sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Estado tirou mais 1.357 milhões de euros em impostos até julho - Dinheiro Vivo

Estado tirou mais 1.357 milhões de euros em impostos até julho - Dinheiro Vivo

A receita fiscal do Estado continua a ser a grande estrela da execução orçamental. O aumento nos impostos diretos disparou mais de 21%.
Segundo o comunicado das Finanças sobre o andamento das contas públicas nos primeiros sete meses deste ano, "a receita fiscal do Estado registou, face ao mesmo período do ano anterior, um crescimento de 7,6%, o que traduz um aumento de € 1.357 milhões, superando assim a estimativa de crescimento de 6,9% prevista no Orçamento de Estado Retificativo (OER) para o conjunto do ano de 2013".
"Para este resultado contribuiu fundamentalmente o bom desempenho registado na cobrança dos impostos diretos, com um crescimento homólogo de 21,4%", destaca o documento.
Já os impostos indiretos "registam um decréscimo de 1,9% marginalmente superior ao valor registado até junho e sobretudo justificado pelo aumento de reembolsos do IVA no mês de julho aos agentes económicos, com especial incidência para as empresas do sector exportador".
Do lado da despesa, até julho e excluindo as operações de natureza extraordinária, "desacelerou face ao valor registado até junho, mas evidencia ainda um crescimento de 5%, face ao período homólogo, o qual traduz o efeito dos estabilizadores automáticos, parcialmente refletidos na evolução das transferências para a Segurança Social, e o pagamento de pensões por parte da CGA".
"A despesa primária apresenta uma evolução em linha com o padrão esperado para 2013, com um crescimento de 6,6% em termos homólogos".
O ministério ainda não mostra os dados relativos ao défice, mas garante que está tudo em linha com o esperado. "O saldo global da Administração Central regista, até julho de 2013, uma melhoria de 486,2 milhões de euros face ao mesmo período de 2012. No apuramento deste valor foram excluídos os efeitos das operações de natureza extraordinária verificadas até julho de 2012 que impediam a comparabilidade da execução orçamental em termos homólogos."

Assim, a execução orçamental "mantém-se em linha com os objetivos definidos no Orçamento do Estado Retificativo para 2013".

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