quarta-feira, 31 de julho de 2013

Contratos a prazo terão máximo de 12 meses, mas empresas manterão pessoas fora do quadro até 2016 - Dinheiro Vivo

Contratos a prazo terão máximo de 12 meses, mas empresas manterão pessoas fora do quadro até 2016 - Dinheiro Vivo

Os contratos a prazo que acabem este ano vão poder ser renovados até 2016 sem que os trabalhadores entrem no quadro. A proposta foi ontem apresentada e sofreu logo uma alteração na primeira reunião com os parceiros sociais: as empresas só poderão fazer contratos de 12 meses (no total), em vez dos 18 meses previstos pelo Governo. Ao mesmo tempo, só poderão ser feitos dois contratos de um ano - e não dois contratos de 18 meses - mesmo que o limite da lei se mantenha em 31 de Dezembro de 2016. Esta proposta de alteração foi apresentada pela UGT, na reunião entre os parceiros e sindicatos.
Até ontem, o Executivo propunha uma lei transitória, à semelhança da que foi aplicada no início de 2012, que admitia duas renovações extraordinárias no caso de contratos a termo certo que atinjam o limite legal de três anos ou três renovações. Uma vez que a primeira lei terminou a 30 de junho, o Executivo propôs agora sua extensão, deixando de fora apenas as pessoas que já viram o seu contrato a terminar a 1 de julho deste ano.
Os apelos dos parceiros sociais vieram alterar a proposta inicial e, agora, o Governo admite contratos mais curtos, de apenas 12 meses, desde que o limite se mantenha em dezembro de 2016. Ou seja, isto possibilita um máximo de cinco contratos a termo certo, para que findo esse período o trabalhador possa ser integrado no quadro da empresa ou deixe o posto.
O pedido de redução do tempo máximo dos contratos a prazo partiu dos sindicatos, que entendem que este vínculo laboral abre caminho a uma situação instabilidade.
Carlos Silva explicou à saída da reunião que a proposta colocada pela UGT consistia numa redução dos contratos a termo de 18 para 12 meses e ainda uma redução do limite de 2016 para 2015. O Dinheiro Vivo sabe que o Governo acolheu unicamente uma das propostas reduzindo apenas o período de cada contrato.
"Ou defendemos desemprego ou defendemos precariedade", afirma Carlos Silva lembrando que "entendemos que é preferível que haja alguma precariedade durante mais algum tempo, uma vez que o país ainda se ressente deste flagelo que estamos a atravessar, do que mandar os trabalhadores para o desemprego". De qualquer forma lembra que "viemos propor que houvesse consciência da parte do Governo para não penalizar tanto os trabalhadores e para não continuarmos a apostar na precariedade das relações laborais".
Arménio Carlos diz, por seu lado, que "isto não faz sentido nenhum". Como refere "estamos a falar de um projeto extraordinário que justificava fazer uma avaliação que não foi feita ". A CGTP entende que está em causa "o prolongar da precariedade nesta lógica de continuidade de um modelo baseado em baixos salários" e lembra que, em média, um contratado no quadro recebe 622 euros mensais enquanto que um colega contratado a prazo vê o salário baixar para os 549 euros.
De acordo com o ministro Pedro Mota Soares, o documento será enviado para a Assembleia da República "o mais rapidamente possível", mas a Conderação dos Agricultores (CAP) refere que talvez o documento ainda dê entrada hoje no Parlamento, já que encerra ainda hoje para férias.

João Machado, presidente da CAP diz ainda que, mediante os tempos da Assembleia, a nova lei poderá entrar em vigor até ao início de outubro. 

Álvaro Santos Pereira anulou contrato de submarinos de Paulo Portas | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Álvaro Santos Pereira anulou contrato de submarinos de Paulo Portas | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Ex-ministro da Economia declarou incumprimento do contrato de contrapartidas, no valor de 46,2 milhões de euros

O ex-ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, anulou o contrato de contrapartidas para fornecimento de torpedos para os submarinos, cuja aquisição tinha sido adjudicada por Paulo Portas, em 2005, noticia a edição desta segunda-feira do "Correio da Manhã".
Na sua última semana em funções, Santos Pereira, substituído no cargo por Pires de Lima (CDS), avançou com a declaração de incumprimento definitivo do contrato, depois de constatar que não havia projectos executados.
A decisão do antigo ministro foi comunicada à Direcção-Geral das Actividades Económicas, quando faltavam cerca de seis meses para terminar o contrato de 46,2 milhões de euros.
Pouco antes de deixar a pasta da Economia, Álvaro Santos Pereira consultou o Ministério da Defesa, estando o assunto a ser discutido entre os dois gabinetes.
No entanto, segundo o "Correio da Manhã", que cita fonte do gabinete de Aguiar-Branco, a Defesa deverá ser favorável à declaração de incumprimento.

"Pobrezinhos" de Cristina Espírito Santo geram polémica - dn - DN

"Pobrezinhos" de Cristina Espírito Santo geram polémica - dn - DN

Indignação sobre as palavras de Cristina Toscano Rico não para de crescer
Indignação sobre as palavras de Cristina Toscano Rico não para de crescerFotografia © Facebook
As declarações da filha de Jorge e Kiki Espírito Santo à 'Revista' do semanário 'Expresso' foram replicadas dezenas de vezes nas redes sociais e geraram indignação
"É como brincar aos pobrezinhos". A frase da filha de Jorge Espírito Santo, inserida numa reportagem da Revista, publicação do semanário Expresso, sobre a zona da Comporta, está a gerar polémica nas redes sociais, tendo sido partilhada e criticada inúmeras vezes.
Cristina Espírito Santo Toscano Rico, membro da família proprietária do Banco Espírito Santo, comentava o facto de ter casa de férias naquela zona e de ali adoptar um estilo de vida mais desprendido.
A zona da Comporta, freguesia do concelho de Álcacer do Sal, é muito procurada na época balnear e frequentada maioritariamente pela classe alta.

