Missão cumprida. Portugal regressou hoje ao mercado primário de dívida e conseguiu captar o montante máximo previsto, de mil milhões de euros. Os custos de financiamento recuaram no prazo mais longo, a 12 meses, mas subiram ligeiramente no mais curto, a 3 meses.
Contas feitas, o país colocou 700 milhões de euros com prazo a 12 meses tendo pago um juro de 1,619% e com a procura a ser 2,2 vezes superior à procura.
Na emissão anterior comparável, realizada a 17 de julho, Portugal tinha pago um juro de 1,72% para captar 1,2 mil milhões de euros e tinha visto o rácio da procura a situar-se nos 1,8 vezes.
Já no prazo mais curto, o país vendeu 300 milhões de euros a 3 meses, viu o custo deste financiamento situar-se nos 0,766% e a procura a ser 3,4 vezes superior à oferta.
Na emissão anterior comparável, que aconteceu a 17 de abril, Portugal tinha pago uma taxa de juro de 0,743% para colocar 250 milhões de euros e com a procura a ser 4,8 vezes superior à oferta.
Na emissão de hoje, o objetivo do IGCP passava por colocar entre 750 milhões de euros e mil milhões de euros em Bilhetes do Tesouro, com prazos a 3 e a 12 meses.
O regresso de Portugal ao mercado primário de dívida está agendado para o próximo mês, com o próximo leilão de Bilhetes do Tesouro marcado para o dia 18 de setembro, onde está prevista a emissão de 1,25 a 1,5 mil milhões de euros em títulos com prazos a 3 e a 18 meses.
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