O Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa, pode vir a fechar por tempo indeterminado, como resultado dos cortes do Governo no Ensino Superior, revelou hoje o presidente da instituição, Arlindo Oliveira, em declarações à TSF.Arlindo Oliveira confessou que o aumento "completamente inesperado" da contribuição para a Caixa Geral de Aposentações de 15% para 20%, "sem o correspondente aumento da dotação", poderá levar a instituição a uma "situação" insustentável" e que mesmo a redução já feita dos serviços mínimos da instituição poderá não chegar para fazer frente à despesa.
"Além de uma redução de entre 2,5% e 3% que já tinhamos sofrido em julho, acresce agora uma situação completamente inesperada: o aumento da contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, que no caso do IST representa um corte adicional de 5%, ao qual se junta ainda uma reposição apenas parcial dos subsídios que vão ser pagos, que também são 1% ou 2%", explicou.
O presidente do IST referiu ainda que 2011 tinha já sido "um ano muito apertado" e que não há "nenhuma hipótese de encaixar" um corte acumulado de 10% em 2012, que por sua vez já tinha assistido a uma redução de 33% em relação a 2010.
Arlindo Oliveira considerou ainda que "o sistema universitário está a ser muito prejudicado" com contribuições "muito superiores às do resto do sistema".
"Equacionamos a possibilidade de fechar durante algum tempo, já reduzimos ao máximo os serviços básicos de limpeza, segurança, etc", admitiu.
Arlindo Oliveira afirmou que o país já tem "o mais baixo nivel de financiamento por aluno de todos os paises da comunidade europeia" e que vai "continuar a baixar".
"[Esta situação] é completamente insustentável e também perturba a nossa competitividade internacional. Por outro lado, o nosso mercado interno tambem não está disponivel para financiar projetos e fazer desenvolvimento. Nao só a dotação do orçamento do estado reduz como vamos ter a contração da economia nacional que vai reduzir as nossas receitas proprias", lamentou.
"Não vejo como será possivel encaixar esta redução", confessou.
"Além de uma redução de entre 2,5% e 3% que já tinhamos sofrido em julho, acresce agora uma situação completamente inesperada: o aumento da contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, que no caso do IST representa um corte adicional de 5%, ao qual se junta ainda uma reposição apenas parcial dos subsídios que vão ser pagos, que também são 1% ou 2%", explicou.
O presidente do IST referiu ainda que 2011 tinha já sido "um ano muito apertado" e que não há "nenhuma hipótese de encaixar" um corte acumulado de 10% em 2012, que por sua vez já tinha assistido a uma redução de 33% em relação a 2010.
Arlindo Oliveira considerou ainda que "o sistema universitário está a ser muito prejudicado" com contribuições "muito superiores às do resto do sistema".
"Equacionamos a possibilidade de fechar durante algum tempo, já reduzimos ao máximo os serviços básicos de limpeza, segurança, etc", admitiu.
Arlindo Oliveira afirmou que o país já tem "o mais baixo nivel de financiamento por aluno de todos os paises da comunidade europeia" e que vai "continuar a baixar".
"[Esta situação] é completamente insustentável e também perturba a nossa competitividade internacional. Por outro lado, o nosso mercado interno tambem não está disponivel para financiar projetos e fazer desenvolvimento. Nao só a dotação do orçamento do estado reduz como vamos ter a contração da economia nacional que vai reduzir as nossas receitas proprias", lamentou.
"Não vejo como será possivel encaixar esta redução", confessou.
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