terça-feira, 14 de maio de 2013

Dois em cada três funcionários públicos de "baixa" em 2012 estavam aptos para trabalhar - JN

Dois em cada três funcionários públicos de "baixa" em 2012 estavam aptos para trabalhar - JN


Dois em cada três pensionistas da Caixa Geral de Aposentações que estavam de "baixa" médica em 2012 e tiveram de se apresentar a uma junta médica foram considerados aptos para trabalhar, segundo o Relatório e Contas daquela instituição.
De acordo com o documento, no ano passado, dos funcionários que estiveram de "baixa", 4895 pessoas foram chamados a juntas médicas, sendo que 66,4% foram consideradas aptas para exercer funções no trabalho, o que representa 3252 utentes.
Este valor mostra um aumento do número de funcionários chamados a juntas médicas em 2012 face ao ano anterior, mas apresenta uma percentagem semelhante de trabalhadores considerados aptos para exercer funções.
Em 2011, foram chamadas 4338 pessoas entre as que estavam de 'baixa', sendo que as juntas médicas da CGA consideraram 66,2% aptos para trabalhar.
No ano anterior, em 2010, o cenário foi idêntico, com 4347 funcionários chamados e 62,4% a serem considerados aptos para exercer funções.
O Relatório e Contas da CGA referente a 2012 mostra ainda que quase 50 mil funcionários públicos pediram reforma no ano passado, ou seja, mais 50% face ao ano anterior.
A maioria dos 47797 pedidos de reforma foi apresentada nos três meses de 2012, refletindo a vontade de evitar o aumento da idade de reforma e os cortes nos montantes das pensões.
De acordo com o documento, o "afluxo excecional de pedidos, ocorrido no final de 2012, foi desencadeado pelo conhecimento prévio do agravamento das condições de passagem à aposentação a partir de 2013 (...), sendo que os pedidos entrados em 2012 têm garantidas as condições de aposentação vigentes no ano".
Apesar deste número de pedidos de reforma, a CGA atribuiu, no ano passado, 20734 novas pensões, o que significa menos 12,2% do que em 2011.

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