Murdoch vende "Os Simpson" por 750 milhões de euros - ECONOMICO.PT

O magnata dos ‘media' Rupert Murdoch prepara-se para vender a famosa série de desenhos animados.
O magnata dos ‘media' Rupert Murdoch prepara-se para vender a famosa série de desenhos animados "Os Simpsons" por cerca de 750 milhões de euros (cerca de mil milhões de dólares).
Não é a primeira vez que a família nmais famosa da televisão está à venda. A produtora Twentieth Television, controlada por Rupert Murdoch começou a vender os capítulos da série a emissoras televisivas tradicionais nos finais dos anos 90. No entanto, um novo contrato de venda d' "Os Simpson" poderá permitir a reposições da série tanto a emissoras tradicionais como a canais de cabo de forma simultânea.
De acordo com a edição de hoje do j9ornal espanhol "Expansión", a Twentieth Television, filial de um dos principais estúdios de cinema, a 21st Century Fox, propriedade de Rupert Murdoch, está a analisar a possibilidade de vender novos episódios da série televisiva "Os Simpson", num negócio que também irá gerar lucros para o criador da série, Matt Groening.
O canal de cabo da Fox, Fx, teria a primazia de conseguir esses direitos. Outros potenciais interessados são a Viacom, dona da Comedy Central, Nick at Nite, blogue nocturno de comédia do canal Nickelodeon, e a Turner Broadcasting.
A série "Os Simpsons" arrancou a 17 de Dezembro de 1989 e Já soma mais de 530 episódios. Ganhou já 25 prémios Emmy, 24 prémios Annie e um prémio Peabody.

Banif afunda mais de 70% - ECONOMICO.PT

As acções do aumento de capital do Banif começaram hoje a negociar na bolsa nacional.
Hoje começaram a negociar na bolsa nacional 10 mil milhões de novas acções do Banif no seguimento do aumento de capital. Cada um destes títulos foi vendido a um cêntimo.
Na sessão de hoje, os títulos do banco liderado por Jorge Tomé chegaram a tombar 78%, tocando no valor de um cêntimo por acção. 
Na semana passada, o Banif conseguiu colocar os 100 milhões de euros de aumento de capital junto da sua rede de retalho. A procura foi superior à oferta em 61,8%, ou seja, face aos 10 mil milhões de novas acções houve procura válida para cerca de 16,18 mil milhões. O preço de subscrição era de um cêntimo por cada acção.

Desemprego em Portugal recua para 17,4% em junho - JN

Desemprego em Portugal recua para 17,4% em junho - JN

A taxa de desemprego voltou a descer em Portugal e situou-se nos 17,4% em junho, abaixo dos 17,6% registados em maio, mas acima dos 15,8% observados em junho de 2012, segundo dados divulgados pelo Eurostat.
 
foto NATACHA CARDOSO / GLOBAL IMAGENS
Desemprego em Portugal recua para 17,4% em junho
 
Desde abril, mês em que atingiu o máximo de 17,8%, que a taxa de desemprego em Portugal tem vindo a registar descidas em cadeia: em maio baixou para 17,6% e em junho recuou para 17,4%.
Apesar destas reduções,Portugal continua a ter a terceira taxa de desemprego mais elevadaentre os Estados-membros da União Europeia (UE), apenas atrás da Grécia (26,9%, valor referente a abril) e de Espanha (26,3%), enquanto as taxas mais baixas pertencem à Áustria (4,6%), à Alemanha (5,4%) e ao Luxemburgo (5,7%).
Portugal também continua a registar valores muito acima das médias europeias, já que, em junho, a taxa de desemprego na zona euro foi de 12,1% (valor que se mantém desde março deste ano, mas que é superior aos 11,4% de junho do ano passado), enquanto na UE atingiu os 10,9% (ligeiramente abaixo os 11% de maio, mas acima dos 10,5% de junho de 2012).
No que respeita ao desemprego jovem (cidadãos com menos de 25 anos), a taxa em Portugal baixou para os 41%, contra os 41,9% verificados em maio, mas ainda acima dos 39,1% registados em junho do ano passado.
A taxa de desemprego jovem verificada em Portugal foi a quarta maior da UE, com os primeiros três lugares a pertencerem à Grécia (58,7%, em abril), à Espanha (56,1%) e à Croácia (55,6%), enquanto as taxas mais baixas foram observadas na Alemanha (7,5%), na Áustria (9,3%) e na Holanda (11%).
A taxa de desemprego jovem observada em Portugal também foi superior às registadas na zona euro (23,9%) e na UE (23,2%).
Segundo o Eurostat, em junho, cerca de 26,4 milhões de homens e mulheres estavam desempregados na UE, 19,2 milhões dos quais na zona euro.
Relativamente ao desemprego jovem, cerca de 5,5 milhões de pessoas até aos 25 anos estavam desempregadas na UE em junho, 3,5 milhões das quais na zona euro.
Em Portugal, o Eurostat estima que o número de desempregados tenha recuado para os 923 mil (relativamente aos 932 mil de maio) e o número de jovens sem emprego tenha baixado para 164 mil (contra 170 mil em maio).
O Eurostat calcula mensalmente uma taxa harmonizada de desemprego para todos os países da UE. Esta taxa utiliza uma metodologia comum a todos os Estados-membros para permitir comparações. Os resultados do Eurostat não são necessariamente iguais aos obtidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Cientistas chineses criam dentes feitos de urina | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Cientistas chineses criam dentes feitos de urina | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Um grupo de investigadores chineses conseguiu criar dentes a partir de urina humana.
Os cientistas transformaram células expelidas pelo corpo, através da urina, em células estaminais, que foram misturadas com materiais orgânicos retirados de ratos.
As células foram implantadas nos roedores e após três semanas, o grupo de células começou a parecer-se com um dente. A estrutura continha polpa dental, dentina, espaço de esmalte e órgão de esmalte.
No entanto, o dente artificial não tem a rigidez de um dente normal. Para já a experiência não será usada por dentistas, mas os investigadores defendem que pode ajudar na pesquisa sobre regeneração do dente humano.

