sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Pensionistas, funcionários públicos e famílias. O que muda com o OE - Publico.pt

A versão preliminar do Orçamento do Estado para 2017 traz novidades para as famílias, com aumentos de impostos indirectos e alívio no IRS. O que já se sabe que vai mudar no próximo ano.

Esta sexta-feira é dia de apresentação do Orçamento do Estado para 2017. O que o espera no próximo ano? 

O que é Orçamento do Estado e de onde vem o dinheiro? Esta e outras respostas podem ser consultadas no guia que o PÚBLICO preparou.

Até agora, estas são as medidas que o PÚBLICO já apurou constarem na versão preliminar do Orçamento.

Para os contribuintes em geral

Para os funcionários públicos

Para os pensionistas

Outros dados a ter em conta

No que vamos pagar mais impostos? - DN.pt

Refrigerantes, bebidas alcoólicas e balas são alguns dos produtos que vão pagar mais. Veja o que já se sabe da proposta do OE2017

Novo imposto sobre o património imobiliário

O novo imposto sobre o património imobiliário terá receita anual de 170 milhões de euros, segundo apurou o DN, e será aplicado a património no valor de 600 mil euros, com uma taxa única de 0,3. O valor será consignado ao Fundo de Estabilização da Segurança Social (FESS).

Novo imposto sobre os refrigerantes

O Governo quer taxar os refrigerantes através do IABA, o que vai encarecer as bebidas açucaradas até 16,5 cêntimos por litro, e consignar a receita obtida com este imposto à "sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde".

Imposto sobre cerveja, licores e bebidas espirituosas sobe 3%

O Governo vai voltar a aumentar no próximo ano o imposto sobre a cerveja, as bebidas espirituosas e os vinhos licorosos em 3%, segundo uma versão do articulado da proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017).

Novo imposto sobre as balas

O governo vai criar um novo imposto sobre o consumo que irá incidir sobre as balas feitas de chumbo, no fundo as munições da maioria das armas de fogo. Cada projétil vai pagar dois cêntimos.

Aumento do imposto sobre o alojamento local

Os proprietários de imóveis afetos ao arrendamento local, que estejam no regime simplificado de IRS e de IRC, vão passar a ser tributados sobre 35% do valor as rendas auferidas com esta atividade.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Fenda em plataforma de gelo da Antártida já tem 130 km - DN.pt



Entre março e o agosto, fissura cresceu 22 quilómetros, quase o mesmo que entre 2011 e 2015.

Com o fim da noite polar na Antártida, os cientistas do projeto MIDAS conseguiram, pela primeira vez em meses, verificar o estado da fenda que, há muito, ameaça a estabilidade da quarta maior plataforma de gelo desta região: desde março, mais 22 quilómetros da superfície gelada estalaram. A distância entre as partes subiu para 350 metros.

Hoje, a rutura que afeta a plataforma Larsen C já atingiu, no total, 130 quilómetros. Está, por isso, iminente, segundo reporta o The Washington Post, a perda de uma porção considerável da estrutura, o que significaria a perturbação das plataformas mais próximas e, eventualmente, a subida do nível do mar.

"Mostrámos previamente que esta fenda removerá entre nove a 12 por cento da plataforma de gelo e deixará a frente gelada na sua posição mais recuada de sempre", explicam Adrian Luckman, Daniela Jansen, Martin O'Leary e alguns outros membros do projeto promovido pelas Universidades de Swansea e Abersystwyth, Gales.

Entre 2011 e 2015, a fenda na plataforma, cuja espessura atinge os 350 quilómetros, crescera 30 quilómetros, quase o mesmo valor que o registado só nos últimos meses de 2016.

"É difícil dizer quando se irá partir. De facto, não temos uma boa compreensão do processo que domina o desenvolvimento da propagação da fenda", dizem os investigadores ao mesmo jornal.

Os cientistas preveem, contudo, que a perda da Larsen C significaria a subida de 10 centímetros do nível global do mar. No início do ano, um estudo concluíra, no entanto, que a plataforma de gelo em causa tem um papel "passivo" na estabilidade do glaciar, pelo que as consequências não seriam tão graves ou imediatas como as esperadas.

Os membros do projeto MIDAS discordam desta última conclusão. Se a fenda continuar a progredir ao ritmo atual, rapidamente, concluir-se-á qual das partes tem razão.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Ford. Adeus aos volantes e aos pedais a partir de 2021 - Ionline.pt

A fabricante norte-americana vai disponibilizar um serviço de “ride-sharing” com carros sem condutor a partir de 2021.

A Ford anunciou na terça-feira que vai lançar um serviço de partilha de carros com veículos sem condutor, sem volante e sem pedais.
A empresa disse ainda que vai reforçar os investimentos em tecnologia e duplicar a equipa que trabalha no departamento de carros autónomos.
“Acreditamos que os veículos autónomos vão ter um impacto tão significativo na sociedade como a linha de montagem da Ford teve há 100 anos”, disse Mark Fields, presidente da Ford.

