Zona árida no Norte do Quénia tem reserva gigante de água descoberta através de satélites e radares
Os cientistas já tinham revelado em 2012 um mapa com vastas reservas de água no subsolo do continente africano. Agora, e após as imagens de satélites e radares apontarem o caminho, uma equipa conseguiu perfurar o solo do árido deserto de Turkana, no Norte do Quénia, e confirmar a existência de um gigante aquífero ali escondido.
Turkana, que há um ano foi atingida por uma seca grave, é uma das partes mais quentes, secas e pobres do Quénia. A maioria dos habitantes desta região são pastores nómadas, especialmente vulneráveis à falta de chuva e de água.
A descoberta foi anunciada ontem pela ministra do Ambiente do país, Judi Wakhungu, num encontro da Unesco. "Esta riqueza recém-descoberta de água abre uma porta para um futuro mais próspero para o povo de Turkana e para a nação como um todo", disse aos membros da agência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. "Devemos agora trabalhar para continuar a explorar estes recursos de forma responsável e protegê-los para as gerações futuras", acrescentou.
Segundo informações recolhidas pela Radar Technologies International, o Lotikipi Basin conterá mais de 200 mil milhões de metros cúbicos de água, tornando o aquífero 25 vezes maior que o Lochness, um dos maiores lagos da Escócia.
O número é estrondoso, sobretudo tendo em conta que, segundo a Unesco, cerca de 17 milhões de quenianos não têm acesso garantido a água segura. Wakhungu diz que a quantidade de água que o aquífero reserva é suficiente para abastecer o Quénia e os seus 41 milhões de habitantes durante os próximos 70 anos. Os cientistas prevêem que será possível retirar deste aquífero cerca de 3,4 mil milhões de metros cúbicos de água por ano, três vezes a água consumida na cidade de Nova Iorque no mesmo período.
Um aquífero semelhante foi também descoberto na Namíbia, o país mais seco de África.
Turkana, que há um ano foi atingida por uma seca grave, é uma das partes mais quentes, secas e pobres do Quénia. A maioria dos habitantes desta região são pastores nómadas, especialmente vulneráveis à falta de chuva e de água.
A descoberta foi anunciada ontem pela ministra do Ambiente do país, Judi Wakhungu, num encontro da Unesco. "Esta riqueza recém-descoberta de água abre uma porta para um futuro mais próspero para o povo de Turkana e para a nação como um todo", disse aos membros da agência das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. "Devemos agora trabalhar para continuar a explorar estes recursos de forma responsável e protegê-los para as gerações futuras", acrescentou.
Segundo informações recolhidas pela Radar Technologies International, o Lotikipi Basin conterá mais de 200 mil milhões de metros cúbicos de água, tornando o aquífero 25 vezes maior que o Lochness, um dos maiores lagos da Escócia.
O número é estrondoso, sobretudo tendo em conta que, segundo a Unesco, cerca de 17 milhões de quenianos não têm acesso garantido a água segura. Wakhungu diz que a quantidade de água que o aquífero reserva é suficiente para abastecer o Quénia e os seus 41 milhões de habitantes durante os próximos 70 anos. Os cientistas prevêem que será possível retirar deste aquífero cerca de 3,4 mil milhões de metros cúbicos de água por ano, três vezes a água consumida na cidade de Nova Iorque no mesmo período.
Um aquífero semelhante foi também descoberto na Namíbia, o país mais seco de África.
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