sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Marrocos, Argélia, China e Brasil atiram exportações para recorde - Dinheiro Vivo

Marrocos, Argélia, China e Brasil atiram exportações para recorde - Dinheiro Vivo

As contas trimestrais do Instituto Nacional de Estatística revelam que as exportações de bens aumentaram 3,2% no segundo trimestre de 2013 relativamente ao período homólogo de 2012, atingindo 4,295 mil milhões de euros em julho, um novo valor recorde. O INE salienta, ainda, que as exportações para Marrocos, Argélia, China e Brasil aumentaram significativamente.
Já o défice da balança comercial aumentou 90,1 milhões de euros, enquanto a taxa de cobertura diminuiu 0,1%, para 84,8%.
Em termos de taxa de variação homóloga, as exportações aumentaram 5,5% em julho de 2013 e as importações aumentaram 10,5% no mesmo período. Para o crescimento das exportações, o INE aponta como razão a evolução quer do comércio intra-UE, quer do extra-UE (particularmente devido ao comércio de combustíveis minerais). O instituto explica o aumento das importações com o aumento do comércio intra-UE, também devido aos combustíveis minerais, assim como aos veículos.
Em termos de variações mensais, as exportações aumentaram 9,6% em julho de 2013, face ao mês anterior, traduzindo a evolução de ambos os tipos de comércio (dentro e fora da UE) e resultante dos acréscimos registados na quase totalidade dos grupos de produtos (em especial no calçado, nos combustíveis minerais e nas máquinas e aparelhos). As importações aumentaram 13,1% em termos de variação mensal, refletindo os acréscimos verificados em quase todos os grupos de produtos, com destaque novamente para os combustíveis minerais.

O INE associa os bons resultados das exportações à crescente relevância de alguns mercados, como Marrocos, Argélia, China e Brasil. No 1º semestre de 2005 o conjunto destes quatro países representava apenas 1,6% das exportações totais de bens. A partir do 2º semestre de 2010, passou a deter um peso acima dos 3%, tendo atingido no primeiro semestre de 2013 um peso próximo dos 6%. As exportações atingiram os 438,2 milhões de euros para Marrocos, 308,6 milhões para a Argélia, 332,1 milhões para a China e 318,4 milhões para o Brasil.

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