Alterações climáticas libertam "segredo sujo" do gelo - DN.pt

Antiga base militar americana construída sob o gelo, e abandonada com os seus resíduos radioativos e tóxicos, vai ficar a descoberto antes do final do século devido ao degelo. É um problema ambiental grave, diz um estudo.

Parece coisa de filme, uma base militar americana construída durante a Guerra Fria, em 1959, sob o gelo permanente da Gronelândia, a que não falta sequer o picante de um plano secreto para instalar mísseis com ogivas nucleares apontados à antiga União Soviética. Mas, à exceção dos mísseis, a base e os seus resíduos tóxicos e radioativos enterrados no gelo não podiam ser mais reais. E o degelo causado pelas alterações climáticas transforma-os numa ameaça ambiental num horizonte não tão distante - antes do final do século.

A base de Camp Century não esteve ativa uma década sequer e o chamado projeto Iceworm, que previa a instalação dos mísseis - tanto quanto se sabe sem o conhecimento da Dinamarca, país ao qual, à época, pertencia o território -, foi cancelado. A base acabou por ser abandonada em 1967, e embora os militares tenham desmontado e levado consigo o pequeno reator nuclear que fornecia a energia às instalações, a infraestrutura ficou lá, bem como o seu lixo, incluindo resíduos radioativos, materiais tóxicos e contentores cheios de combustível e de águas residuais contaminadas.

Na altura não havia problema, porque eles deveriam ficar ali sepultados para sempre, aprisionados no interior do gelo, supunha--se. Só que as alterações climáticas vieram subverter estas contas e um estudo agora publicado antevê um problema ambiental grave para a região antes do final do século.

Realizado por uma equipa internacional, com investigadores canadianos, da Universidade de York, em Toronto, dos Estados Unidos, das universidades Brown e do Colorado, do Instituto Geológico da Dinamarca e da universidade suíça de Zurique, o estudo fez a compilação dos resíduos, a partir da documentação da época, e realizou simulações climáticas sobre o degelo na Gronelândia. As conclusões, publicadas na revista científica Geophysical Research Letters, mostram que os problemas poderão começar na década de 90 deste século, quando o degelo desocultar aquela perigosa herança da Guerra Fria.

"Há duas gerações, enterravam-se os resíduos em diferentes pontos do mundo e agora as alterações climáticas estão a mudar esses locais", explica o coordenador do estudo, o climatologista e especialista em glaciologia William Colgan, da Universidade de York, citado num comunicado da sua universidade. "Esta é uma nova questão ligada às alterações climáticas, sobre a qual vamos ter de pensar", sublinha o cientista.

Segundo as estimativas do estudo, estarão enterrados naquela base construída sob o gelo, numa área de 55 hectares, cerca de 200 mil litros de combustível diesel e mais de 240 mil de águas residuais contaminadas. No entanto, os volumes de resíduos radioativos, incluindo a água de refrigeração do reator, ou dos materiais tóxicos do tipo PCB que na altura eram utilizados na construção, são desconhecidos.

Uma questão central que agora se coloca, e que os investigadores também abordam no estudo, é esta: de quem é a responsabilidade da limpeza do local e quem vai pagar os seus custos, a partir do momento que o gelo deixe funcionar como contentor?

O jogo do empurra, conta o The Arctic Journal, já começou. Na Dinamarca parece dominar a noção de que caberá aos Estados Unidos custear uma tal operação. Na Gronelândia, hoje um território autónomo, embora ligado à Dinamarca, o governo localmente eleito já se manifestou preocupado. Uma certeza há: a de que a descontaminação terá um dia de ser feita.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Paraplégicos reconquistam sensibilidade e movimento através de "treino cerebral" - DN.pt


