segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

IRS. Tem 16 dias para juntar facturas. Prepare-se para receber quase nada | iOnline

IRS. Tem 16 dias para juntar facturas. Prepare-se para receber quase nada | iOnline

O tempo já é pouco para juntar todas as facturas das suas despesas para poder apresentar na declaração de IRS a entregar no próximo ano referente aos rendimentos de 2013. No total, as famílias poderão deduzir até 1250 euros em despesas e 100 euros em encargos com benefícios fiscais associados. No entanto, estes limites vão descendo à medida que o escalão de rendimentos das famílias vai aumentando. Este ano, e seguindo a tendência verificada nos anos anteriores, o fisco vai voltar a limitar algumas despesas que os contribuintes poderão apresentar. 
 
Saúde Abater 10% até 838,40 euros
Os gastos com a saúde estão todos os anos entre as principais facturas apresentadas pelos contribuintes. Até aqui era possível abater 30% destas despesas sem qualquer limite mas o governo alterou as regras. Por isso mesmo, em 2013 passa a ser possível deduzir apenas 10% dos gastos, com um limite máximo de 838,40 euros. Todavia, nos agregados com três ou mais dependentes o limite sobe, passando a corresponder a 30% do valor do indexante dos apoios sociais (125,77 euros) por cada dependente.
Educação Deduzir 30% das despesas
Para quem tem filhos, uma das formas mais utilizadas para baixar a factura do IRS é através da dedução das despesas relacionadas com a educação. Neste campo, o governo manteve inalterado o valor máximo  do ano passado e a regra de cálculo para lá chegar, ou seja, cada agregado pode abater 30% das despesas com educação (do sujeito passivo e/ou dos seus descendentes) até ao limite de 760 euros. A este valor acrescem mais 142,50 euros por dependente para os agregados com mais de três filhos.
Casa Limite reduzido para 296 euros
Também aqui existem alterações em relação à declaração de rendimentos apresentada este ano relativa a 2012. Assistimos a uma redução referente a encargos com imóveis com o limite de 296 euros. Esta dedução será progressivamente reduzida até 2015, deixando  de ser dedutível a partir de 2016. Tal como no ano passado, os contribuintes deixam também de poder deduzir as amortizações de dívidas relacionadas com o crédito à habitação. Quem tem rendas de habitação tem um limite de 502 euros.
Benefícios fiscais Novas reduções
No ano passado, uma das grandes novidades dizia respeito às deduções fiscais relacionadas com os gastos em energias renováveis. Mas este benefício foi revogado. Também em 2011, os contribuintes a partir do 3.o escalão de rendimento (74 100 euros) já sentiram uma forte redução nas deduções. Este ano, os limites mantêm-se. Na prática, e independentemente do valor dos prémios pagos ou das entregas para o PPR, cada contribuinte pode “descontar”  entre 50 a 100 euros consoante o escalão.
Pensão de alimentos Dedução mantém-se
A dedução continua a corresponder a 20% do valor pago mas passa a ter um limite de 419,22 euros por beneficiário e por mês. Até agora, o valor considerado eram 1048,05 euros. Esta despesa passa a concorrer para o tecto global das deduções à colecta. Para serem aceites, terão de ter sido estipuladas pelo tribunal. Por exemplo, se aumentar voluntariamente o valor da pensão de alimentos, o novo montante só é reconhecido depois de o tribunal ou o conservador do registo civil o homologarem.
PPR Deduzir 20% dos valores aplicados
A dedução de 20% está sujeita a limites. Recorde-se que, desde 2011, as aplicações com benefícios fiscais associados (como os PPR) estão sujeitas a limites que vão dos 100 euros até aos zero euros, à medida que o escalão de rendimentos  sobe. A excepção a esta regra são os contribuintes com rendimentos que se enquadrem dentro do primeiro escalão (até 7 mil euros), em que podem deduzir 20% dos valores entregues num PPR até ao limite de 300 a 400 euros (conforme a idade do subscritor).
IVA facturas Novidade deste ano
Esta foi uma das grandes novidades de 2013, com o  governo a prometer que irá devolver 15% do valor pago em IVA nas despesas em restaurantes, cabeleireiros, reparação de automóveis e hotéis. Estas deduções têm um limite de 250 euros. A ideia do executivo é simples: combater a evasão fiscal.
Encargos com lares Limite até 403,65 euros
O fisco aceita despesas com lares, apoios domiciliários e instituições de apoio à terceira idade. Continua a ser possível deduzir 25% destas despesas até um limite de 403,75 euros. Feitas as contas, para conseguir ter acesso a este limite máximo terá de efectuar gastos no montante total de 1615 euros.
Indemnizações Isenção de IRS baixou
Actualmente o valor isento tem por base uma vez o valor médio das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a imposto, auferidas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo número de anos ou fracção de antiguidade ou de exercício de funções na entidade devedora.

