segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Emprego. Finanças não conseguem controlar admissões nas empresas públicas | iOnline

Emprego. Finanças não conseguem controlar admissões nas empresas públicas | iOnline

Há 45 empresas públicas locais, num universo de 76, que não fornece dados sobre emprego ao ministério de Gaspar.

Se é um facto que Vítor Gaspar conseguiu pôr ordem no emprego público ao nível da administração central, regional e local, o mesmo não se pode dizer no sector empresarial, nem do que depende directamente do Estado, nem do local e regional.
Mais. Uma grande parte do sector empresarial local que já integra as contas nacionais nem sequer fornece dados à Direcção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP): em Setembro havia ainda 45 empresas num universo de 76 que não registavam quaisquer dados sobre emprego. O mesmo aconteceu com a Defaerloc Locação de Aeronaves Militares, S.A, a única nesta situação no Sector Empresarial do Estado.
A informação relativa ao emprego nestas empresas só começou a estar disponível no segundo trimestre deste ano, pelo que não integra as reduções de efectivos nos transportes, que rondou as 1500 pessoas no ano passado.
A Parque Escolar, o Metropolitano de Lisboa, a Refer, a Estradas de Portugal e a Rádio Televisão Portuguesa são algumas das empresas da Administração Central reclassificadas, ou seja, que passaram a integrar as contas nacionais, ao abrigo das novas regras de contabilidade impostas pelo Eurostat, o instituto estatístico da União Europeia, no ano passado.
O sector empresarial local integra empresas como o Estádio Municipal de Aveiro, a Empresa Municipal de Estacionamento e Circulação de Almada, e a Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana. Nos Açores contam para as contas nacionais a Atlânticoline, S.A e a Azorina – Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, entre outras, enquanto na Madeira fazem parte deste universo a Empresa do Jornal da Madeira e a RAMEDM Estradas da Madeira, num total de sete entidades.
O último boletim da DGAEP, referente a Setembro, mostra que houve um decréscimo não significativo entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, embora o saldo continue positivo quando comparado com os dados registados em Dezembro do ano passado.
Os números globais relativos ao sector empresarial do Estado, já reclassificado em contas nacionais, mostram que houve um aumento do número de trabalhadores entre Dezembro do ano passado e Setembro deste ano, mais 345, empregando no final de Setembro 9871 pessoas, contra 9596 no final do ano passado e 10135 a 31 de Março.
O sector empresarial regional dos Açores fechou o ano com 188 trabalhadores, tendo registado em 31 de Março 200 pessoas e em Setembro 199, mais 11 que no final do ano passado.

Madeira diminui A Região Autónoma da Madeira foi a única a diminuir efectivos entre Dezembro do ano passado e Setembro deste ano, de 535 para 530, embora o sector empresarial regional também tenha registado mais trabalhadores em Março, 539 pessoas.
As empresas públicas locais seguiram a tendência das centrais, tendo contratado igualmente mais colaboradores entre Dezembro do ano passado e Setembro deste, passando de 3320 para 3411. Em Março tinham 3353 trabalhadores.
Até agora, ainda não há dados disponíveis nem sobre os salários nem sobre o tipo de vínculo contratual que estes trabalhadores têm, à semelhança do que já acontece na administração pública central, local e regional.

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