quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Portugal, Grécia e Islândia contrariam a tendência da OCDE e reduzem população empregada entre os 60 e os 64 anos | iOnline

Portugal, Grécia e Islândia contrariam a tendência da OCDE e reduzem população empregada entre os 60 e os 64 anos | iOnline

Portugal, Grécia e Islândia foram os únicos países da OCDE onde a percentagem de população empregada entre os 60 e os 64 anos recuou na última década, contrariando a tendência dos restantes países que incentivam trabalhadores nesta faixa etária a permanecerem ativos.
De acordo com os dados hoje divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em Portugal, em 2011 a percentagem de população empregada entre os 60 e os 64 anos, face à população existente nesta faixa etária, situava-se nos 36,8%, contra os 44% observados em 2001.
Na Grécia, a diminuição foi menor (passou dos 29,7% para os 28,1%).
A Islândia também reduziu a percentagem de pessoas entre os 60 e os 64 anos que estão empregadas, mas, neste caso, o universo de pessoas ativas nestas idades é bastante mais elevado, tendo passado de 82,5% para 75,4%.
Pelo contrário, países como a Alemanha (que passou de 21,4% para 44,2%), a França (de 9,9% para 18,8%) ou a Holanda (de 17,5% para 40%) conseguiram numa década aumentos significativos nesta matéria, através de políticas de incentivo à permanência de trabalhadores mais velhos no mercado laboral, como o aumento da idade da reforma.
No conjunto dos países da OCDE, a percentagem de população empregada entre os 60 e os 64 anos passou de 35,8% em 2001 para 43,1% em 2011, mas há realidades muito díspares entre os membros da organização.
De acordo com a OCDE, “dar às pessoas mais velhas incentivos e opções para se manterem ativos é crucial num contexto de subida da esperança média de vida e de aumento das pressões sobre a sustentabilidade do sistema da segurança social”.
A organização encontra-se a preparar uma revisão do estudo feito em 2006 “Live Longer, Work Longer” sobre as medidas adotadas por vários países membros para incentivar a permanência dos trabalhadores mais velhos no ativo.

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