segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Nasceu o novo concorrente da Amazon: a Random Penguin House - Dinheiro Vivo

Nasceu o novo concorrente da Amazon: a Random Penguin House - Dinheiro Vivo

Os grupos Pearson e Bertelsman anunciaram hoje a intenção de fundir as editoras Penguin e Randon House dando origem a uma das maiores editoras de livros a nível mundial.Penguin Randon House será o nome da joint-venture, detida a 53% pelo grupo alemão Bertelsman e os restantes 43% pela Pearson. Markus Dohle, da Randon House, será o CEO da futura editora, ficando John Mackinson, da Penguin, como presidente. De fora do negócio fica o ramo de educação da Penguin e o de publicações profissionais da Bertelsman, na Alemanha.
O anúncio põe fim a uma eventual tentativa de compra da Penguin pela HarperCollins, da News Corp. Durante o fim-de-semana surgiu o rumor de que o grupo de Rupert Murdoch iria apresentar uma oferta de mil milhões de libras à administração da Pearson para a compra da Penguin, noticiou o The Guardian.
Com autores como Dan Brown, Ian Flemming, E.L James, Ian McEwan, Danielle Steel, Irvine Welsh ou John Grisham, a Randon House obteve o ano passado receitas de 1.5 mil milhões de libras. Já a Penguin gerou receitas de mil milhões de libras tendo no seu lote de autores nomes tão conhecidos como Roald Dahl, Patricia Cornwell, Zadie Smith, Tom Clancy ou o clássico Charles Dickens. A fusão das duas empresas dará origem a uma das maiores editoras a nível mundial, deixando-a melhor preparada para enfrentar os desafios do digital e o poder de retalhistas como a Amazon.
"Juntas as duas editoras poderão partilhar uma grande fatia dos seus custos, investir mais nos seus autores e leitores e ser mais aventureira em tentar novos modelos neste mundo excitante, acelerado dos livros digitais e leitores no digital", disse Marjorie Scardino, CEO da Pearson, citada pelo New York Times.
"Com esta combinação planeada, a Bertelsman e a Pearson vão criar a melhor via para o crescimento para os novo reputados escritores, permitindo-lhes publicar de forma mais eficaz nos formatos e canais de distruição tradicionais e emergentes", justificou por seu lado, Thomas Rabe, CEO do grupo alemão, em comunicado, citado pelo NYT. A fusão deverá potenciar a transformação digital dos dois grupos, aumentando ainda a sua presença em mercados como o Brasil, China e Índia.
O negócio, cujo valor não é conhecido, deverá cair sob o escrutínio das autoridades da concorrência dada a dimensão das duas empresas

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