terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dívida Pública. Necessidades líquidas de financiamento recuam 10,2 mil milhões de euros | iOnline

Dívida Pública. Necessidades líquidas de financiamento recuam 10,2 mil milhões de euros | iOnline

O executivo estima que as necessidades de financiamento da República totalizem 11,5 mil milhões de euros. Este montante representa uma redução de cerca de 10,2 mil milhões de euros face a este ano. Esta quebra é essencialmente explicada “pela redução significativa dos montantes alocados à aquisição líquida de activos financeiros, que no ano anterior [2012] haviam assumido uma expressão muito significativa”, lê-se no Orçamento do Estado. Os gastos nesta rubrica recuam de 10,9 mil milhões de euros este ano para cerca de 5,5 mil milhões em 2013. Este ano, por exemplo, a aquisição de activos financeiros incluiu empréstimos a outras entidades incluídas no perímetro da administração pública, a capitalização da CGD e a constituição do capital do Mecanismo Europeu de Estabilidade.
A principal fonte de financiamento da República vai continuar concentrada nos empréstimos obtidos junto do FMI e da UE, cujo montante deve ascender a 10,1 mil milhões. Com os bilhetes do Tesouro, o governo antevê um saldo líquido positivo (diferença entre emissões e amortizações) de 5,3 mil milhões.
No financiamento através das famílias, o Estado estima um saldo positivo de 141 milhões com certificados de aforro. Já com os certificados do Tesouro, cuja subscrição foi cancelada, prevêem-se resgates de 60 milhões.
Ainda para este ano, a fuga dos certificados de aforro foi revista em alta para 1,9 mil milhões face à anterior previsão.

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