O Banco Central Europeu (BCE) manteve o preço
oficial do dinheiro no mínimo histórico de 0,75% pelo terceiro mês
consecutivo, tal como era esperado pelos mercados. Na Conferência de
imprensa que se seguiu, o presidente do BCE aproveitou para falar da
crise da zona euro, situação de Espanha e dos restantes países
resgatados. Em relação a Portugal, o responsável europeu
afirmou que o país fez um "progresso significativo" e sublinhou em
traços gerais que a situação política é sólida e que as medidas de
austeridade estão a ser levadas a cabo de forma firme.
"Sobre Portugal, esse é um caso onde... é um exemplo de progresso significativo, tal como já disse antes. Ocorreu um progresso significativo, muito, muito significativo", afirmou.
Draghi aproveitou ainda para dizer que as operações de compra de dívida não irão ser realizadas até que Portugal regresse por completo aos mercados.
O presidente do BCE explicou que o programa de compra de dívida soberana não atua sob países que estejam sob um programa de ajuda da UE. Nesse sentido, o programa não comprará dívida até que esses países recuperem o acesso aos mercados a longo prazo.
Mario Draghi recordou que ontem Portugal emitiu dívida a cinco anos, o primeiro passo para ter acesso aos mercados.
Situação diferente é a de Espanha e o presidente do BCE lembrou que assim que o país efectue o pedido, o BCE poderá começar, desde logo, a comprar dívida soberana do país. "Esta decisão de começar o processo de pedir ajuda está completamente nas mãos dos Governos", sublinhou o responsável.
Apesar de inicialmente ter afirmado que não iria "fazer nenhum comentário sobre Espanha", Draghi acabou por afirmar que "vemos progressos significativos na consolidação fiscal com um programa de reformas muito amplo". E disse que não vê porquê aplicarem-se castigos ao país.
"Sobre Portugal, esse é um caso onde... é um exemplo de progresso significativo, tal como já disse antes. Ocorreu um progresso significativo, muito, muito significativo", afirmou.
Draghi aproveitou ainda para dizer que as operações de compra de dívida não irão ser realizadas até que Portugal regresse por completo aos mercados.
O presidente do BCE explicou que o programa de compra de dívida soberana não atua sob países que estejam sob um programa de ajuda da UE. Nesse sentido, o programa não comprará dívida até que esses países recuperem o acesso aos mercados a longo prazo.
Mario Draghi recordou que ontem Portugal emitiu dívida a cinco anos, o primeiro passo para ter acesso aos mercados.
Situação diferente é a de Espanha e o presidente do BCE lembrou que assim que o país efectue o pedido, o BCE poderá começar, desde logo, a comprar dívida soberana do país. "Esta decisão de começar o processo de pedir ajuda está completamente nas mãos dos Governos", sublinhou o responsável.
Apesar de inicialmente ter afirmado que não iria "fazer nenhum comentário sobre Espanha", Draghi acabou por afirmar que "vemos progressos significativos na consolidação fiscal com um programa de reformas muito amplo". E disse que não vê porquê aplicarem-se castigos ao país.
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