Há multinacionais interessadas em investir na energia das ondas em Portugal mas que vão desistir porque falta assinar um papel.
O alerta foi feito por Jorge Vasconcelos, da New Energy Solutions na conferência da APREN que decorre em Viana do Castelo. O ex-presidente da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) explicou aos jornalistas que falta construir um cabo de ligação à rede que é da responsabilidade da REN (Redes Energéticas Nacionais). Mas este é um investimento de oito a dez milhões de euros que deveria ser financiado pelas tarifas eléctricas e essa decisão tarda porque ainda ninguém teve coragem para assinar o papel, acrescentou Jorge Vasconcelos. O projecto piloto ao largo de Peniche faz parte da concessão da REN e está previsto desde 2008.
Face a esta indecisão, os grupos estrangeiros interessados estão a agora a olhar para Espanha. São dezenas de milhões de euros de investimentos que se perdem, para além de know-how e tecnologia. Para o ex-presidente da ERSE Portugal perde o risco de perder os resultados da aposta que foi feita nas renováveis e das vantagens competitivas que tem nesta área e lembra que várias multinacionais europeias estão a vender os parques eólicos em Portugal e que os investidores financeiros que vão ficar com esses activos não terão a capacidade nem interesse em desenvolver essas tecnologias.
Questionado pelos jornalistas sobre o projecto da energia das ondas, o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, sublinhou que todos os custos pagos pelas tarifas eléctricas estão a ser reequacionados do ponto de vista do seu custo benefício. É preciso avaliar se os consumidores têm capacidade para financiar esses investimentos.
O alerta foi feito por Jorge Vasconcelos, da New Energy Solutions na conferência da APREN que decorre em Viana do Castelo. O ex-presidente da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) explicou aos jornalistas que falta construir um cabo de ligação à rede que é da responsabilidade da REN (Redes Energéticas Nacionais). Mas este é um investimento de oito a dez milhões de euros que deveria ser financiado pelas tarifas eléctricas e essa decisão tarda porque ainda ninguém teve coragem para assinar o papel, acrescentou Jorge Vasconcelos. O projecto piloto ao largo de Peniche faz parte da concessão da REN e está previsto desde 2008.
Face a esta indecisão, os grupos estrangeiros interessados estão a agora a olhar para Espanha. São dezenas de milhões de euros de investimentos que se perdem, para além de know-how e tecnologia. Para o ex-presidente da ERSE Portugal perde o risco de perder os resultados da aposta que foi feita nas renováveis e das vantagens competitivas que tem nesta área e lembra que várias multinacionais europeias estão a vender os parques eólicos em Portugal e que os investidores financeiros que vão ficar com esses activos não terão a capacidade nem interesse em desenvolver essas tecnologias.
Questionado pelos jornalistas sobre o projecto da energia das ondas, o secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, sublinhou que todos os custos pagos pelas tarifas eléctricas estão a ser reequacionados do ponto de vista do seu custo benefício. É preciso avaliar se os consumidores têm capacidade para financiar esses investimentos.
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