No troço de um dos pipeline que transporta o
crude do porto de Sines para a refinaria da Petrogal verificou-se, pelas
17h40 da passada segunda-feira, uma ruptura de que resultou a
libertação para um colector pluvial de cerca de 20 toneladas de crude,
junto à rotunda da Barbuda.
O tubo danificado tem um diâmetro de 42 polegadas, (aproximadamente um metro).
O
presidente da Câmara de Sines, Manuel Coelho, adiantou ao PÚBLICO que
se deslocou pouco depois ao local do acidente e verificou que a mancha
de crude estendia-se por uma área com cerca de 50 metros em redor do
local onde o pipeline cedeu.
O autarca disse que os meios de
combate foram “imediatos e de grande eficácia” e a fuga de crude foi
estancada. Na noite de segunda-feira, madrugada e dia de terça-feira
vários camiões e máquinas de arrasto fizeram a remoção de três mil
toneladas de terras contaminadas.
Manuel Coelho não crê que tenha
havido infiltração de crude no solo em profundidade e consequências
graves para o meio ambiente, dado tratar-se “de uma substância pastosa”
Mesmo
assim, reclama do Ministério do Ambiente uma intervenção “junto da
empresa” para que sejam “assacadas” responsabilidades sobre o que
aconteceu.
Os trabalhos de recolha de terras contaminadas ainda
prosseguem, adiantou ao PÚBLICO o porta-voz da GALP, frisando que o
alerta para a ruptura tinha sido dado pelo rendeiro do terreno onde
ocorreu.
“Não há danos a registar para o meio ambiente e para a
saúde humano”, garante a GALP frisando que na manhã desta terça-feira já
tinha sido recolhida a quase totalidade do crude derramado, enquanto a
limpeza do solo ainda prossegue.
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