Estudo. Os genes sabem quando está a fazer o bem | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Estudo. Os genes sabem quando está a fazer o bem | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Prazer pelo prazer. É bom? É. Mas pode fazer-lhe mal à saúde e não é por causa de eventuais excessos. A conclusão é de um estudo dos EUA

É um refrão fora de época, mas a conversa lembra a canção que diz que o Pai Natal sabe se nos portámos bem ou mal, por isso é favor portarmo-nos bem. Steve Cole, investigador da Universidade da Califórnia (UCLA), é o autor de um estudo publicado esta semana que conclui que a felicidade parece ter um efeito benéfico no nosso sistema imunitário, mas só se resultar de propósitos nobres. "É uma boa forma de pôr as coisas", diz ao i, concordando com a música natalícia para explicar a descoberta. "Aparentemente os genes sabem quando estamos a fazer o bem mais do que a sentirmo-nos bem."
O estudo publicado na revista "Proceedings of National Academy of Sciences" (PNAS) relaciona pela primeira vez níveis de felicidade com a actividade dos genes. O objectivo era identificar mecanismos moleculares que possam estar por detrás de o facto do bem-estar psicológico ser uma vantagem para a saúde do ser humano, tese que tem vindo a ser explorada mais numa vertente epidemiológica.
Mas antes, porque a psicologia e filosofia dizem que a felicidade não é toda igual, submeteram 80 cobaias a testes de personalidade para perceber se os seus níveis de felicidade eram mais do tipo hedónico ou eudemónico, para usar as terminologias da academia. Trocando para miúdos, exemplificam, se as experiências de bem-estar dos participantes estavam mais vezes relacionadas com acontecimentos em que existe uma auto-gratificação pontual, como ter uma boa refeição ou, em contrapartida, se resultam de prosseguir um objectivo ou sentido de vida. É o caso do estar envolvido em voluntariado.
A conclusão, do ponto de vista psicológico, não foi inesperada. Apenas 22% dos participantes experienciavam mais vezes situações de bem-estar eudemónico que hedónico. Com este perfil em mente, os investigadores analisaram então genoma dos participantes e sobretudo a actividade de 53 genes com um papel determinante na inflamação, resposta antivírica e geração de anticorpos. Depois, foi só cruzar a informação, subtraindo eventuais impactos de outras características individuais como índice de massa corporal, consumo de tabaco ou álcool. Se ambos os tipos de felicidade já tinham sido associados a melhorias na saúde mental, reduzindo stress e depressão, no caso de doenças como o cancro ou problemas cardiovasculares, onde interferem a actividade dos genes analisados, o caso parece ser diferente, descrevem os autores no artigo. Se o bem-estar eudemónico foi associado a um perfil de actividade genética menos susceptível a stress celular, o bem-estar hedonista tem o efeito contrário. Isto independentemente de os participantes poderem sentir-se igualmente satisfeitos, o que prova que as células fazem uma distinção que pode escapar à consciência.
Barbara Fredrickson, co-autora e investigadora da Carolina do Norte, avança mesmo com uma comparação do campo das dietas para explicar a conclusão: as pessoas que têm mais vezes experiências de bem-estar hedónico consomem o equivalente, em termos emocionais, às chamadas calorias vazias, que enchem mas têm poucos nutrientes. "As suas actividades diárias dão-lhes felicidade a curto prazo, contudo têm consequências físicas negativas a longo prazo."
O comunicado da UCLA dá até um exemplo do que é um bem-estar eudemónico: pensem na Madre Teresa de Calcutá, sugere a universidade. Os efeitos negativos que encontraram nos genes dos hedonistas são semelhantes aos que já tinham associado a situações de stress, ameaça ou incerteza, situações que não geram bem-estar. Com este estudo percebe-se, contudo, que estar satisfeito não basta para inverter esse prognóstico, porque a felicidade hedonista tem um efeito semelhante a nível molecular aos níveis de bem-estar reduzidos.
Coles acredita que o bem-estar pode influenciar mecanismos que têm vindo a ser associados a resposta imunitária, seja em doenças neurodegenerativas, cardiovasculares ou cancro, o que diz corroborar de certa forma a teoria embrionária de que o materialismo pode ser um factor de risco para a saúde. E estarmos mais materialistas poderá ser um factor acrescido para termos mais doenças como cancro do que os nossos antepassados? "É possível", admite. Mas para o provar são precisos mais estudos.

Investimento directo estrangeiro cai quase 65% no 1.º trimestre | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Investimento directo estrangeiro cai quase 65% no 1.º trimestre | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Dados da OCDE indicam que foram investidos 452,4 milhões até Março em Portugal. Na Grécia e na Irlanda a tendência é de subida