Realidade virtual e computação avançada permitiram a recuperação do controlo de músculos que, há décadas, não eram dominados por estes pacientes
Depois de dez meses de "treino cerebral", oito paraplégicos conseguiram mexer as pernas e recuperar alguma sensibilidade nessa região do corpo. Esta conquista inédita resulta de um prática experimental que recorreu a um exoesqueleto artificial, dispositivos de realidade virtual e sistemas não invasivos que ligam o cérebro a um computador para reintroduzir nesses pacientes a consciência da decisão do movimento.
A descoberta parece sugerir que, mesmo quando a rotura da espinhal medula é considerada total, os tecidos nervosos dessa região permanecem abertos aos estímulos, explicam os cientistas no artigo publicado na Scientific Reportscitado pelo The Guardian. A experiência foi realizada no Brasil, em São Paulo.
Todos os pacientes relataram a restauração parcial dos movimentos musculares e da sensibilidade e, embora nenhum deles consiga andar sem ajuda, alguns conseguem fazê-lo com a simples ajuda de muletas e de equipamento que apoie as pernas.
Cada participante foi equipado com um conjunto de elétrodos que permitiram o registo dos sinais dos eletroencefalogramas (avaliação da atividade bioelétrica do cérebro), durante os quais os cientistas pediram aos pacientes que "pensassem" em mover as pernas. Inicialmente, nenhum deles conseguia fazê-lo.
A introdução dos dispositivos de realidade virtual, aparelhos de auxílio dos movimento (usados na fisioterapia comum) e arneses completos marcaram o estágio seguinte da pesquisa que integra o programa internacional Walk Again.
O uso de realidade virtual acabou por permitir a produção da ilusão do movimento das pernas e simulou sensações distintas como andar na relva ou na areia. Gradualmente e a ritmos diferentes, os participantes começaram assim a sentir reações musculares voluntárias abaixo da área da rotura da espinhal medula.
"Tropeçamos nesta recuperação clínica, o que é quase um sonho, porque levou a abordagem para um nível totalmente novo", conta Miguel Nicolelis, co-diretor do Centro de Neuroengenharia da Universidade de Duke e investigador na Associação de neuroreabilitação Alberto Santos Dumont em São Paulo.
Agora, dez meses depois, um dos pacientes foi já capaz de sair de casa e conduzir um carro. Outra de dar à luz, sentindo, efetivamente, as contrações. Alguns foram requalificados como "parcialmente paralisados".

O ensaio clínico cujo objetivo original era melhorar a eficácia das próteses robóticas comandadas pelo cérebro submeteu os oito participantes a mais de duas mil sessões de "treino cerebral" num total que mais de duas mil horas. Embora tenham registado melhorias significativas (e surpreendentes), estes pacientes continuam o treino inovador.

Hoje (e durante mais 12 dias) há chuva de estrelas. Se o fumo deixar - DN.pt

Ponto máximo da já famosa chuva de meteoros acontece hoje à noite

Os amantes da astronomia vão ter um resto de mês em cheio, que começa já hoje. Quando anoitecer, os portugueses serão brindados com uma chuva de estrelas. O fenómeno que acontece anualmente atinge o seu pico hoje e repete-se, embora com menor intensidade, até ao dia 24. O melhor local para ver as estrelas cadentes é o campo e, de preferência, longe dos incêndios. O fumo que cobre uma parte significativa do país poderá dificultar a sua observação.

"Do ponto de vista astronómico, todo o país poderá ver a chuva de estrelas. Mas, nas zonas com muito fumo, vai ser muito difícil vê-las", adiantou ao DN Rui Agostinho, diretor do Observatório Astronómico de Lisboa. O fumo dos incêndios tem dois efeitos: "Reduz o brilho dos objetos e torna as estrelas mais avermelhadas, fazendo desaparecer a maior parte dos meteoros."

A atividade máxima da famosa chuva de meteoros das Perseidas decorre entre as 13.00 e 15.30, mas, em Portugal, só será visível "quando começar a ficar escuro". Para o pico desta chuva, são estimados cerca de 110 meteoros por hora. "Nem todos são muito brilhantes. A maioria são fracos." Daí que, para uma melhor observação, seja recomendada uma zona afastada das cidades, sem influência das luzes.

Quem quiser admirar este fenómeno não necessita de qualquer material específico, uma vez que "tudo isto é a olho nu". Como o fenómeno "não está localizado temporalmente numa hora, espalhando-se por muitos dias, todos os países o podem ver". No entanto, nem todos o observam da mesma forma: "Como o ponto radiante é do lado norte do planeta, os países do Sul não veem tão bem. Nas latitudes mais a norte o efeito é mais giro."

Perseidas são chuvas de estrelas, assim designadas porque o ponto a partir do qual os meteoros parecem surgir localiza-se na constelação Perseus. Este fenómeno resulta da passagem da Terra, na sua órbita à volta do Sol, perto dos detritos deixados pelo cometa Swift-Tuttle. "A libertação de poeiras e pequenas partículas associada à sublimação do gelo no núcleo cometário deixa um rasto no espaço. Como a órbita deste cometa passa na zona da órbita terrestre, todos os anos a Terra embate nestas partículas, os meteoroides, que penetram a atmosfera a velocidades médias de 30 km/s", lê-se no site do OAL. A maior parte desfaz-se, deixando "rastos luminosos", que se designam por meteoros.

Em todo o mundo, amantes da astronomia e curiosos reúnem-se para observar o céu por estes dias. Por cá, nesta noite, o Observatório Astronómico de Santana - Açores estará aberto a partir das 21.00 para a observação deste "espetáculo celestial". Amanhã, o Centro Ciência Viva do Lousal também abre as portas.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Temperatura média do planeta voltou a bater recordes em Junho - PUBLICO.pt

Pelo 14.º mês consecutivo, em Junho a temperatura ultrapassou a média do século XX.

