sábado, 27 de outubro de 2012

Corrida ao petróleo do Alasca ficou congelada - EXPRESSO

A Shell vai atrasar por um ano a campanha de exploração petrolífera no Ártico. Confrontados com problemas de segurança e de custos, várias petrolíferas renunciaram também a projetos de perfuração.  

Vários quilómetros abaixo das terras inóspitas e geladas do Círculo Ártico jaz um imenso tesouro. Nesta região, cujo clima é impiedoso e onde as temperaturas atingem frequentemente os 50 graus negativos, haverá, segundo os geólogos, quantidades suficientes de gás e de petróleo para satisfazer as necessidades energéticas mundiais nos próximos 125 anos.
O problema é conseguir extraí-los. A Shell foi a última empresa petrolífera a ver-se obrigada a desistir das suas ambições polares: em meados de setembro, o grupo anglo-holandês teve de adiar as perfurações para 2013, devido a defeitos nos equipamentos de segurança.

Pressão dos ecologistas

Os grupos de pressão ecologistas que estão determinados em proteger o Ártico contra qualquer tipo de exploração também constituem um obstáculo, que a Shell e suas rivais - a britânica BP e a russa Gazprom - precisam de ter em conta, tanto mais que as preocupações relacionadas com a segurança subsistem desde a explosão da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, em 2010, que era explorada pela BP.
A decisão da Shell de adiar as suas operações ao largo do Alasca, no Mar de Chukchi, foi triunfalmente acolhida pela Greenpeace, cujos militantes têm vindo a seguir o navio-sonda, o Noble Discoverer, desde que este partiu da Nova Zelândia, há seis meses.

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