domingo, 28 de outubro de 2012

PSD só quer voltar a ver a troika quando vier estudar “sucesso” do ajustamento português | iOnline

PSD só quer voltar a ver a troika quando vier estudar “sucesso” do ajustamento português | iOnline

O líder parlamentar social-democrata, Luís Montenegro, afirmou hoje que a maioria PSD/CDS-PP quer ver-se livre da 'troika' o mais depressa possível e só voltar a reencontrá-la quando voltar para estudar o "sucesso" do processo de ajustamento de Portugal.
"Nós não só nos queremos ver livres da ‘troika' [Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional] o mais depressa que for possível, como só os queremos voltar a ver quando cá vierem estudar a capacidade deste povo, a capacidade deste país e o sucesso deste programa de assistência financeira", afirmou Luís Montenegro.
Na sessão de encerramento das jornadas parlamentares conjuntas entre PSD e CDS-PP, realizadas na Assembleia da República, em Lisboa, o líder da bancada do PSD sublinhou que a "prioridade" da maioria e do Governo é "garantir o Estado social" e renovou apelos à oposição.
"É verdade que há muitos no país que ainda não compreenderam este desígnio. No país político há quem teime em não querer enfrentar as escolhas que se têm que fazer e há outros que tendo tido no passado a oportunidade de o fazer, também querem, afinal de contas, que tudo fique na mesma", afirmou.
"Uns e outros merecem o nosso respeito democrático, mas só lhes pedimos que ajudem Portugal, que ajudem Portugal, se não for de outra maneira ao menos legitimando aqueles que pelo voto do povo querem fazer aquilo que ainda não foi feito", disse.
Montenegro qualificou de históricas as primeiras jornadas conjuntas entre os dois partidos da coligação, tendo, no mesmo sentido, o líder da bancada do CDS-PP, Nuno Magalhães, assinalado a "qualidade" do trabalho realizado.
"A qualidade destes debates permite-nos a todos nós estarmos ainda mais conscientes das dificuldades, que são muitas, mas também mais preparados para as enfrentar e sobretudo para as explicar, que, como aqui foi dito, é uma função de cada um de nós”, afirmou.

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