Cientistas australianos criaram pequeno rim a partir de células estaminais - Vida - Sol

Cientistas australianos criaram pequeno rim a partir de células estaminais - Vida - Sol

Uma equipa de cientistas australianos criou um rim do tamanho de um feto de cinco semanas a partir de células estaminais, informou hoje a imprensa local.
"É mais pequeno do que um rim de um adulto. Essencialmente trata-se de um pequeno rim em desenvolvimento", explicou a cientista Melissa Little, do Instituto de Biociências Moleculares da Universidade de Queensland, ao canal ABC.
Os cientistas utilizaram um molde para a criação do órgão e destacaram que ainda são necessárias várias décadas para que se possam produzir órgãos para transplantes.
A curto prazo, esta conquista será útil para os testes de novos medicamentos de combate a doenças que afectam os rins e no futuro para melhorar os tratamentos médicos.
Este estudo foi publicado na revista científica "Nature Cell Biology".

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Degelo na Antártida é mais rápido do que se pensava - Ciência - DN

Degelo na Antártida é mais rápido do que se pensava - Ciência - DN

As observações foram feitas pelo satélite europeu 'Cryosat', nos últimos três anos
O degelo na Antártida está a acontecer a uma taxa mais rápida do que até agora indicavam as observações feitas.
Resultado de uma aceleração real, desde 2010, ou consequência das medições mais rigorosas que desde então têm sido feitas pelo satélite europeu 'Cryosat', que nos últimos três anos fez a análise sistemática da evolução de todas as superfícies geladas na Terra, o facto é que o degelo é mais rápido do que se pensava naquela região do extremo sul do planeta.
A conclusão é de um estudo realizado por cientistas europeus ligados à ESA, a agência espacial europeia, com base nos dados do Cryosat, desde 2010 até agora.
Em números, são ao todo 150 quilómetros cúbicos de cobertura gelada que se perdem na plataforma ocidental da Antártida a cada ano. "Consideravelmente mais" do que indicavam os anteriores dados, sublinha a ESA.

Asteróide que extingiu dinossauros 'levou vida a Marte' - Ciência - DN

Asteróide que extingiu dinossauros 'levou vida a Marte' - Ciência - DN

Fotografia de Marte tirada pelo 'Curiosity' da Nasa
Fotografia de Marte tirada pelo 'Curiosity' da Nasa
O asteróide que colidiu com a Terra há cerca de 65 milhões de anos e é o principal suspeito da extinção dos dinossauros, poderá ter levado vida para o planeta Marte e para os satélites de Júpiter.
O impacto que originou a cratera de Chicxulub e extinguiu os dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos, teve um impacto tão forte que poderá ter feito com que muitas rochas com capacidade para albergar vida saíssem da Terra e chegassem a sítios longínquos como Europa, um dos 66 satélites de Júpiter. Foi a essa conclusão que chegaram investigadores americanos, na semana passada, segundo contou ontem a BBC.
Milhares de rochas, com capacidade de suportar vida, poderão ter chegado a planetas e satélites habitáveis, como ao planeta Marte, a Titã - o maior satélite de Saturno e à já referida Europa.
"Todas as missões de futuros investigadores em busca de vida em Titã ou nos satélites de Júpiter terão de considerar se o material biológico que irão encontrar será de origem independente ou de outro ramo da árvore genealógica terrestre", disse Rachel Worth, a investigadora principal do estudo da Penn State University.
A investigação ainda estimou o número de rochas com capacidade de suportar vida que nos últimos 3,5 mil milhões de anos, terão sido 'catapultadas' da Terra devido à ação de asteroides. Os cientistas estimam que estas rochas devem ter 3 ou mais metros de diâmetro.
Segundo a equipa de Rachel Worth, 26 milhões destas rochas terão chegado a Vénus, 730 mil a Mercúrio, 83 mil a Júpiter, 14 mil a Saturno, 10 a Io, 6 a Europa, 4 a Titã e 1 a Calisto.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Fraudes na Segurança Social, Saúde e Fisco atingiram 100 milhões no último ano | iOnline

