Os ricos ficaram ainda mais ricos no ano passado. Se as 100 maiores fortunas do mundo aumentaram 15% para os 1,44 biliões de euros, de acordo com o índice dos milionários da Bloomberg, a riqueza das maiores fortunas em Portugal também cresceu em 2012. Mais concretamente 13%, o equivalente a um crescimento de 1,54 mil milhões de euros. O Dinheiro Vivo compilou as participações acionistas detidas pelos sete maiores empresários nas cotadas portuguesas e fez as contas com base nas respetivas cotações. De notar que se tratam de potenciais mais e menos-valias, uma vez que os títulos não foram vendidos e encontravam-se em carteira.Contas feitas, no início de 2011 as sete maiores fortunas em Portugal estavam avaliadas em 11,61 mil milhões de euros. No entanto, a subida anual de 3% do PSI 20 e a consequente valorização da maior parte das 20 ações que integram o índice nacional fizeram com que, no final de 2012, as mesmas fortunas valessem 13,15 mil milhões. Na prática, as grandes fortunas em Portugal engordaram 1,54 mil milhões de euros no espaço de um ano.
A riqueza da família Soares dos Santos foi a que mais cresceu no ano passado. Fruto da valorização de 16% dos títulos da Jerónimo Martins, a posição detida pela sociedade Francisco Manuel dos Santos, que reúne as participações da família de Alexandre Soares dos Santos, valorizou em quase 714 milhões de euros.
O segundo lugar do pódio é ocupado por Belmiro de Azevedo. Os ganhos de 50% e de 22% acumulados no ano passado pela Sonae e pela Sonaecom, respetivamente, mais do que compensaram as perdas arrecadadas de 23% pela Sonae Indústria, possibilitando que a fortuna de Belmiro aumentasse em 293 milhões de euros.
Outra das grandes fortunas do país que também cresceu no ano passado foi a da família Queiroz Pereira. A valorização quer das ações da Portucel quer dos títulos da Semapa fez com que as aplicações em bolsa nestas duas empresas cotadas valorizasse em 275 milhões de euros num ano.
Os reforços feitos no ano passado no capital do BPI e da Zon revelaram-se apostas ganhas para Isabel dos Santos. Com as ações do banco a duplicarem de valor e com os títulos da operadora a fecharem 2012 com uma subida de 28%- alimentada sobretudo pelo anúncio de fusão com a Optimus -, a fortuna da empresária angolana aumentou em 185 milhões de euros.
Pode não estar no top 3 das fortunas que mais cresceram em 2012 em Portugal, mas o 'rei da cortiça' - como o apelidou a revista norte-americana Forbes - foi e continua a ser o homem mais rico de Portugal. As participações que Américo Amorim detém na Galp Energia e na Corticeira Amorim terminaram o ano passado a valer quase quatro mil milhões de euros, depois de terem valorizado em 149 milhões de euros em 12 meses.
Não fossem as perdas de 15% arrecadadas pelos títulos do BCP em 2012 e a riqueza de Joe Berardo tinha aumentado mais ainda. A fortuna do empresário cresceu em 19,8 milhões de euros, muito por culpa das participações que controla no capital da Sonae e da Zon.
A contrariar esta tendência, e a ser a única exceção à regra, esteve a família Mello. As participações que detém na Brisa e na EDP geraram potenciais menos-valias de 91 milhões de euros em 2012. A causa está no facto de, no ano passado, os títulos da concessionária de auto-estradas e da elétrica terem arrecadado desvalorizações de 16% e 4%, respetivamente.
Apesar de terem engordado em mais de 1,5 mil milhões de euros no ano passado, as grandes fortunas em Portugal ainda não recuperaram todo o dinheiro que perderam em 2011, ano em que os mesmos empresários viram a sua riqueza emagrecer em dois mil milhões euros.
A riqueza da família Soares dos Santos foi a que mais cresceu no ano passado. Fruto da valorização de 16% dos títulos da Jerónimo Martins, a posição detida pela sociedade Francisco Manuel dos Santos, que reúne as participações da família de Alexandre Soares dos Santos, valorizou em quase 714 milhões de euros.
O segundo lugar do pódio é ocupado por Belmiro de Azevedo. Os ganhos de 50% e de 22% acumulados no ano passado pela Sonae e pela Sonaecom, respetivamente, mais do que compensaram as perdas arrecadadas de 23% pela Sonae Indústria, possibilitando que a fortuna de Belmiro aumentasse em 293 milhões de euros.
Outra das grandes fortunas do país que também cresceu no ano passado foi a da família Queiroz Pereira. A valorização quer das ações da Portucel quer dos títulos da Semapa fez com que as aplicações em bolsa nestas duas empresas cotadas valorizasse em 275 milhões de euros num ano.
Os reforços feitos no ano passado no capital do BPI e da Zon revelaram-se apostas ganhas para Isabel dos Santos. Com as ações do banco a duplicarem de valor e com os títulos da operadora a fecharem 2012 com uma subida de 28%- alimentada sobretudo pelo anúncio de fusão com a Optimus -, a fortuna da empresária angolana aumentou em 185 milhões de euros.
Pode não estar no top 3 das fortunas que mais cresceram em 2012 em Portugal, mas o 'rei da cortiça' - como o apelidou a revista norte-americana Forbes - foi e continua a ser o homem mais rico de Portugal. As participações que Américo Amorim detém na Galp Energia e na Corticeira Amorim terminaram o ano passado a valer quase quatro mil milhões de euros, depois de terem valorizado em 149 milhões de euros em 12 meses.
Não fossem as perdas de 15% arrecadadas pelos títulos do BCP em 2012 e a riqueza de Joe Berardo tinha aumentado mais ainda. A fortuna do empresário cresceu em 19,8 milhões de euros, muito por culpa das participações que controla no capital da Sonae e da Zon.
A contrariar esta tendência, e a ser a única exceção à regra, esteve a família Mello. As participações que detém na Brisa e na EDP geraram potenciais menos-valias de 91 milhões de euros em 2012. A causa está no facto de, no ano passado, os títulos da concessionária de auto-estradas e da elétrica terem arrecadado desvalorizações de 16% e 4%, respetivamente.
Apesar de terem engordado em mais de 1,5 mil milhões de euros no ano passado, as grandes fortunas em Portugal ainda não recuperaram todo o dinheiro que perderam em 2011, ano em que os mesmos empresários viram a sua riqueza emagrecer em dois mil milhões euros.
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