Os fluxos de investimento directo estrangeiro em Portugal atingiram os 452,4 milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano, o que representa uma diminuição de 64,7% face ao período homólogo de 2012.
Os dados preliminares divulgados ontem pela OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (FDI in figures) indicam que a quebra é de 40% relativamente aos fluxos de IDE registados no último trimestre do ano passado. Em termos anuais, os números da OCDE revelam que Portugal recebeu um total de 6,7 mil milhões de euros em 2012, menos 20,2% que o verificado em 2011, ano em que os fluxos de investimento directo estrangeiro ascenderam a 8,4 mil milhões de euros. Em 2010 tinham sido 1,9 mil milhões.
Esta tendência não é seguida pela Grécia e pela Irlanda, países que, apesar de estarem também sob a alçada da troika, viram o investimento directo estrangeiro aumentar, quer em termos homólogos quer em termos mensais.
No caso dos gregos, o documento da OCDE aponta para um total 603,6 milhões de euros no final do primeiro trimestre deste ano, o que traduz um acréscimo de 60% face ao primeiro trimestre de 2012, e de 33,3% em relação aos últimos três meses do ano passado.
Em termos anuais, no entanto, a Grécia aparece muito atrás de Portugal, com apenas 2,1 mil milhões de euros em 2012.
No caso dos irlandeses, os dados da OCDE indicam que no final de Março tinham sido investidos 16,5 mil milhões de euros, ou seja, mais 1,2% que em igual período do ano anterior. Em termos mensais, a subida atingiu mesmo os 4300% face aos 377,2 milhões de euros investidos no último trimestre de 2012.
A Irlanda é mesmo o terceiro país do espaço da OCDE com mais IDE no primeiro trimestre, atrás do Reino Unido e dos Estados Unidos.
Em relação aos fluxos do investimento directo português no estrangeiro, os números da OCDE revelam que foram investidos 603,5 milhões de euros até Março, o que representa uma quebra de 63,5% comparativamente com os fluxos registados no primeiro trimestre de 2012. Já em relação aos últimos três meses do ano passado, verifica-se uma subida de 100%. Em termos anuais, os portugueses investiram 1,4 mil milhões de euros no estrangeiro em 2012, o que traduz uma quebra de mais de 87% em relação aos 11,2 mil milhões registados em 2011.

"Pobrezinhos" querem invadir Comporta dia 10 de agosto - dn - DN

"Pobrezinhos" querem invadir Comporta dia 10 de agosto - dn - DN

A página do evento no facebook pretende cativar o público, juntando algum sentido de humor
A página do evento no facebook pretende cativar o público, juntando algum sentido de humorFotografia © Facebook
Depois de Cristina Espírito Santo ter referido que as suas férias na Comporta são como "brincar aos pobrezinhos", um movimento no facebook prepara uma "invasão" do local.
"A invasão dos pobrezinhos à Comporta - Não há mosquito que nos pare!" é o nome do evento criado no facebook. Com data marcada para sábado, 10 de agosto, o objetivo quer ser uma resposta às polémicas declarações de Cristina à Revista do semanário Expresso.
O evento, criado hoje, já conta com algumas confirmações. A zona da Comporta, em Tróia, será o destino da expedição. Com mosquitos ou sem mosquitos, os criadores da iniciativa Francisco Morgado Véstia e Francisco da Silva, pretendem contar com os "pobrezinhos" na viagem.

Cépticos contra cientistas. As alterações climáticas são o campo de batalha | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Cépticos contra cientistas. As alterações climáticas são o campo de batalha | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

