segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Aquecer a casa. Soluções variam entre 50 e 262 euros anuais | iOnline

Aquecer a casa. Soluções variam entre 50 e 262 euros anuais | iOnline

Só consegue reduzir facturas se escolher a solução mais adequada às suas necessidades.

O consumo energético dispara com a chegada do Inverno e automaticamente aumenta a factura da electricidade. O recurso a soluções de aquecimento entra na rotina da maioria dos portugueses e as ofertas disponíveis no mercado são diferentes e para todas as carteiras. Podem variar entre os 50 e os 262 euros por ano, de acordo com a ronda feita pela Associação de Defesa do Consumidor (Deco).
A verdade é que escolher o aparelho ideal e saber usá-lo com eficácia permite poupar na factura da luz. Um factor que ganha cada vez mais importância tendo em conta que os orçamentos familiares estão cada vez mais asfixiados e vão sofrer novos cortes com as medidas que vão ser avançadas pelo governo já no início do próximo ano.
Mas nem sempre é fácil saber qual é o aparelho ou sistema que fica mais económico. “O ar condicionado e o aquecimento central a gás natural são as soluções mais poupadas para aquecer a casa, se apenas considerarmos o consumo de energia”, alerta a entidade. Em contrapartida, os custos de instalação destas soluções são mais elevados.
Por isso, a maioria dos consumidores continua a preferir os aparelhos portáteis. Para quem considera que esta é a melhor modalidade, a Deco aconselha o termoventilador porque apresenta um consumo menor (ver dicas ao lado).
De fora das escolhas da entidade ficam os aquecedores que funcionam a gás e parafina. A explicação é simples: “se a ventilação da divisão não for adequada, os gases de combustão destes aparelhos podem causar dores de cabeça, problemas respiratórios e, no limite, a morte”.
Outra opção passa por adquirir caldeiras murais, mas esta não é acessível a todas as carteiras. “O custo elevado na compra e os gastos anuais não são para todos e apesar de aquecer a casa e águas sanitárias só compensam em algumas zonas do país”, refere a mesma, acrescentando ainda que “com preços mais acessíveis do que as caldeiras de condensação, as convencionais, mesmo assim, não dispensam uma análise do investimento requerido e da zona onde se insere e convém saber se ganha com o investimento extra nos modelos de condensação”.
A par da zona do país também a área da casa e o tipo de construção influenciam a decisão. Por exemplo, Guarda é a cidade onde mais rapidamente compensa investir numa caldeira de condensação, mas tem de esperar 11 anos pelo retorno do investimento, enquanto em Lisboa e no Porto há o risco de isso nunca acontecer. Já as caldeiras murais a gás (convencionais ou de condensação) também nem sempre compensam. É necessário fazer muito bem as contas.
Dicas para evitar desperdício
Escolher o aparelho ideal e saber usá-lo com eficácia pode fazer toda a diferença na factura da electricidade que terá de pagar
1. Soluções mais económicas
Ar condicionado  e aquecimento central a gás natural são as soluções mais económicas para aquecer a casa se apenas tivermos em conta o consumo de energia. Ao mesmo tempo, o ar condicionado garante também o arrefecimento no Verão. Mas não se esqueça que este tipo de produto requer um investimento mais avultado em equipamento e obras, especialmente quando a casa não estiver preparada para receber estes equipamentos. Outro factor a ter em conta diz respeito às diferenças de preço nas lojas. Segundo a Deco, o mesmo aparelho pode custar mais 600 euros consoante o local de venda.
2.Reduzir consumos
Regular a temperatura Esta é uma das melhores soluções para o consumidor conseguir reduzir o consumo. Por exemplo, no caso dos radiadores ou do aquecimento central deve regular a temperatura para os 20 graus centígrados. Além disso, baixar a temperatura ou desligar o aquecimento durante a noite e em períodos de ausência também pode fazer toda a diferença na factura de electricidade a pagar ao final do mês. Mas caso tenha um termóstato programável,
a regulação pode ser automática e não precisa
de estar tão atento.
3. Atenção aos aparelhos  portáteis
Termoventilador Se para o consumidor, a solução mais económica passa por comprar um aparelho portátil então opte por um termoventilador. O termóstato é mais exacto e responde com maior rapidez às variações de temperatura: o conforto aumenta e, ao mesmo tempo, o consumo de luz é menor. Mas não deve aquecer a casa mais do que necessário. O simples facto de reduzir a temperatura permite economizar mais do que o necessário. Vestir uma camisola ou optar por um cobertor suplementar são soluções mais económicas do que aumentar a temperatura dos aquecimentos.
4. Cuidado com radiador a óleo
Tamanho da divisão Este é um dos critérios a ter em conta ao escolher um radiador a óleo. Por exemplo, para uma casa com mais de 30 metros quadrados e que esteja bem isolada deve optar por um modelo de 2500 watts ou dois aparelhos menos potentes. Já para um quarto de 15 metros quadrados então prefira um de 2000 watts, mas neste caso, evite usá-lo no máximo. Como são silenciosos podem ficar ligados durante a noite sem incomodar. Outro aspecto a ter em conta, por muito eficaz e económico que seja um sistema, é que não consegue obter a poupança desejada se
a casa estiver mal isolada.

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