A temperatura média do planeta atingiu em Junho, um novo recorde dos últimos 137 anos, período desde o qual existem registos globais. Segundo a NOOA – sigla da Administração Nacional para os Oceanos e a Atmosfera, dos Estados Unidos da América, a temperatura média foi, no mês passado, 0,9 graus Celsius superior à medida ao longo do século XX, prolongando para 14 o número de meses consecutivos em que o recorde de temperatura global é batido.

Com este registo, Junho de 2016 ultrapassa o mesmo mês de 2015, que detinha o recorde de temperatura para este período do ano. Numa nota divulgada no seu site esta sexta-feira, esta agência norte-americana acrescenta que, no total seis meses deste ano, a temperatura média global está 1,05 ° C acima da média do século XX. “Esta é a mais alta temperatura para este período”, assinala a NOOA, referindo que ultrapassa em 0,2 ° C o recorde anterior de um primeiro semestre, que tinha sido registado em 2015.

Na mesma nota, a NOOA refere que a temperatura média da superfície oceânica foi também, em Junho, a mais alta do ano, e que este é 34.º mês de Junho consecutivo em que as temperaturas registadas ultrapassam a média do século XX. Numa escala menor, a agência dá conta de que este foi o segundo mês de Junho mais quente em África, desde 1910, e que a extensão de gelo no Ártico esteve 11,4% abaixo da média verificada no período 1981-2010, no que é o pior resultado desde o início das medições, em 1979. No outro pólo, a área gelada no Antárctico diminuiu 64 mil quilómetros quadrados quando comparado com a média do mesmo período, segundo esta fonte.

Em Portugal, o Instituto do Mar e da Atmosfera já tinha anunciado que este tinha sido o quinto mês de Junho mais quente desde 1931, com temperatura média do ar de quase 22 graus Celsius, “muito superior” ao normal. 

"Limpeza sexual". Ele é pago para tirar a virgindade a crianças - DN.pt

Chama-se Hiena e é uma espécie de entidade e autoridade nas zonas rurais do Malaui.

A sua função é realizar "limpezas sexuais", que na prática quer dizer tirar a virgindade a meninas, a pedido dos pais e sendo pago para isso, como manda a tradição no sul deste país.

As raparigas, após a primeira menstruação, devem ter relações sexuais com o Hiena durante três dias para marcar a passagem da infância para a idade adulta, como conta a BBC. Antes de dormirem com o Hiena, as meninas devem aprender como podem ser boas mulheres e como dar prazer a um homem.

"Algumas das meninas têm 12 ou 13 anos, mas eu prefiro as mais velhas", explicou Aniva, um Hiena de cerca de 40 anos que diz ter dormido com mais de 100 meninas. "Todas estas raparigas têm prazer ao ter-me como a 'hiena' delas. Na verdade elas ficam orgulhosas e contam às outras pessoas que este homem é um homem a sério, ele sabe como agradar a uma mulher".

Aniva conta que tem cinco filhos mas admite que pode ter mais espalhados por aí, pois o ritual não permite o uso de preservativo.

Segundo as crenças da zona, caso uma menina recuse dormir com o Hiena, os seus familiares sofrem alguma desgraça ou ficam gravemente doentes. Alguns contam ainda que a rejeição da rapariga pode trazer azar para a aldeia inteira.

A "limpeza sexual", feita para evitar doenças e proteger as famílias da zona pode ser, no entanto, a condenação destas aldeias do Malaui. Aniva confessou à BBC que é HIV positivo e que não conta aos pais das crianças, que pagam entre 4 a 6 euros para ele fazer o ritual.

"Não havia nada que poderia ter feito", contou Maria, uma das jovens que dormiu com o Hiena, ao repórter da BBC.
Aniva, contraditoriamente, afirma que nunca vai deixar que a sua filha seja submetida a este ritual. "A minha filha, não. Não posso permitir isto".

A "limpeza sexual" do Hiena não é só para as meninas. Quando uma mulher fica viúva, por exemplo, deve dormir com o Hiena ainda antes de enterrar o marido, e caso uma mulher tenha um aborto ou seja infértil deve fazer o mesmo tratamento.

Esta tradição está mais associada às áreas remotas e rurais e é criticada tanto pelo governo de Malaui, que lançou uma campanha contra esta "prática cultural prejudicial", como pela igreja e pelas organizações não-governamentais do país.

Aniva, por sua vez, diz que vai deixar de ser Hiena em breve e que a prática deve acabar.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Saiba onde vão estar os radares móveis - JN.PT

Conheça as vias onde vão ser instaladas as 50 cabinas que vão receber os 30 radares móveis do Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO), até janeiro próximo.

Autoestradas

Quatro na A1 - Lisboa/Porto
Quatro na A5 - Lisboa a Cascais
Uma na A8 - Lisboa/Leiria, via Caldas da Rainha
Duas na A2 - Lisboa a Albufeira
Duas na A3 - Porto/Valença via Braga
Uma na A4 - Porto/Quintanilha
Uma na A41 - Porto/Matosinhos
Uma na A7 - Póvoa de Varzim/Vila Pouca de Aguiar
Duas na A24 - Coimbra/Vila Verde da Raia
Três na A25 - Aveiro/Vilar Formoso
Duas na A28 -- Porto/Valença, via Viana do Castelo
Três na A29 - Angeja, no concelho de Albergaria-a-Velha/Vila Nova de Gaia.