Questionar é saudável. E duvidar também. Só que para discutir com conhecimento de causa é recomendável estar a par de tudo o que pesa sobre o assunto. Quando o tema é a culpa do homem nas alterações climáticas, nem sempre o bom senso entra na equação. Hoje os alertas contra o aquecimento global crescem ao ritmo do cepticismo em torno da responsabilidade que a comunidade científica imputa à acção humana. As teorias são muitas, mas nem todas comprovadas: os “ursos-polares estão a aumentar”, “a Antárctida está a ganhar gelo” ou “Al Gore percebeu tudo mal” são algumas das mais inusitadas. Até surgirem sites dedicados a combater o cepticismo na mesma moeda. O i recolheu alguns destes argumentos e desafiou 50 leitores a eleger os mitos em que acreditam. Os especialistas da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa responderam, tentando separar a fantasia de factos científicos. Eis o resultado
8 MITOS
01. O clima já mudou antes
Certo, e depois? Verdade. E continuará a mudar de forma natural (variabilidade natural), já que o clima terrestre é influenciado por variações da órbita terrestre, variações da posição do eixo da Terra, flutuações da actividade solar e da actividade vulcânica (arrefecimento). No entanto, as actividades humanas - por exemplo as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e a desflorestação - são responsáveis por alterar o balanço radiactivo do sistema terrestre e dessa forma têm uma influência sobre o clima. Uma boa analogia seria dizer que os fogos florestais ocorreram naturalmente no passado, logo os fogos florestais recentes não podem ser causados pelos seres humanos.
02. Não há consenso sobre impacto do homem nas mudanças climáticas
Errado. Uma coisa é o consenso científico sobre a influência do homem sobre o clima, outra é o consenso social sobre o mesmo assunto. Em relação à aceitação social sobre esta matéria, é natural que haja discordância, tal como acontece em qualquer outra área (finanças, austeridade, direitos humanos, religião, etc.). Mas quanto ao consenso científico, e ao contrário de muitas outras situações (por exemplo na economia), todos os estudos feitos sobre o assunto nas últimas décadas apontam para valores bem acima dos 90% de concordância entre os especialistas nas diferentes áreas do ambiente e alterações climáticas. Cerca de 97 em cada 100 especialistas apontam as actividade humanas como causas das alterações climáticas. Além do consenso entre cientistas, existe ainda um consenso nos dados encontrados sobre essa influência.
03. Temperatura e CO2 sobem ao mesmo ritmo
Errado. Dióxido sobe depois Este ponto é normalmente ilustrado pela seguinte ideia: durante a saída das últimas eras glaciares o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) não antecedeu a subida da temperatura mas aparentemente seguiu-se a esta com um intervalo entre 200 e 1000 anos (dados encontrados por cientistas que estudam o clima e as alterações climáticas). Logo, um aumento do CO2 não poderia ter provocado a subida das temperaturas. De facto, quando a Terra sai de uma era glaciar, o aquecimento é iniciado pelas alterações na órbita terrestre e não pelo aumento inicial do CO2. Este aquecimento amplifica a libertação natural de CO2 pelos oceanos, que, por sua vez, amplifica o aquecimento da atmosfera promovendo a mistura deste gás na atmosfera e a expansão desse aquecimento por todo o planeta. A estes fenómenos dá--se o nome de retroacção positiva (o CO2 provoca aquecimento e este aquecimento faz aumentar a libertação de CO2). Os mesmos estudos indicam que cerca de 90% do aquecimento global ocorre após o aumento dos níveis de CO2. Aliás, esta é uma das razões porque se sabe que alterar a composição da atmosfera através da libertação de GEE (naturalmente ou pelos seres humanos) irá provocar um aumento das temperaturas médias globais.
04. Há relação entre catástrofes naturais e aquecimeno global
Certo. Há cada vez mais dados científicos. As indicações científicas de que a intensidade dos eventos extremos está a aumentar devido às alterações climáticas são cada vez mais fortes. O que não significa que todos os eventos extremos sejam causados ou directamente relacionados com estas alterações. Um evento extremo é um acontecimento raro num determinado local ou período do ano. As definições de raro podem variar, mas são normalmente associadas a percentis estatísticos (por exemplo, raro se abaixo do percentil 10 ou acima do percentil 90). Apesar de toda a incerteza e de muitas vezes existir alguma confusão entre o que é a ocorrência destes fenómenos e os danos que causam (o mesmo evento extremo pode causar danos diferentes consoante a área que atinge), os estudos científicos sobre o assunto apontam para um aumento da intensidade destes eventos e, em alguns casos, também para um aumento da sua ocorrência. A atribuição destes eventos às alterações climáticas não é unívoca (apesar de crescente), sendo também variável de acordo com o tipo de evento (cheias, secas, temperaturas extremas, furações, etc.) e o local onde são registados.
05. O CO2 é alimento para plantas
Verdade, mas irrelevante Verdade. Mas irrelevante para a discussão. A resposta das plantas ao excesso de CO2 é sensível a uma variedade de factores (idade, genética, fenótipos, altura do anos, nutrientes, entre outros). Aliás, está demonstrado que um aumento da concentração de CO2 promove na maior parte das situações um maior crescimento das plantas até um determinado limite a partir do qual se torna negativo. O aumento global de CO2 é muitas vezes designado uma "gigantesca experiência biológica" que os seres humanos estão a conduzir na Terra.
06. O sol está a ficar mais quente
Errado, pelo menos desde 1978. Na realidade, diferentes estudos independentes sobre a actividade solar indicam o contrário. O Sol tem registado uma tendência de arrefecimento desde 1978. Ainda assim, existem algumas incertezas neste ponto, dado que as medições mais exaustivas começam precisamente no final dessa década e ainda permanecem dúvidas quanto à melhor metodologia de análise. Contudo, os cientistas estão para já de acordo que a actividade solar parece estar regulada por períodos de 11 anos, os chamados ciclos solares. De acordo com as últimas previsões da NASA, actualizadas no início de Julho, o pico do actual ciclo solar (número 24) deverá ser atingido durante este Verão. Contudo, cenários como grandes descargas de radiação poderem interferir com comunicações por satélite ou outro equipamento espacial tem sido descartado. Estima-se que este pico seja o menos intenso desde 1906.
07. O aquecimento provoca aumento do CO2
Pronto, aqui aceita-se. Verdade. Ver mito n.o 3 sobre retroacções positivas. Não esquecer que o aumento do CO2 provoca aquecimento, que por sua vez provoca aumento de CO2, que por seu turno aumenta o aquecimento.
08. Ursos-polares estão a aumentar
Talvez, é difícil saber ao certo. Os ursos-polares encontram-se entre as espécies mais ameaçadas pelas alterações climáticas, uma vez que o seu habitat será dos mais afectados pelo aquecimento global (os pólos aquecem mais rapidamente que o resto da Terra e o gelo polar pode apresentar uma elevada sensibilidade a estas alterações). Assim sendo, e a confirmar- -se (o que na realidade pode não ser verdade uma vez que aparentemente ninguém sabia ao certo quantos ursos polares havia nas décadas de 50-60 e estes serem sujeitos a múltiplas ameaças), seriam óptimas notícias para esta espécie e para a Terra em geral.

terça-feira, 30 de julho de 2013

A ADSE foi acrescentada ao pacote: perceba o que o Governo oferece a quem quiser sair do Estado - Dinheiro Vivo

A ADSE foi acrescentada ao pacote: perceba o que o Governo oferece a quem quiser sair do Estado - Dinheiro Vivo