Fraudes na Segurança Social, Saúde e Fisco atingiram 100 milhões no último ano | iOnline

Almeida Rodrigues partilhou da ideia da ministra, observando que "mais do que uma luta apenas da PJ e dos serviços da segurança social", o combate à fraude é um "imperativo de consciência de todos os portugueses"

A ministra da Justiça e o diretor da PJ consideraram hoje um dever de cidadania que os portugueses denunciem e colaborem com as autoridades no combate à fraude, que na segurança social, saúde e fisco somou 100 milhões de euros.
"Na fraude na segurança social, na saúde e também na fraude ao fisco temos valores superiores dos 100 milhões de euros", no último ano, referiu aos jornalistas o diretor da PJ, Almeida Rodrigues, realçando que se trata de um valor "muito superior ao orçamento da Polícia Judiciária".
Em sessão na Escola Superior de Polícia, no Barro, Loures, para assinalar o Dia Internacional do Combate à Corrupção e os esforços do Governo na luta contra a fraude na Segurança Social, a ministra Paula Teixeira da Cruz assinalou os êxitos da PJ neste domínio.
Paula Teixeira da cruz lembrou que na "obtenção fraudulenta de pensões, subsídios, abonos e regularização de dívida" foi, em Outubro, desenvolvida uma investigação que envolveu 25 buscas e levou a quatro detenções, estando em causa 1.700.000 euros de fraude o Estado.
Apontou um outro caso de abuso de confiança contra a Segurança Social por uma sociedade ligada ao setor da construção civil, em que a dívida atingia 658.510,15 euros, assim como uma situação de obtenção fraudulenta de subsídios, com duplicação destes atribuídos pela formação profissional, em que o valor denunciado é de quase dois milhões de euros.
Recebimento fraudulento de pensões, emissão de parecer falso em junta médica para determinação de incapacidade, obtenção fraudulenta de subsídios, de reformas ou de subsídio de desemprego, bem como obtenção fraudulenta de subsídios atribuídos para a educação especial, foram outros casos divulgados pela ministra como tendo sido investigados pela PJ e Ministério Público.
Quanto à fraude na segurança social, Paula Teixeira da Cruz sublinhou que se tratam de crimes que movimentam "muitos milhões de euros" e que é preciso "existirem planos estratégicos para identificar as áreas de maior risco" e as pessoas que atuam de forma mais organizada.
Tanto a ministra como o diretor da PJ reconheceram que o combate à fraude não se deve confinar à PJ e às instituições do Estado, cabendo aos portugueses denunciar, participar e colaborar no combate a este e a outros crimes, como a corrupção, em que o prejuízo é de toda a sociedade.
"Penso que é um dever de cidadania denunciar fraudes, denunciar corrupção e outros crimes", enfatizou Paula Teixeira da Cruz, dizendo que o que está em causa "não é só um problema das instituições", mas também um "problema de cidadania".
Almeida Rodrigues partilhou da ideia da ministra, observando que "mais do que uma luta apenas da PJ e dos serviços da segurança social", o combate à fraude é um "imperativo de consciência de todos os portugueses".
Notou, a propósito, que há "cada vez mais denúncias de pessoas inconformadas" com estes crimes que acabam por "onerar em termos fiscais" todos os cidadãos.
A cerimónia contou ainda com a presença do secretário de Estado da Segurança Social, Agostinho Branquinho, que definiu o combate à fraude como uma das "grandes prioridades políticas" do seu ministério para 2014.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

NASA vai cultivar nabos, agriões e manjericão na Lua - JN

NASA vai cultivar nabos, agriões e manjericão na Lua - JN

A agência espacial norte-americana, a NASA, vai enviar para a Lua já em 2015 uma pequena estufa, com a qual pretende experimentar o cultivo de nabos, agriões e manjericão.
 