Itinerários Principais

IP 3
 - Vila Verde da Raia/Figueira da Foz
IP7 - Lisboa/Caia

Itinerários complementares

IC 17 - Algés/Sacavém
IC 19 - Lisboa/Sintra
IC 20 - Almada/Costa de Caparica
Estradas Nacionais
Duas na N.º 1 - Lisboa ao Porto
Uma cada uma das estradas nacionais 04, 06, 10 e 223, além de duas cabinas na EN 06-3.

Estrada regional

Três na 125

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Pequenas plantas testemunham que Lisboa ficou mais respirável nos últimos 30 anos - PUBLICO.PT

Estudo feito a partir de biomonitores, que vivem nas árvores, revela que a qualidade do ar na área metropolitana de Lisboa melhorou. Monsanto é o "pulmão" da cidade, já a Avenida da Liberdade é a zona mais poluída.
Os biomonitores permitiram avaliar a qualidade do ar em Lisboa. DR

qualidade do ar da área metropolitana de Lisboa melhorou nos últimos 30 anos. É o estudo do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais e do Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC) em colaboração a Faculdade de Ciências e do Instituto Superior Técnico, da Universidade de Lisboa, divulgado esta segunda-feira, que o diz. Em primeiro lugar está Monsanto, como o “pulmão” da cidade. A Avenida da Liberdade é apontada como a "zona mais problemática". Como se chegou a esta conclusão? Pela utilização de biomonitores, como os líquenes e os briófitos, que dão resposta às modificações no meio ambiente e acumulam as substâncias poluentes.
"A qualidade do ar melhorou em Lisboa devido às regras ambientais e à preocupação ambiental que foi aumentando nestes últimos 30 anos”, afirma Palmira Carvalho, investigadora em líquenes, uma associação entre fungos e algas que muitas vezes são os responsáveis pela cor alaranjada dos telhados. Já os briófitos, também incluídos no estudo, são pequenas plantas que não têm um estrutura que transporte água e nutrientes, como os musgos.
De acordo com Palmira Carvalho, citada em comunicado, o local onde se verificou maior diversidade florística, sendo possível atribuir-lhe a designação de “pulmão” da cidade, foi Monsanto, seguido das áreas suburbanas da Península de Setúbal. A Avenida da Liberdade foi a zona onde se verificou o menor número de espécies. Ao todo, foram encontrados 163 líquenes e 48 briófitos na área metropolitana de Lisboa. Em comunicado de imprensa, é salientado que algumas espécies consideradas raras na região foram encontradas no centro da cidade.
A investigadora e coordenadora do estudo, Cecília Sérgio, afirma que esta é a prova que o metabolismo dos líquenes e briófitos podem contribuir para a avaliação da qualidade do ar. O estudo demonstra que os valores de gases poluentes, como o dióxido de enxofre, se alteraram e são muitas vezes inferiores ao regulamentado. A conclusão é que antes eram “valores altíssimos, no entanto agora são bastante mais baixos”, revela a investigadora.
Mas há outros motivos para esta diminuição. Há uns anos, o Seixal e o Barreiro tinham indústrias com um peso substancial na poluição do ar. “Neste momento todas as restrições e regulamentação ambiental modificaram a qualidade do ar para melhor ou bastante boa”, esclarece Cecilia Sérgio. Contudo, a investigadora aponta que também foram encontrados no local outro tipo de poluentes, como poeiras, que se instalaram em árvores e permitiram a permanência dos biomonitores. “Foram também detectadas muitas espécies que apareceram de novo, no entanto, isso nem sempre quer dizer que corresponde a muito boa qualidade do ar”, afirmou, salientando que estas alterações podem ocorrer pelo aumento de “compostos azotados ou outros factores ecológicos”.
Por isso, “será importante refazer este estudo com a mesma metodologia num futuro próximo para avaliar possíveis alterações”, alerta a Palmira Carvalho, destacando a emergência de se avaliar se novas políticas ambientais, como as relativas ao tráfego, foram eficazes ou não.
O estudo foi publicado na revista científica Ecological Indicators e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Os resultados foram recolhidos entre 1980-1981 e entre 2010-2011.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Lisboa reduz emissões de C02 para metade em 12 anos - DN.PT

Objetivos assinalados para 2020 já foram ultrapassados, diz vereador da Energia da Câmara de Lisboa.

As emissões de dióxido de carbono (C02) e os consumos de energia primária no concelho de Lisboa diminuíram 50% e 35%, respetivamente, entre 2002 e 2014, divulgou hoje a Câmara Municipal, salientando ainda não estar satisfeita com os resultados.

