segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Contas bancárias. Opte pela internet e poupe mais de 300 euros por ano | iOnline

Contas bancárias. Opte pela internet e poupe mais de 300 euros por ano | iOnline

Para quem está “amarrado” ao banco, recorrer à internet é a solução mais económica para fazer as operações.

Gerir as contas bancárias pela internet e realizar as mais variadas transferências online pode ajudá-lo a poupar algumas centenas de euros no final do ano. Em alguns casos, a poupança pode atingir os 326 euros.
“As despesas com a conta à ordem são motivo de insatisfação para grande parte dos consumidores e estes estão conscientes que a má escolha da instituição ou do canal para fazer transacções é a diferença entre desperdiçar ou não dezenas de euros”, revela a Associação de Defesa do Consumidor (Deco).
A pensar nessa poupança, a entidade aconselha os consumidores a recorrerem à internet, já que esta é considerada mais vantajosa mesmo para aqueles que são mais resistentes às novas tecnologias, e a constituírem uma conta-ordenado, uma vez que  permite isentar ou, pelo menos, reduzir custos.
A Deco fez uma ronda aos vários bancos e produtos, analisando vários perfis de clientes. Para um cenário que envolva apenas uma conta à ordem com um saldo médio mensal reduzido, um cartão de débito e 12 transferências interbancárias, a  entidade concluiu que a melhor opção recai no ActivoBank. Se fizer as transacções ao balcão, paga 42 euros por ano. Mas, se optar pela internet, as operações são gratuitas.  Ao mesmo tempo, desaconselha algumas instituições financeiras: “não fará bons negócios no Deutsche Bank nem no Barclays, os mais caros ao balcão e pela Net, respectivamente: exigem 172,64 e 99,84 euros. No primeiro, pesa o custo das transferências ao balcão e, no segundo, os encargos de manutenção”, diz a associação.
Num segundo cenário foi analisado o impacto da domiciliação do ordenado e concluiu-se que os custos de manutenção desaparecem. “Foi também tido em conta o uso do descoberto autorizado durante 10 dias por mês. Aí a escolha acertada passa a ser o BPI, pois se fizer as operações ao balcão paga 49,50 euros por ano, mas se recorrer à internet também é o banco que cobra menos: 8,34 euros”. Por sua vez, o BIG é considerado o mais caro ao balcão –  devido ao custo das transferências interbancárias – e tem de desembolsar 141,04 euros por ano. Já o Novagalicia Banco pratica os custos online mais elevados pela net: 31,74 euros.
Em relação ao terceiro perfil, foi aumentado o saldo médio, introduzido um cartão de crédito, foram aumentadas as transferências e retirada a domiciliação do ordenado. Neste caso, ao balcão, a melhor opção passa pelo ActivoBank, que cobra 84 euros pelas operações. “Se recorrer à internet não paga encargos e poupa quase 326 euros por ano face ao banco mais caro ao balcão: o Deutsche Bank que exige um custo anual de 325,52 euros, valor influenciado pelo preço elevado das transferências”. No entanto, se a este terceiro cenário, for acrescentada a domiciliação de um ordenado de 1500 euros, os custos de manutenção desaparecem e, em alguns bancos, o mesmo acontece às anuidades dos cartões.
Domiciliar o ordenado? Segundo o mesmo estudo, transferir o ordenado todos os meses para o banco, de preferência, de forma automática, reduz os custos. “Desde logo, são eliminados os encargos de manutenção, mas às vezes é exigido um valor mínimo”, refere.
Por norma, a conta-ordenado propõe uma linha de crédito com valor igual ao do salário. No entanto, o recurso ao descoberto acarreta juros. As taxas efectivas são limitadas por lei e para o terceiro trimestre, o máximo foi de 37,2%. Segundo o estudo, num crédito de 1500 euros, a pagar em 3 meses, a TAEG varia entre 11,9% no Banco BPI e no Banco BIC e 25,2% no Banif, com média de 17,5%.
Contudo, os custos das contas-ordenado são mais baixos do que os das contas correntes. “Se optar pela domiciliação de um salário de 750 euros e não recorrer ao crédito (comparação entre o primeiro e o segundo perfis), pode poupar 51,93 euros ao balcão e 56,05 euros pela net. Ao considerar um saldo médio mensal mais elevado, cartão de crédito e o dobro das transferências, do terceiro para o quarto cenários, são menos 34, 49 euros ao balcão e menos 42,40 euros se optar pelo online”, conclui a Deco.

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