A Grécia vai permitir a venda de alimentos fora de validade a preços mais baixos, avança hoje o Expansion. Fora desta medida ficam a carne e os produtos lácteos.O Governo de Antonis Samaras reativa assim uma lei antiga que autoriza supermercados e lojas de alimentação a venderem alimentos fora do prazo de validade.
A medida fixa um limite máximo de datas em que os produtos podem continuar a ser vendidos.
Os alimentos que indiquem o dia e o mês na data de validade podem manter-se à venda por mais uma semana.
No caso dos produtos cuja data de validade indique apenas mês e ano, a venda poderá estender-se por mais um mês, enquanto que, se o produto indicar apenas o ano, poderá ser vendido por mais um trimestre.
No entanto, a medida não estabelece o valor da queda do preço original, o que faz com que a redução fique ao critério de cada comerciante.
A medida foi já bastante criticada pelas associações de consumidores gregas, que a consideram uma prova da incapacidade do executivo grego em baixar os preços dos alimentos.
Victor Tsiafutis, da Associação de Consumidores "Qualidade de Vida", acusa mesmo o Governo grego de praticar "um ato imoral", afirmando que o executivo deveria antes "tomar iniciativas para controlar os preços".
Já o presidente do Organismo Nacional de Alimentos, Yannis Mijas, considera "questionável que estes alimentos venham a ser vendidos a baixos preços, porque os mecanismos de controlo de preços fracassaram".
Yannis Mijas considera também que a medida pode criar um dilema moral, uma vez que os comerciantes acabarão por se dividir entre aqueles que podem comprar produtos dentro do prazo e aqueles que, por motivos económicos, "se vêem obrigados a recorrer a alimentos de qualidade duvidosa".
Yorgos Moraitakis, assessor do Ministério do Desenvolvimento grego, em declarações à EFE, recusou-se a justificar a medida mas lembrou que a regulamentação "existe há muitos anos" e pode ser aplicada no resto da Europa.
"Não entendo porque está a causar tanto ruído", admitiu.
A crise na Grécia provocou um aumento dos preços dos alimentos e dos produtos básicos.
Segundo dados da Autoridade de Estatística, entre agosto de 2011 e agosto de 2012, o preço do açúcar aumentou 15%, o dos ovos 6,8%, o da manteiga 3,2% e o do café 5,9%.
A medida fixa um limite máximo de datas em que os produtos podem continuar a ser vendidos.
Os alimentos que indiquem o dia e o mês na data de validade podem manter-se à venda por mais uma semana.
No caso dos produtos cuja data de validade indique apenas mês e ano, a venda poderá estender-se por mais um mês, enquanto que, se o produto indicar apenas o ano, poderá ser vendido por mais um trimestre.
No entanto, a medida não estabelece o valor da queda do preço original, o que faz com que a redução fique ao critério de cada comerciante.
A medida foi já bastante criticada pelas associações de consumidores gregas, que a consideram uma prova da incapacidade do executivo grego em baixar os preços dos alimentos.
Victor Tsiafutis, da Associação de Consumidores "Qualidade de Vida", acusa mesmo o Governo grego de praticar "um ato imoral", afirmando que o executivo deveria antes "tomar iniciativas para controlar os preços".
Já o presidente do Organismo Nacional de Alimentos, Yannis Mijas, considera "questionável que estes alimentos venham a ser vendidos a baixos preços, porque os mecanismos de controlo de preços fracassaram".
Yannis Mijas considera também que a medida pode criar um dilema moral, uma vez que os comerciantes acabarão por se dividir entre aqueles que podem comprar produtos dentro do prazo e aqueles que, por motivos económicos, "se vêem obrigados a recorrer a alimentos de qualidade duvidosa".
Yorgos Moraitakis, assessor do Ministério do Desenvolvimento grego, em declarações à EFE, recusou-se a justificar a medida mas lembrou que a regulamentação "existe há muitos anos" e pode ser aplicada no resto da Europa.
"Não entendo porque está a causar tanto ruído", admitiu.
A crise na Grécia provocou um aumento dos preços dos alimentos e dos produtos básicos.
Segundo dados da Autoridade de Estatística, entre agosto de 2011 e agosto de 2012, o preço do açúcar aumentou 15%, o dos ovos 6,8%, o da manteiga 3,2% e o do café 5,9%.
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