"Tem muito a ver com a política energética do país, mas, de facto, a própria cidade também fez o seu esforço", disse à agência Lusa o vereador da Energia do município, José Sá Fernandes.

O autarca aludia aos resultados do estudo apresentado nos Paços do Concelho - feito pela autarquia, pelo Instituto Superior Técnico e pela agência municipal de energia e ambiente Lisboa E-Nova - sobre os consumos energéticos na cidade desde 2002, ano em que Lisboa assinou o Pacto dos Autarcas (movimento europeu que envolve autarquias empenhadas e aumentar a eficiência energética).

De acordo com o mesmo estudo, intitulado "Matriz energética de Lisboa", as emissões de C02 passaram de 3.887 quilotoneladas (kton) em 2002 para metade, 1.934 kton, em 2014.

"Nós tínhamos objetivos assinalados para 2020 [como uma redução de 20% nas emissões] e já os atingimos e ultrapassámos largamente", assinalou Sá Fernandes.

O documento, divulgado no âmbito da Semana Europeia da Energia Sustentável, revela também que houve uma redução de 35% dos consumos de energia primária no concelho de Lisboa durante este período.

Aqui, inserem-se as diminuições no consumo de gasolina (69%), de gasóleo (43%) e de eletricidade (23%). Inclui-se ainda o consumo de gás natural, que aumentou 28%.

De acordo com o autarca, as políticas municipais também contribuíram para obter estes resultados.

"Os próprios consumos da Câmara diminuíram todos bastante, quer na água, quer na eletricidade e quer no gasóleo", sublinhou o responsável, falando em reduções na ordem dos 30%, 23% e 37%, respetivamente, entre 2008 e 2015.

Em 2014, a Câmara foi responsável por 2,7% do total dos consumos do concelho e emitiu 2,4% das emissões da cidade.

Sá Fernandes prometeu que as melhorias não ficam por aqui: "Eu nunca estou satisfeito, eu quero mais. E é possível, não é irrisório".

Para isso, enumerou medidas como a aplicação da tecnologia LED à iluminação pública, o acréscimo da produção elétrica de origem fotovoltaica, a reabilitação dos edifícios e a sua certificação. Apenas o edifício municipal do Campo Grande está certificado, estando outros processos em curso.

No âmbito dos transportes, defendeu a continuação da aposta em viaturas elétricas para a frota municipal e a passagem para a autarquia da gestão da rodoviária Carris e do Metropolitano de Lisboa, que, a seu ver, "vai ser absolutamente decisiva para melhorar as performances ambientais".

Outra das apostas será a reutilização da água residual, tanto para a lavagem das ruas (em 2014, foram reutilizados mais de 23 mil metros cúbicos) como para a rega de espaços públicos, que pode ter um uso potencial de 320 mil metros cúbicos por ano.

Para que a rega possa ser feita com água tratada, o município está a "finalizar os estudos" para garantir a qualidade da água e só avança quando estiver "100% segura", adiantou José Sá Fernandes.

El Niño provoca níveis históricos de CO2 em 2016 - DN.PT

No ano anterior apenas três meses tinham registado valores inferiores às 400 partes por milhão.

Pela primeira vez em cinco milhões de anos, o nível de concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera estará acima das 400 partes por milhão (em cada milhão de moléculas atmosféricas, 400 são de CO2) durante todo o ano.
Os dados registados no observatório havaiano situado no vulcão Mauna Loa refletem um crescimento simbólico, embora não tenham um significado particular para a física do sistema climático, anuncia o Instituto de Meteorologia inglês.
"A concentração atmosférica de dióxido de carbono tem aumentado ano após ano devido às emissões humanas, mas este ano receberá um estímulo extra garantido pelo recente El Niño", comenta Richard Betts, autor do estudo publicado na Nature Climate Change que avança estes números.
O El Niño - um fenómeno que afeta a distribuição de temperatura da água do Pacífico - tem tornado os trópicos mais secos e quentes e limitado a capacidade florestal de eliminar dióxido de carbono da atmosfera.
Estas condições provocam, ainda, enormes incêndios por todo o mundo que contribuem para a acentuação da concentração de CO2 na atmosfera.
Em 2016, o nível médio de CO2 será 404,45 partes por milhão. Setembro será o mês com concentração mais baixa (401,48). O nível máximo foi registado em maio (407,7 partes por milhão).
É improvável, segundo o Instituto de Meteorologia inglês, que os níveis diminuam nos próximos anos, embora certas áreas do planeta, como o Alasca, registem valores inferiores.

Pela primeira vez, CO2 foi transformado em pedra - PUBLICO.PT

Nova técnica desenvolvida na Islândia propõe armazenar emissões de CO2 no solo transformando-as em pedra e não apenas enterrando-as como gás.


