quarta-feira, 10 de outubro de 2012

De resíduos não recicláveis a combustível - Ciência - DN

De resíduos não recicláveis a combustível - Ciência - DN

De resíduos não recicláveis a combustível
Fotografia © Fernando Fontes / Global Imagens

A Recivalongo, empresa do grupo Casais, vai inaugurar na segunda-feira uma nova unidade de produção de combustíveis sólidos recuperados, obtidos a partir da transformação de resíduos não recicláveis como tecidos ou esponjas, disse hoje a responsável.
A responsável técnica da unidade, Maria José Pires, explicou à Lusa que a empresa vai ter duas unidades: a primeira um aterro sanitário e a segunda de produção de combustíveis, em fase de testes.
De acordo com Maria José Pires, o objetivo do projeto não é retirar espaço à reciclagem, mas sim evitar que os resíduos cuja reciclagem não é possível sejam depositados no aterro e aproveitar ao máximo materiais como tecidos, esponjas ou o resultante de estações de tratamento mecânico e biológico, que dão origem a combustíveis que podem ser usados como alternativa aos fósseis.
O resultado do processo tem tido como principal destinatárias as cimenteiras, mas, explicou Maria José Pires, a ideia é expandir o mercado a papeleiras, metalúrgicas, entre outras.
"O projeto inicial era a construção de um aterro para resíduos industriais numa altura em que não havia alternativas na região do Grande Porto", afirmou a responsável técnica, que depois foi complementado com o surgir da nova tecnologia de transformação de materiais em combustíveis.
A Recivalongo conta com oito pessoas no quadro e representou um investimento total de 10 milhões de euros, parcialmente através de fundos comunitários.
Para além das duas unidades, foi criada uma lagoa em parceria com a Câmara Municipal de Valongo e com a Proteção Civil para facultar apoio a qualquer operação de combate a fogos que surja na área.

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