foto NASA
NASA vai cultivar nabos, agriões e manjericão na Lua
Sementes serão enviadas para a Lua na "Moon Express Lander" (ilustração)
 
Assim que a nave enviada para o efeito aterrar na Lua, um mecanismo libertará um pequeno depósito de água para um papel que irá iniciar a germinação das sementes: "Um filtro de papel com nutrientes dissolvidos, dentro da câmara, poderá alimentar uma centena de sementes de agriões, dez sementes de manjericão e outras dez de nabo", afirma a NASA.
A agência espacial norte-americana pretende desenvolver uma câmara de cultivo simples e selada, que poderá sustentar a germinação durante um período de cinco a dez dias na Lua.
"Usaremos a luz natural do Sol sobre a Lua como fonte de iluminação para a germinação das plantas, numa primeira demonstração do uso de recursos in situ", assinalou a NASA, acrescentando que os rebentos serão fotografados em intervalos regulares, com resolução suficiente para os comparar com os modelos de crescimento em plantas da Terra.
As plantas não serão cultivadas sobre o solo lunar, uma vez que o pó que o reveste carece de muitos dos nutrientes que suportam a vida vegetal e não contém o material orgânico decomposto que enriquece o solo terrestre.
Ainda de acordo com a NASA, os níveis de radiação na Lua são muito mais intensos do que os verificados na Terra, uma vez que o satélite não tem uma atmosfera que detenha os raios do Sol mais perigosos.
Além disso, as temperaturas na superfície da Lua variam, no mesmo dia, entre os 100ºC e os -173ºC e o céu de luz e sombra que regula a fotossíntese está sujeito ao facto de o "dia" lunar durar 28 dias terrestres.

EDP lança serviço que controla quanto se gasta através do telemóvel. Saiba como funciona - Dinheiro Vivo

EDP lança serviço que controla quanto se gasta através do telemóvel. Saiba como funciona - Dinheiro Vivo

A EDP vai lançar o Redy, um novo serviço que permite controlar os consumos de energia através de um smartphone, tablet (Android ou Apple) ou computador. Além disso, permite ligar e desligar equipamentos mesmo estando fora de casa ou saber se ficaram electrodomésticos ligados ou desligados ou se estão avariados.
O serviço, que vai ser lançado em janeiro do próximo ano, está agora em pré-adesão e como qualquer outro serviço não será de borla. A adesão custa 99 euros - porque envolve a instalação de equipamentos semelhantes à box da televisão por cabo - e a mensalidade são 5,90 euros, mas a empresa garante que conseguirá poupar energia com este novo sistema.
É que além das características já referidas, o Redy permite também estabelecer um limite de quanto se quer gastar por mês e ainda avisar se esse orçamento estiver a ser ultrapassado.
Para já, este novo serviço estará disponível em apenas algumas zonas do país, nomeadamente em Lisboa, Porto e Évora e também na Amadora, em Cascais, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Póvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valongo, Vila do Conde e Vila Nova de Gaia.
Veja em baixo como funciona e quais as características deste serviço e se quiser mais informações vá a http://www.energia.edp.pt/redy e a https://energia.edp.pt/particulares/servicos/redy.aspx
O que permite fazer o Redy: 
1. Saber quanta eletricidade se consome em casa, tanto na totalidade como em cada um dos equipamentos e eletrodomésticos, o que permite saber qual é que gasta mais.
2. Ter acesso a esses consumos e controlar os equipamentos e circuitos elétricos através do smartphone, tablet ou computador. Por exemplo, pode ligar o aquecedor antes de chegar a casa ou mesmo o forno para começar a fazer o jantar. Ou pode desligar uma luz que tenha deixado acessa ou a máquina do café ou ainda ligar e desligar luzes de presença para quando estiver de férias ou fim-de-semana.
3. Definir um limite mensal de quanto se quer gastar por mês e ser avisado se estiver quase a ultrapassá-lo.
4. Saber qual o melhor tarifário e potência contratada com base no consumo real e receber relatórios personalizados com padrões de consumo e recomendações sobre como poupar.
5. Saber se algum dos equipamentos está a ter um consumo fora do normal ou, por exemplo, se o frigorífico se desligou.
Como ter acesso?
1. O serviço está disponível a partir de janeiro do próximo ano - quando os preços da eletricidade sobem 2,8% para todos os consumidores domésticos - mas já se pode fazer uma pré-adesão aqui.

