segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Gaspar prepara segundo maior corte salarial público da União Europeia - Dinheiro Vivo

Gaspar prepara segundo maior corte salarial público da União Europeia - Dinheiro Vivo

A vez do sector público, que foi o grande alvo do ajustamento salarial nos últimos anos, chegará em 2014.Em 2013, observam os economistas da Comissão e do Fundo Monetário Internacional (FMI) nos relatórios mais recentes de avaliação dos memorandos, as medidas de redução de contratados e efetivos não chegam para anular um aumento da folha salarial por causa da reposição parcial de subsídios ordenada pelo Tribunal Constitucional (TC).
Mas no ano seguinte (2014), Portugal deverá registar uma redução nominal de 2,5% da massa de ordenados públicos, a segunda maior a seguir à da Grécia (7,5%), e que acumula com a quebra recorde de quase 16% deste ano e de quase 8% no anterior.
Apesar do plano de refundação do Estado social ainda ir a debate nacional e de não haver detalhes sobre o pacote de cortes de pelo menos 4000 milhões de euros na despesa pública, Bruxelas e FMI já contam com emagrecimento substancial nos ordenados.
Como? Através da revisão das tabelas salariais, da criação de uma mega bolsa de excedentários na função pública e do aumento do horário de trabalho em convergência com as médias do privado.
O PSD, através do deputado Miguel Frasquilho, sugeriu mesmo poder usar-se fundos europeus para pagar indemnizações em casos de “rescisões amigáveis”. Uma possibilidade que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afasta, por enquanto.

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