As regras para rescindir contratos na Função Pública já foram publicadas em Diário da República. O "Programa de Rescisões por Mútuo Acordo" abrange todos os funcionários públicos com idade igual ou inferior a 59 anos, inseridos numa carreira de assistente técnico e de assistente operacional.
As rescisões por mútuo acordo na função pública são possíveis desde o início de janeiro e são uma das soluções a que o Governo deitará mão para reduzir o encargo mensal com os salários na administração pública. Só que para avançar com estas rescisões, o Estado precisa de dinheiro para pagar as compensações devidas. A lei estabelece limites e tetos ao valor da compensação a pagar a cada trabalhador que adira, mas estes não têm de ser observados quando está em causa um pacote sectorial. E é ao abrigo desta cláusula que está a ser desenhado o pacote de rescisões para os assistentes técnicos e assistentes operacionais, que será posto em marcha ainda este ano. Veja as regras, limites e exceções.
Valor
A regulamentação das rescisões amigáveis na função publica prevê o pagamento de uma compensação ao trabalhador equivalente a 20 dias de salário por cada ano de trabalho. O apuramento deste montante está, no entanto, limitado por duas vias: por um lado, o trabalhador nunca pode receber uma indemnização superior a 48.500 euros (100 vezes o salário mínimo) e, por outro, o valor não pode ultrapassar aquilo que receberia em salários até se reformar.
Regras gerais
Os serviço só podem avançar para rescisões por mútuo acordo quando comprovem a “obtenção de ganhos de eficiência e redução permanente de despesa”. Ou seja, a entidade empregadora pública tem de provar que não vai necessitar de substituir aquele trabalhador. Ao mesmo tempo, o serviço tem de dispor de folga orçamental, no ano da cessação, para pagar a indemnização prevista.
Regresso vedado
O trabalhador que aceite uma rescisão amigável fica impedido de voltar a trabalhar na administração pública (incluindo as situações de prestação de serviços) durante o número de meses igual ao quadruplo do número resultante da divisão do montante de compensação que lhe foi pago.
Rescisões sectoriais
Estas regras gerais (de folga orçamental dos serviços ou do valor da indemnização) não têm de ser observadas quando o Governo decide avançar com programas de rescisões sectoriais, como sucede, justamente com o que está a ser desenhado para as carreiras de assistente técnico e de assistente operacional. Nestas situações, os ministros das Finanças e da tutela estabelecem os requisitos e as “condições específicas a aplicar nesses programas”, sendo estas objeto de negociação prévia com os sindicatos.
O plano que o Governo quer por em marcha já este ano não é ainda conhecido, devendo os detalhes ser conhecidos na próxima reunião entre o secretário de Estado da Administração Pública e os sindicatos da função pública. Mas Hélder Rosalino já disse que a compensação a oferecer aos trabalhadores que adiram poderá ir até 1,5 salários por cada ano de trabalho.
Carreiras específicas
A legislação que regulamenta as rescisões amigáveis, e que está em vigor desde o início dono, prevê que as rescisões por iniciativa dos serviços e dos trabalhadores possam avançar quando estão em causa as carreiras de assistente técnico ou de assistente operacional da função pública. Nestes casos aplicam-se as regras gerais previstas para a cessão do contrato por mútuo acordo.

Mobilidade especial
Os trabalhadores colocados em mobilidade especial podem requerer a celebração do acordo de cessão. Estes pedidos devem ser dirigidos à secretaria-geral ou ao departamento de recursos humanos do Ministério ao qual se encontrem afetos. Também nestes casos, o trabalhador tem direito a uma compensação calculada com base em 20 dias de salário por cada ano de serviço (incluindo os que esteve em SME), mas observando os limites já referidos. Neste momento são cerca de mil os que estão no quadro de excedentários.

Funcionários públicos descontam mais para ADSE a partir de 4.ª feira - Dinheiro Vivo

Funcionários públicos descontam mais para ADSE a partir de 4.ª feira - Dinheiro Vivo

Os funcionários públicos no ativo e reformados vão passar a descontar, a partir de quarta-feira, 2,25% dos seus salários base para o subsistema de saúde ADSE, na sequência da publicação de nova legislação em Diário da República.
O aumento em relação ao atual desconto é de 50% e será aplicado aos beneficiários dos subsistemas de saúde ADSE (para a função pública), ADM (para militares) e SAD (assistência na doença).
O valor a descontar voltará a aumentar no início de 2014, altura em que os beneficiários passam a pagar 2,5% das remunerações base.
O valor será aplicado também sobre as pensões de aposentação e reformas superiores ao salário mínimo, sendo que os beneficiários que fiquem com menos do que um salário mínimo nacional quando lhes é aplicada a taxa de 2,5% ficam isentos de pagar.
No caso dos polícias e militares, o suplemento por serviço será integrado no salário base para efeitos do desconto.
Este aumento da comparticipação dos beneficiários visa tornar os subsistemas de saúde em sistemas auto-sustentáveis e "assentes nas contribuições dos seus beneficiários", explica o Governo no documento publicado no Diário da República.
O aumento das contribuições dos beneficiários será acompanhado, em paralelo, por uma redução das contribuições das entidades empregadoras, cuja taxa passa dos atuais 2,5% para 1,25% (menos 50%).
A medida foi anunciada pelo primeiro-ministro a 3 de maio e, de acordo com o Diário Económico, representa um encaixe para o Estado de mais de 90 milhões de euros.

O plano de atividades do Governo estima que a ADSE deverá gastar este ano 244,3 milhões de euros com prestações de cuidados em clínicas e hospitais com acordos, e 124,3 milhões de euros com reembolsos quando os cuidados sejam prestados por entidades do regime livre.

Taxa de inflação anual na OCDE subiu para 1,8% em junho - Dinheiro Vivo

Taxa de inflação anual na OCDE subiu para 1,8% em junho - Dinheiro Vivo

A inflação anual média nos países da OCDE subiu para 1,8% em junho, acima dos 1,5% observados em maio, devido principalmente ao aumento dos preços da energia e da alimentação. 
Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), a subida anual média dos preços da energia e da alimentação nos 30 países da organização em junho foi, respetivamente, de 3,4% e 2,2%.
Em maio, a subida anual média dos preços da energia e da alimentação na OCDE tinha sido 0,5% e 1,9%. 
Excluindo a alimentação e a energia, a inflação anual da OCDE desceu de 1,5% em maio para 1,4% em junho.
Em junho, a inflação anual aumentou em todas as grandes economias da OCDE, designadamente 1,2% no Canadá, 0,2% no Japão, 1,8% nos Estados Unidos e na Alemanha, 2,9% no Reino Unido, 0,9% em França e 1,2% em Itália.
Na zona euro, a inflação anual pelo Índice de Preços no Consumidor Harmonizado (IPCH) aumentou de 1,4% em maio para 1,6% em junho.
Em Portugal, a inflação anual segundo o IPCH foi de 1,2% em junho.

Nas outras grandes economias da OCDE, a inflação anual em junho face a maio aumentou na China (2,7%), na Indonésia (5,9%) e no Brasil (6,7%) e desacelerou na Rússia (6,9%) e na África do Sul (5,5%).

