Os eleitores que vão ver as suas condições eleitorais alteradas devido ao novo desenho do mapa administrativo das autarquias, a contar já a partir do dia seguinte às eleições para os órgãos municipais deste ano, vão ser notificados por correio postal simples remetido pelo Ministério da Administração Interna.
Segundo o ministro da tutela, Miguel Macedo, ouvido ontem à tarde no Parlamento, será enviada uma carta aos 4,9 milhões de eleitores com situação eleitoral alterada devido ao novo mapa das freguesias e ainda folhetos informativos sobre o processo eleitoral para todas as 5,5 milhões moradas que constam da base de dados dos CTT.
O envio das cartas, garantiu Miguel Macedo, deverá acontecer a partir do mês de Junho já que, sublinhou, o calendário definido em Janeiro deste ano está a ser "cumprido" estando mesmo algumas das "acções-chaves previstas já cumpridas".
No conjunto das acções previstas para a informação, sensibilização e esclarecimento dos eleitores sobre o acto eleitoral deste ano - que coincide com a aplicação no terreno da reforma territorial das freguesias -, o governante disse ainda que vai ser desenvolvida uma campanha nos suportes tradicionais, nomeadamente nos meios de comunicação social.
Este trabalho vai ser feito em colaboração com a Comissão Nacional de Eleições organismo a quem cabe preparar e escrutinar os momentos eleitorais no país.
O valor da campanha é por enquanto desconhecido, bem como as verbas necessárias para assegurar meios informáticos em cada uma das assembleia de voto.
Questionado pela deputado do Bloco de Esquerda Cecília Honório, o secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo d'Ávila, remeteu informações sobre o custo da campanha para a CNE, cujo orçamento depende da Assembleia da República.
Filipe Lobo d'Ávila anunciou ainda que em breve vai ser aprovada em Conselho de Ministros uma resolução para acautelar procedimentos e despesas para reforço e rebostucimento dos sistemas informáticos".
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