela forma como é calculado o número admissível de crianças em cada estabelecimento. “Encontrámos em quase todos uma ocupação excessiva”, diz Sofia Sousa.
Os valores não violam o que está previsto na lei portuguesa, mas estão além de valores-guia de normas norte-americanas que levam em conta também a questão da qualidade do ar.
Os resultados são apresentados esta quarta-feira, num seminário na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. “O que vamos fazer é tentar que cheguem aos legisladores e a outras pessoas que possam mudar esse panorama”, afirma Sofia Sousa.

Chegou o outono. E com ele a depressão sazonal. 12 dicas para a combater - Dinheiro Vivo

Chegou o outono. E com ele a depressão sazonal. 12 dicas para a combater - Dinheiro Vivo



Entre 15% e 30% da população será mais sensível às mudanças climáticas, reagindo de forma radical à alternância das estações, estima Susana Matos Duarte, da Oficina da Psicologia, apontando razões: "menor número de horas de luz, que influencia o nosso relógio biológico, interferindo nos ciclos de vigília e de sono, bem como no humor."
A depressão sazonal é muito comum e "caracteriza-se, de modo geral, por um aumento da ansiedade, alterações no sono (aumento da sonolência e sono não reparador), alterações no apetite (tendência para comer mais, levando ao aumento de peso), fadiga constante, hipersensibilidade e alterações de humor", acrescenta. Sintomas que podem acentuar-se no caso das patologias psíquicas.
Mas há que combater tudo isto e, antes de tomar medidas mais radicais como a medicação, aqui ficam 12 opções naturais, inspiradas em várias fontes, entre elas a Oficina da Psicologia e a revista Esmeralda Azul.
1. Andar ao ar livre. É preciso aproveitar, ao máximo, as horas de sol disponíveis. O meio-dia é a melhor altura para aproveitar a luz, mesmo em dias frios e nublados.
2. Dar mais luz à casa e ao trabalho. De cortinas e estores abertos, sente-se perto de uma janela, preferencialmente ao sol.
3. Manter sono regular. Dormir até 8 horas com horário regular é o mais indicado. Aproveite para aumentar a temperatura do quarto.
4. Acordar com o sol. O ideal seria não ter despertador e acordar com a luz do dia a entrar pelo quarto adentro. A luz do dia melhora a qualidade do despertar e a vitalidade ao longo do dia.
5. Manter atividades normais. Não se isolar de amigos e familiares é meio caminho andando para a boa-disposição. Aproveite para fazer voluntariado.
6. Fazer exercício físico. Aconselha-se exercício físico de qualquer natureza por, pelo menos, meia hora por dia, três vezes por semana. Caminhar é um bom exemplo.
7. Alimentação adequada. Segundo o livro "Comer para ser Feliz", de Gill Paul e Karen Sullivan (nutricionista), os alimentos que combatem este problema são: salmão, cavala, amêndoas, ovos, batata-doce, castanha-do-pará, peru, chocolate preto, aveia, morangos, abacate, alfece-romana, banana, laticínios, ananás, ginjas, cevada, alho, lentilhas, sementes de sésamo.
8. Aumentar ingestão de vitaminas. Peça médico de família para o ajudar na definição diária de vitaminas do complexo B e vitamina D. O suplemento chamado 5-HTP é eficaz e rápido no aumento dos níveis de serotonina, o neurotransmissor do bem-estar, que, em níveis baixos, está associado à depressão, alterações do humor, irritabilidade, comportamento obsessivo - compulsivo e distúrbios do sono.
9. Aprender relaxamento e/ou meditação. Comece pela respiração, inspire e expire, pois isso ajuda a alinhar estado físico e mental no momento presente. Oiça música calma. Evite a televisão, rádio e redes sociais antes do pequeno-almoço. Ler também.
10. Acupuntura. Pode ajudar a reequilibrar a chamada "energia vital" por meio da estimulação de pontos específicos do corpo. "Acredita-se que a acupuntura gere respostas no sistema nervoso central que estimulam a produção de serotonina", escreve a Esmeralda Azul.
11. Aprecie o outono e o inverno. Estas estações do ano também têm a sua beleza, apesar do frio, chuva, neve ou enublado. Os odores estão, por vezes, mais intensos e isso é bom.


12. Viajar. Se tiver possibilidade de tempo e dinheiro, faça uma viagem, de preferência, para um local mais quente e com sol.

Portugal tem falta de pessoas nestas 12 profissões - Dinheiro Vivo

Portugal tem falta de pessoas nestas 12 profissões - Dinheiro Vivo



Um questionário realizado, recentemente, junto de 47 empresas, membros do BCSD - Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, identificou as cinco competências mais escassas em Portugal. São elas engenharia tecnológica; comercial, marketing e comunicação de informação; ciências económicas; operações e logística e automatação.
Dentro destas competências, o BCSD apontou, no seu site ificial, os exemplos das profissões que precisam de quadros qualificados.
Engenharia tecnológica
1. Técnicos de Redes.
2. Programadores.
3. Analistas de Sistemas.
Comercial, marketing e comunicação de informação.
4. Técnicos de CRM/ Marketing Relacional.
5. E-commerce.
Ciências económicas
6. Gestores de Risco.
7. Controllers de Gestão.
Operações e logística
8. Técnicos de Operação Logística.
9. Responsáveis de Entreposto Logístico.
Automatação
10. Técnicos de Robótica.
11. Programadores CNC (máquinas robotizadas)
12. Programadores de Automação.