Projecto islandês vai armazenar 10 mil toneladas de CO2 por ano DR

Uma equipa de cientistas e engenheiros de uma central eléctrica na Islândia mostrou pela primeira vez ser possível enterrar emissões de dióxido de carbono no subsolo transformando-as num elemento sólido em apenas alguns meses. O estudo que dá conta da descoberta foi publicado esta semana narevista Science e está a ser recebido com optimismo. Até aqui, os projectos de captura e o sequestro de carbono (CCS, na sigla inglesa) separam numa central a água do CO2 que depois é conduzido por uma conduta que o leva por um poço onde é injectado no subsolo. O receio era de que o gás poderia de algum modo “escapar” e regressar à atmosfera. No modo convencional, o CO2 é armazenado como gás em rochas sedimentares que, ao contrário do basalto utilizado neste estudo, não contém os minerais necessários para converter o CO2 em pedra.
O projecto piloto Carbonfix começou em 2012 na central de Hellisheidi, na Islândia, a maior central geotérmica do mundo. Cientistas misturaram os gases com a água quente vulcânica que retiravam do solo, injectando-o novamente no subsolo de basalto. Na natureza, quando o basalto é exposto ao dióxido de carbono e à água, e uma reacção química natural transforma o carbono em calcário. A expectativa inicial era a de que um processo pudesse demorar centenas ou milhares de anos. Essa foi uma das surpresas do estudo: no basalto debaixo da central islandesa, 95% do carbono injectado demorou menos de dois anos a solidificar.
Os processos de captura e o sequestro de carbono podem ter um papel relevante na mitigação das alterações climáticas: em 2050, a Agência Internacional de Energia estima que estas tecnologias possam reduzir as emissões globais de gases com efeito de estufa em 19%.
“Precisamos de lidar com as crescentes emissões de carbono e o seu armazenamento permanente – transformá-las novamente em pedra”, defende Jureg Matter, investigador que liderou o estudo do projecto islandês.

terça-feira, 22 de março de 2016

Se tem filhos pequenos, saiba que direitos passou a ter - PUBLICO.PT

A maior parte das medidas já entrou em vigor, mas há uma que só chega com o Orçamento do Estado de 2016.

Há cerca de um ano, a discussão sobre os incentivos à natalidade permitiu aprovar novos direitos para trabalhadores com filhos menores, apesar de a então maioria PSD/CDS ter enterrado a esmagadora maioria das proposta da oposição. Muitas das que conseguiram passar no Parlamento foram aprovadas na última votação do plenário, em finais de Julho. A maioria foi publicada em Setembro passado no Diário da República

A maior parte das medidas já entraram em vigor, em Setembro do ano passado. Mas há algumas, como a licença exclusiva do pai que passa de 10 dias de gozo obrigatório para 15, que só chegam com a entrada em vigor do Orçamento de Estado para 2016. Este documento já foi aprovado no Parlamento e encontra-se à espera de promulgação pelo Presidente da República.

- Os funcionários públicos pais de menores de 12 anos ou, independentemente da idade, de filhos com deficiência ou doença crónica ou os funcionários públicos com mais de 55 anos com netos com menos de 12 anos podem pedir para trabalhar no regime de meia jornada, ou seja, com metade de um horário completo. Se a mesma for autorizada os beneficiários ficam a receber 60% do montante total pago pelo horário completo, por um período mínimo de um ano. Para efeitos de antiguidade este regime implica a contagem integral de tempo de serviço. Entrou em vigor no início de Setembro.

- O período de licença exclusiva do pai passa a prever o gozo obrigatório de 15 dias úteis em vez de 10 dias, durante o mês seguinte ao nascimento do filho. Cinco desses dias continuam a ter que ser gozados imediatamente a seguir ao parto. Esta legislação foi publicada no Diário da República a 1 de Setembro. Entra em vigor com o Orçamento do Estado para 2016.

- Os pais passam a poder gozar em simultâneo uma parte da licença parental inicial entre os 120 e os 150 dias. A interpretação que a Segurança Social tem feito desta possibilidade, que entrou em vigor em Setembro, acaba, por vezes, por prejudicar os pais a nível do subsídio a que têm direito. É que quando o pai gozava pelo menos 30 dias da licença de 150 dias a mesma era paga a 100% (por exemplo, a mãe gozava 120 dias e de seguida o pai gozava 30 dias). Isto em vez dos 80% pagos se os 150 dias da licença parental fossem gozados só pela mãe. Com esta norma, a mãe passa, por exemplo, a gozar 135 dias da licença parental e o pai 15 dias (não confundir com a licença exclusiva do pai, que é independente desta), estes últimos 15 dias usufruídos pelos dois em simultâneo. Neste caso, o subsídio cai para os 80% .

- Os trabalhadores com filhos com idade até três anos vão poder a exercer a actividade em regime de teletrabalho, quando este for compatível com a actividade desempenhada e a entidade patronal disponha de meios para o efeito. A lei, que apenas aguarda publicação, prevê que “o empregador não pode opor-se ao pedido do trabalhador”. Entrou em vigor no início de Setembro passado.

