terça-feira, 30 de outubro de 2012

Gaspar. Défice sem medidas pontuais fica nos 6%, desvio é causado pela conjuntura | iOnline

Gaspar. Défice sem medidas pontuais fica nos 6%, desvio é causado pela conjuntura | iOnline

O ministro das Finanças voltou hoje a reafirmar que o défice sem medidas pontuais ficará nos 6% do Produto Interno Bruto no final deste ano, atribuindo as causas do desvio apenas a efeitos decorrentes da conjuntura económica.
"Em 2012, a evolução da economia portuguesa condicionou os resultados orçamentais. A procura interna caiu mais que o previsto, a massa salarial também, sendo assim verificou-se um desvio muito significativa nas receitas fiscais e contributivas, ao mesmo tempo verificou-se um aumento das prestações sociais. Deste modo, não obstante a forte contenção da despesa pública, irá verificar-se um défice orçamental superior ao limite do programa. O saldo global, excluindo medidas pontuais, ficará em 6% do PIB", afirmou o governante.
Vítor Gaspar, que falava no Parlamento durante a sua primeira intervenção no debate sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2013, explicou ainda que estes efeitos da conjuntura económica levaram ao funcionamento dos chamados estabilizadores automáticos (pagamento de subsídios de desemprego e prestações sociais de forma acrescida devido ao aumento do desemprego, por exemplo) e que o Governo teve de permitir esta despesa acrescida, caso contrário os efeitos sobre a economia seriam ainda mais nefastos.
"Impedir o seu funcionamento [dos estabilizadores automáticos] corresponderia a agravar a queda da atividade económica e ao aumento do desemprego", afirmou o governante.

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