sábado, 20 de outubro de 2012

Ajudas de custo vão pagar mais imposto e TSU - Dinheiro Vivo

Ajudas de custo vão pagar mais imposto e TSU - Dinheiro Vivo

As empresas que pagam ajudas de custo aos seus trabalhadores quando estes se deslocam - para o estrangeiro ou internamente - arriscam-se a uma subida dos encargos para a segurança social. Tudo porque os limites isentos de TSU baixaram, o que também terá um efeito direto na fatura de IRS dos empregados.A técnica usada nesta proposta de Orçamento do Estado para 2013 nas ajudas de custo é semelhante à que há um ano incidiu sobre o subsídio de almoço: baixam-se os limites dos valores pagos, que até agora beneficiavam de isenção, quer de contribuições para a segurança social quer de imposto.
De acordo com a proposta orçamental, os valores das ajudas de custo pagos na função pública em deslocações ao estrangeiro baixam de 133,66 euros para 80,20 euros (no caso dos membros do Governo) e de 119,13 euros para 71,48 euros no caso dos trabalhadores com remuneração superior ao nível 18. A nova lei prevê alterações nos limites geográficos para as deslocações.
Esta mudança, para além de reduzir a despesa ao baixar os valores pagos nas deslocações dos funcionários públicos, acaba por afetar também as empresas e os seus trabalhadores, na medida em que os valores pagos para custear gastos com alimentação, estada e deslocações passam a ser taxadas como rendimento sempre que superem os montantes agora considerados.
Em 2012, o Governo baixou o limite do valor do subsídio de refeição isento de TSU e de IRS, que passou de 6,41 para 5,12 euros, quando pago em dinheiro.

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