De acordo com o BCSD, entre 2017 e 2020, estima-se que o total das 47 empresas-membro irão criar entre 7.500 e 11.200 postos de trabalho em Portugal.

domingo, 13 de setembro de 2015

Pode o nível do mar subir 60 metros? Cientistas dizem que sim - Ciência - DN

Pode o nível do mar subir 60 metros? Cientistas dizem que sim - Ciência - DN



Pode o nível do mar subir 60 metros? Cientistas dizem que sim
Fotografia © AP photo/British Antarctic Survey, PA
É um aviso. A capa de gelo da Antártida derreteria se se queimassem todas as reservas disponíveis de combustíveis fósseis da Terra. A subida do nível dos oceanos estará entre 50 a 60 metros.
Esta conclusão foi avançada por um estudo publicado hoje pela revista Science Advances.
O documento do Instituto de Postdam para a Investigação do Impacto Climático e da Universidade norte-americana de Stanford assinala que a contribuição da Antártida para o aumento do nível do mar poderia limitar-se a alguns metros, que pode ser gerível, se o aquecimento global não superar os dois graus centígrados.
Superar esse limiar do aquecimento global até 2100 em relação ao período anterior à Revolução Industrial significaria a desestabilização do continente gelado, o que levaria as águas e mudaria o perfil das regiões costeiras de todo o mundo.
Este fenómeno "não aconteceria da noite para o dia, mas é alucinante que as nossas ações de hoje estejam a mudar o planeta Terra como o conhecemos e continuem a fazer-se sentir durante dezenas de milhares de anos", advertiu a cientista Ricarda Winkelmann.
"Se queremos evitar que a Antártida perca todo o gelo, é necessário que mantenhamos o carvão, o petróleo e o gás debaixo de terra", acrescentou a investigadora, que indicou que "o risco no longo prazo aumenta com cada décima de aumento do aquecimento global adicional".
Através do uso de cada vez mais energia fóssil "aumentamos o risco de causar mudanças que não seremos capazes de parar ou reverter no futuro", acentuou Alders Levermann, coautor do estudo.
Com efeito, assinalou, a camada de gelo da Antártida ocidental "poderia ter entrado já numa fase de perda de gelo imparável".
Para realizar o estudo, os cientistas calcularam as emissões de gases com efeito de estufa resultantes da queima de carvão e petróleo.
Desta forma, a queima de todos os recursos disponíveis de combustíveis fósseis gerariam emissões de cerca de 10 mil milhões de toneladas de carbono, o que se traduziria na perda do gelo da Antártida nos próximos 10 mil anos.
As simulações dos cientistas indicam que tal degelo o nível de água do mar aumentaria até três metros cada século durante o primeiro milénio.
Mesmo que o aquecimento global se limitasse a dois graus centígrados, limite a partir do qual se dá por indiscutível que as alterações climáticas são incontroláveis, existiria o risco de desestabilizar a camada de gelo da Antártida ocidental.
Hoje em dia, a Antártida contribui com menos de 10% para o aumento do nível da água do mar, valores menores quando comparados com a expansão térmica do aquecimento dos oceanos e a fusão dos glaciares das montanhas.

Comer mais de seis bananas seguidas pode matar? - Ciência - DN

Comer mais de seis bananas seguidas pode matar? - Ciência - DN

Não é invulgar que se fale no "poder letal" do potássio acumulado nas bananas, e até há quem diga que comer mais de seis seguidas causa uma overdose mortífera. Cientistas explicam.


Comer mais de seis bananas seguidas pode matar. Pode parecer estranho, sendo a banana um fruto tão popular, mas há quem esteja convencido de que este é um facto autêntico e alerte sem descanso os que o rodeiam para as potencialidades letais do excesso de bananas, sob a forma de uma overdose de potássio. Mas será bem assim?
O potássio - que está presente no fruto - é crucial para a sobrevivência humana e pode ser encontrado "em todas as células do corpo", explicou à BBC a dietista Catherine Collins, do St George's Hospital em Londres. "Usamo-lo para ajudar a gerar uma carga elétrica que auxilia ao funcionamento adequado das células. Mantém o batimento cardíaco regular, ajuda a à libertação de insulina do pâncreas para controlar os níveis de açúcar e, sobretudo, mantém a pressão arterial controlada".
Por outro lado, se o nível de potássio no sangue for demasiado alto ou baixo, os batimentos cardíacos tornam-se irregulares, sente-se dor de estômago, náuseas, diarreira. O cloreto de potássio é mesmo um das substâncias utilizadas nas injeções letais para execuções nos Estados Unidos da América, uma vez que é capaz de ajudar a parar o coração.
Mas, para uma pessoa saudável, está afastada a hipótese de uma "overdose de bananas", assinala a especialista. Seria necessário comer 400 bananas por dia para atingir os níveis de potássio que obrigariam o coração a parar de bater. "As bananas não são perigosas. Na realidade, fazem e sempre fizeram muito bem", assegura.
Existem, obviamente, as devidas exceções: as pessoas que sofrem de insuficiência renal podem acumular níveis altos de potássio no sangue, uma vez que não conseguem expelir o mineral através da urina. Mas o mesmo pode acontecer, por exemplo, com o tomate, que também é rico em potássio.
Já no que diz respeito à radiação - sim, a banana tem isótopos radioativos -, não é sequer relevante, esclarece a dietista. "As bananas não sao sequer tão radioativas como a castanha do Pará e são seguras se ingeridas com moderação".