Gaspar: "Ministra estava informada da existência dos swap" - Dinheiro Vivo

Gaspar: "Ministra estava informada da existência dos swap" - Dinheiro Vivo

O ex-ministro das Finanças acusou hoje o anterior Governo de ter sido o principal culpado pela situação herdada no caso dos contratos swap.
"Este governo herdou um problema criado por uma serie de contratos que em vez de reduzirem o risco o potenciaram", afirmou Vítor Gaspar na comissão parlamentar de inquérito à  à celebração de contratos de Gestão de Risco Financeiro por Empresas do Sector Público.
Para o antigo ministro, existiu "falta de rigor e transparência" na celebração dos contratos de derivados financeiros celebrados entre a gestão das empresas públicas de transportes e os bancos, que classificou de "pacto faustiano". "A situação herdada pelo atual Governo foi problemática", acusou.
Vítor Gaspar sublinhou que o atual Governo está a "criar condições para impedir a repetição" destes contratos de gestão de risco financeiro e frisou que vai ser aprovado um decreto-lei em breve para impedir esta situação.

"As reuniões de transmissão de pasta foram extremamente úteis para mim", explicou o economista. "Tenho de agradecer ao Professor Teixeira dos Santos a sua disponibilidade", disse Vítor Gaspar, destacando, no entanto, que o "valor acrescentado destes contactos relativamente a estes contratos foi reduzidíssima" .

Funcionários que aceitem sair do Estado podem manter ADSE | iOnline - Notícias de Portugal, Mundo, Economia, Desporto, Boa Vida, Opinião e muito mais.

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Indemnizações vão ser pagas em Janeiro. Rescisões amigáveis começam a 1 de Setembro e duram dois meses

Os funcionários públicos que aceitem sair do Estado de livre vontade vão poder continuar a ter acesso aos serviços da ADSE. Este é um dos incentivos dados aos trabalhadores para que abandonem a administração pública no programa de rescisões amigáveis do Estado que começa a 1 de Setembro.
A partir do dia 1 de Setembro e até ao dia 30 de Novembro, os funcionários do quadro que tenham menos de 60 anos e que façam parte das carreiras de assistentes técnicos, assistentes operacionais ou outras funções em que seja apenas exigida a escolaridade obrigatória, podem entrar em negociações para sair do Estado.
Além do valor das indemnizações, que nalguns casos pode alcançar o dobro do que é aplicado no regime geral de cessação de contratos de trabalho (ver tabela ao lado com simulações) e que não tem tecto, ao contrário do regime geral, o governo acrescentou mais este incentivo, a permanência na ADSE.
Nesta fase, os funcionários que aceitarem sair podem manter os descontos para o sistema de saúde dos funcionários públicos e assim usufruir dos cuidados de saúde da rede da ADSE, com os mesmos direitos que os funcionários públicos. A ideia do governo é não retirar os funcionários da rede de saúde habitual apesar de deixarem o Estado.
Acontece que o futuro da ADSE pode não ser muito longo. O actual governo não prevê a sua extinção, mas no PS há quem defenda o fim do sistema de saúde dos funcionários públicos, pelo que o debate pode voltar à ribalta.
O governo garante que vai fazer o pagamento das compensações por rescisão amigável em Janeiro de 2014 e que para isso vai inscrever no orçamento das Finanças 500 milhões de euros para o garantir. Uma vez que se trata de um programa excepcional que terá impacto directo no défice, esse impacto foi negociado com a troika. Para já, o governo criou um site com informações sobre as rescisões e vai promover sessões de esclarecimento nos serviços.
PLANO EM MARCHA Entretanto na Assembleia da República foram aprovadas as propostas de lei do governo que alargam o horário de trabalho dos funcionários públicos para 40 horas por semana e ainda o sistema de requalificação que permitirá a dispensa de milhares de trabalhadores do Estado via novo sistema de mobilidade especial, que prevê um período máximo de 12 meses com dois cortes salariais, o primeiro nos primeiros seis meses, em que se recebe 66,7% do vencimento, e o segundo nos últimos seis, em que o salário é reduzido a 50%. No fim deste período, os funcionários podem ficar à espera de recolocação, sem receberem qualquer remuneração, ou optar pela cessação do contrato, caso em que terão direito ao subsídio de desemprego, mas na proporção do último ordenado, ou seja, 66,7% do que recebiam enquanto estavam a trabalhar.
As mudanças na função pública têm gerado controvérsia entre governo e sindicatos. Ontem à tarde a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) dava conta de que o executivo já tinha ordenado aos serviços do Estado que até 2 de Agosto reformulem os horários de trabalho e apresentem os mapas de pessoal para a racionalização de efectivos. José Abraão, da FESAP, disse à Lusa que "o governo está a pedir aos dirigentes que façam o trabalho sujo" sem que a legislação aprovada ontem esteja em vigor.
Aliás, esta pode ainda vir a ser apreciada pelo Tribunal Constitucional. Se não for preventivamente via Presidente da República, será via partidos da oposição.
Fonte do Ministério das Finanças remeteu o i para o comunicado feito em Junho em que o governo negava ter dado quaisquer ordens para a elaboração de um plano de redução de pessoal até ao final de Julho. A resposta das Finanças aconteceu numa altura em que a Lusa noticiava que na proposta de lei ontem aprovada o governo impunha que "cada tutela sectorial deve determinar aos respectivos serviços e organismos a elaboração de um plano de reorganização ou de racionalização de efectivos".
O governo está neste momento a correr contra o tempo, uma vez que tem de reduzir até ao final do ano 50% dos contratados do Estado. 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Exportações da Galp chegam aos 4 mil milhões de euros este ano - Dinheiro Vivo