2. As instalações começam em fevereiro e requerem que um técnico vá à casa onde se quer instalar porque é preciso ligar uma série de equipamentos, alguns deles semelhantes ao da televisão por cabo. Assim, é preciso instalar a box que processa os dados de consumo; os contadores, que parecem adaptadores de tomadas e se ligam ao equipamento elétrico para ler os consumos e ainda os medidores (ou meters) que lê o consumo dos circuitos elétricos, por exemplo, iluminação ou sistema de rega. 

Irlanda é melhor país para fazer negócios | iOnline

Irlanda é melhor país para fazer negócios | iOnline

No ranking da “Forbes” Portugal surge em 20º lugar, à frente da Alemanha

A Irlanda é o melhor país do mundo para fazer negócio, segundo um raking elaborado pela revista “Forbes”, que analisa 145 países.
O país, que sai do programa de ajustamento este mês, subiu do sexto para o primeiro lugar, em comparação com a lista do ano anterior, liderada pela Nova Zelândia, que em 2013 surge na segunda posição.
Entre os motivos que levam a Irlanda a ser considerado o melhor país para fazer negócio estão a mão-de-obra qualificada e uma taxa de IRC das mais baixas da Europa, de 12,5%. O país atraiu nos últimos anos o investimento de grandes empresas e os problemas económicos que tem atravessado são vistos por muitos como um factor de atratividade, sobretudo devido às alterações no mercado laboral que baixaram os custos do trabalho: os salários sofreram uma redução de 17%, entre 2008 e 200, e o desemprego mantêm-se nos 12,8%.
Na lista da Forbes, Portugal aparece no 20º lugar, à frente da Alemanha (24º) e da Grécia (46º). No topo e a seguir à Irlanda estão a Nova Zelândia, Hong Kong, Dinamarca, Suécia e Finlândia. Os Estados Unidos surgem em 14º lugar, atrás do Reino Unido e da Bélgica.

Reino Unido quer limitar livre circulação de trabalhadores na UE | iOnline

Reino Unido quer limitar livre circulação de trabalhadores na UE | iOnline

"A movimentação livre é um direito para circular livremente, não é um direito para migrar para outros sistemas de segurança social de outros países"

O Reino Unido quer mudar as regras da livre circulação dentro da União Europeia por receios de uma sobrecarga do mercado de trabalho por parte de cidadãos da Bulgária e Roménia, disse a ministra do Interior britânica, em Bruxelas.
Num discurso lido aos seus colegas europeus, Theresa May salientou que a livre circulação de bens e pessoas não deve ser levar a uma "imigração massiva", considerando, assim, que os países devem poder limitar o número de imigrantes que cada um recebe, dentro de limites razoáveis.
A Grã-Bretanha foi apanhada desprevenida pelo número de polacos que foram trabalhar para o país no seguimento do alargamento de 2004, havendo estimativas que colocam o número de cidadãos da Polónia a trabalhar no país em cerca de um milhão.
Londres teme, assim, que o problema se repita quando, no final deste ano se liberalizar a circulação de cidadãos romenos e búlgaros.
O tema politicamente sensível da imigração motivou diferentes reações na Europa, havendo quem simpatize com a posição britânica, mas também quem tenha rejeitado liminarmente qualquer limitação à circulação de pessoas, um dos três princípios basilares da construção europeia.
O comissário europeu do emprego, Laszlo Andor, disse que a Grã-Bretanha arriscava-se a ser encarado como um país "nojento" se tentasse limitar os movimentos das pessoas, ao passo que a comissária da Justiça, Viviane Reding, tentou o equilíbrio, lembrando que "a livre circulação é um direito, mas também acarreta deveres".
"A movimentação livre é um direito para circular livremente, não é um direito para migrar para outros sistemas de segurança social de outros países", escreveu a comissária no seu discurso.