Universalidade da educação pré-escolar para todas as crianças que atinjam os quatro anos (agora é só aos cinco anos). A lei entrou em vigor no início de Agosto, mas o Governo tem 180 dias para a regulamentar, pretendendo assegurar a sua implementação a partir do ano lectivo 2016/2017.

- Empresas que nos dois anos anteriores à candidatura a subsídios ou subvenções públicas tenham sido condenadas por sentença transitada em julgado por despedimento ilegal de grávidas, puérperas ou lactantes, ficam impedidas de beneficiarem desses apoios. Esta lei entrou em vigor em Dezembro passado.

- Isenção de 50% do imposto sobre veículos na aquisição de ligeiros de passageiros com mais de cinco lugares por pessoas com mais de três dependentes a cargo ou tendo apenas três, dois deles tenham menos de oito anos. Entrou em vigor a 1 de Janeiro deste ano.

- Uma lei publicada no final de Julho estipula a obrigação e todas as crianças terem um médico de família. A medida só entra em vigor com o novo Orçamento do Estado para 2016 e ainda depende de uma regulamentação que a operacionalize. A lei adianta que esta medida será possível através do reforço do número de clínicos de medicina geral e familiar no Serviço Nacional de Saúde.

Direitos actuais dos pais e das mães trabalhadores

Licença parental inicial, por nascimento de um filho, de 120 dias consecutivos, pagos a 100% do salário ou de 150 dias consecutivos pagos a 80% da remuneração. Se pai e mãe optarem por partilhar uma licença de 180 dias consecutivos (pai tem que gozar um período de 30 dias consecutivos após o período obrigatório para a mãe) a licença é paga a 83%. É ainda obrigatório ao pai gozar 15 dias úteis, seguidos ou interpolados, no mês seguinte ao nascimento do filho, cinco dos quais tem que ser gozados imediatamente a seguir a este. O pai tem ainda direito a gozar uma licença de mais 10 dias úteis, em simultâneo com a licença da mãe.

Licença parental alargada, por três meses, paga a 25% da remuneração, para assistência a filho com idade não superior a seis anos, desde que gozada imediatamente após o período de concessão do subsídio parental inicial ou subsídio parental alargado do outro progenitor.

Trabalho a tempo parcial durante 12 meses, com metade de um horário completo, para assistência a filho com idade não superior a seis anos, com a perda proporcional de remuneração.

Períodos intercalados de licença parental alargada e detrabalho a tempo parcial para assistência a filho com idade não superior a seis anos, em que a duração total da ausência e da redução do tempo de trabalho não supere o equivalente a três meses de trabalho com  horário completo.

Direito a dispensa diária para aleitação até o filho perfazer um ano, gozada em dois períodos distintos, com a duração máxima de uma hora cada, salvo se outro regime for acordado com a entidade empregadora. O pai pode gozar esta licença parcialmente ou totalmente desde que exerça uma actividade profissional.

Direito a faltar ao trabalho até 30 dias por ano ou durante todo o período de hospitalização para assistência, em caso de doença ou acidente, a filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, a filho com deficiência ou doença crónica. O subsídio diário corresponde a 65% da remuneração habitual.

Direito a faltar ao trabalho até 15 dias por ano para assistência, em caso de doença ou acidente, a filho com 12 anos ou mais de idade que, no caso de ser maior, tem que fazer parte do agregado familiar. O subsídio diário corresponde a 65% da remuneração habitual.

Direito a faltar, até quatro horas, uma vez por trimestre, para se deslocar ao estabelecimento de ensino, tendo em vista inteirar-se da situação educativa de filho menor.

Direito a licença para assistência a filho, depois de esgotado o direito à licença parental complementar, até ao limite de dois anos. No caso de terceiro filho ou mais, a licença prevista no número anterior tem o limite de três anos.

Direito a licença para assistência a filho com deficiência ou doença crónica por período até seis meses, prorrogável até quatro anos. O subsídio diário corresponde a 65% da remuneração habitual.

Direito a redução de cinco horas de trabalho por semana para assistência a filho com deficiência ou doença crónica, com idade não superior a um ano, mediante apresentação de atestado médico com a antecedência de 10 dias.

Direito a trabalhar a tempo parcial com filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, filho com deficiência ou doença crónica. Se a entidade empregadora manifestar a intenção de recusa ao pedido do trabalhador, deve solicitar obrigatoriamente parecer a emitir, em 30 dias, pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. A posição vincula a entidade patronal até decisão judicial contrária.

Direito a trabalhar com horário flexível com filho menor de 12 anos ou, independentemente da idade, filho com deficiência ou doença crónica. Se a entidade empregadora manifestar a intenção de recusa ao pedido do/a trabalhador/a, deve solicitar obrigatoriamente parecer a emitir, em 30 dias, pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego. A posição vincula a entidade patronal até decisão judicial contrária.

Direito a dispensa de prestação de trabalho suplementar do trabalhador com filho de idade inferior a 12 meses.