Exportações da Galp chegam aos 4 mil milhões de euros este ano - Dinheiro Vivo

A Galp estima chegar ao final do ano com exportações no valor de quatro mil milhões de euros, consequência da entrada em operação dos novos equipamentos da refinaria de Sines, que permitiram aumentar a produção de combustíveis já desde o início do ano.
"Sem sombra de dúvida, ultrapassaremos os quatro mil milhões de euros no final do ano", disse o presidente executivo da empresa, Manuel Ferreira de Oliveira, esta manhã durante a apresentação de resultados do semestre.
Nesse período, a Galp atingiu exportações no valor de 2,1 mil milhões de euros, mais 19% que no período homólogo.
Em volume, o crescimento foi de 27%, para dois milhões de toneladas.
A contribuir para estes resultados está a redefinação do desenho de produção nas refinarias de Sines e Matosinhos que, desde as obras de renovação, permitiram aumentar a produção, princilamente de gasóleo. Aliás, nestes primeiros seis meses de 2013, a Galp já produziu mais gasóleo que gasolina, sendo essa outra das causas para o aumento das exportações.
"O mercado europeu é deficitário de gasóleo e neste momento já é o maior componente de exportação", disse Ferreira de Oliveira. E acrescenta: "O gasóleo vai para todo o lado, mas estamos a exportar bastante para Marrocos e França".
As exportações da Galp têm vindo a subir desde 2009, bem como o peso no valor total de exportações de Portugal. Segundo o CEO da empresa, nos primeiros cinco meses do ano, as vendas de combustíveis para o exterior representaram 9% no total exportado pelo país. "Muito da subida das exportações nacionais tem a ver com a reconfiguração das refinarias de Sines e de Matosinhos", comentou.
A Galp investiu 1,4 mil milhões de euros nas obras de renovação das duas refinarias, tendo a última fase do projeto - a instalação de um novo equipamento de produção em Sines - ficado concluída no inicio deste ano.

"Se não tivessemos feito o investimento, a refinaria de Sines estaria fechada e em Sines estariamos a pensar o ue lhe fazer", rematou.

Dívida pública sobe 16 mil milhões com novas regras europeias - ECONOMICO.PT

Novo sistema europeu de contas entra em vigor no próximo ano. À luz das novas regras, dívida pública pode já estar em 137% do PIB. Défice orçamental também vai ser afectado negativamente.
A alteração das regras europeias de contabilidade nacional vai fazer a dívida pública disparar cerca de 16 mil milhões de euros. As novas regras vão entrar em vigor no próximo ano, mas o impacto no défice e na dívida vai recuar até 2011. E até pode vir a contar para efeitos do programa de ajustamento.

À luz do actual sistema europeu de contas nacionais (SEC 95), a dívida pública portuguesa atingiu os 108,3% do PIB em 2011, subindo para 123,6% no ano passado. Mas, a partir do próximo ano, entra em vigor um novo sistema europeu de contas (SEC 2010), cujas alterações vão levar a uma reclassificação do perímetro das administrações públicas. Entre a reclassificação de algumas empresas públicas - como a CP e os hopsitais EPE - e de operações como a transferência do fundo de pensões da banca, passando por alguns contratos de ‘swaps', o défice e a dívida vão disparar.

Estes são os 191 cursos superiores públicos que dão menos emprego - Dinheiro Vivo

Estes são os 191 cursos superiores públicos que dão menos emprego - Dinheiro Vivo

Dos quase mil cursos de licenciatura e mestrado integrado do ensino superior público, 19%, ou seja 191 cursos, viram as vagas reduzidas para o próximo ano letivo devido à alta taxa de desemprego entre os diplomados, registada nos últimos cinco anos.
“Dos 994 cursos de licenciatura e integrados de mestrado do ensino superior público que abriram vagas para o ano letivo de 2013-2014, 191 (19%) reduziram as vagas em 10% em relação ao ano anterior devido ao número de diplomados nos últimos cinco anos que se encontram desempregados e inscritos nos centros de emprego”, lê-se na nota do Ministério da Educação que acompanhava a lista de cursos enviada ao Dinheiro Vivo. 
Foram alvo deste corte de 10% nas vagas, os cursos onde se verificou uma taxa superior a 13,3% de diplomados desempregados e inscritos nos centros de emprego nos últimos cinco anos. 
Em termos absolutos, os cursos com maior número de vagas eliminadas, são os de Engenharia Civil, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e o curso de Educação Social, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, que vão abrir o ano letivo de 2013/2014 com menos 11 vagas.
Com menos 10 vagas, ficam os cursos de Gestão de Empresas, do Instituto Politécnico de Viseu – Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, e Engenharia Civil, da Universidade do Minho.
Oo curso de Educação Social do Instituto Politécnico de Bragança – Escola Superior de Educação de Bragança, vai abrir com menos 9 vagas.
Ainda assim, os cursos com maior percentagem de diplomados desempregados nos últimos cinco anos são os seguintes: 
Ciências da Educação, da Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora, com 45,4%;
Gestão Bancária e Seguros, da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, com 38,4%; 
Gestão de Eventos, da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Penichedo do Instituto Politécnico de Leiria, com 37,5%;
Serviço Social, da Escola de Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com 36,7%;
Engenharia das Energias Renováveis e Ambiente, da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre, com 36,6%;
Biotecnologia, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, com 36,5%.
Consulte a lista completa dos cursos que vão sofrer um corte nas vagas de admissão no próximo ano letivo:http://files.dinheirovivo.pt/01/Cursos_10.ods
De acordo com a nota já citada, “as vagas retiradas a estes cursos puderam ser utilizadas pelas instituições de ensino superior para aumentar as de outros cursos”. O Ministério da Educação chama ainda a atenção para o facto dos números de diplomados no desemprego poderem ser mais elevados, uma vez que "poderão existir mais diplomados sem emprego que não procederam à inscrição” num centro de emprego.

No dia 16 de julho, foi noticiado que 253 cursos superiores iriam sofrer uma redução de 10% nas vagas já este ano. Na lista a que o Dinheiro Vivo teve acesso, apenas constam 191 cursos.