terça-feira, 27 de agosto de 2013

Irão faz "aviso sério" contra intervenção militar na Síria - PUBLICO.PT

Teerão e Pequim renovam críticas a possível intervenção militar após declarações de Washington de que haverá "consequências".
Familiar com criança vítima de ataque químico AFP

O Irão disse esta terça-feira que uma intervenção militar estrangeira na Síria teria consequências alargadas, enquanto a China acusou os países ocidentais de procurarem um pretexto para atacar.
As declarações foram feitas depois de o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, ter afirmado que o regime do Presidente Bashar al-Assad era responsável pelo uso de armas químicas da semana passada e que o ataque não ficaria sem consequências.
O Irão apoia Assad contra os rebeldes e apoia ainda o movimento xiita libanês Hezbollah, que tem enviado combatentes para litar ao lado das forças de Assad, e que foi creditado com a viragem da situação no terreno a favor das forças do regime contra os rebeldes.
“Queremos deixar um aviso forte contra qualquer ataque militar na Síria. Haverá certamente consequências perigosas para a região”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araqchi.
A China também classificou um ataque como perigoso e irresponsável, e um artigo de opinião em inglês na agência oficial Xinhua lembrava que a guerra no Iraque começou com falsas alegações norte-americanas em relação a armas de destruição maciça. “A retórica [dos EUA], assim como a recente onda de consultas entre Washington e os seus aliados, indica que já puseram a flecha no arco e que irão disparar mesmo sem um mandato da ONU”.

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