Na véspera de ser divulgada a execução orçamental relativa a 2012, o ministro das Finanças avançou “dados preliminares” que apontam para um défice de “8.300 milhões de euros”, ou seja 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Este é o rácio em contabilidade pública, ou seja, ainda não é o valor final oficial (em contabilidade nacional) que será publicado pelo INE daqui a algumas semanas.“Os dados preliminares que dispomos apontam para 8.300 milhões de euros. Isto é, cerca de 700 milhões de euros a baixo do limite quantitativo”, ajustado com a ‘troika’, no âmbito da quinta revisão trimestral, fixado em “9.028 milhões de euros”, adiantou Vítor Gaspar aos jornalistas, no final da reunião do Eurogrupo, na qual transmitiu estes elementos ao ministros da Economia e Finanças da zona euro.
O ministro salientou que “neste momento” o Governo ainda não dispõe de “um número definitivo para esta fase”, o qual só será conhecido amanha, quarta-feira, quando for tornado público o boletim da direcção-geral do Orçamento.
Num encontro com jornalistas, em Bruxelas, o ministro não quis entrar em mais detalhes sobre os dados relativos ao défice de 2012, salientando que o valor a percentagem que vier a ser apresentada “depende do critério exacto que se utilizar".
“Eu apresentei duas alternativas. Há naturalmente muitas mais”, observou. Por exemplo, “se tratássemos o saldo orçamental, numa base de contabilidade pública, sem os ajustamentos acordados com a ‘troika’, o número seria substancialmente menor e cifrar-se-ia, de acordo com as nossas estimativas provisórias num número da ordem dos 4,2% do PIB”, explicou Vítor Gaspar.
Para alcançar estes números o Governo tem em conta o montante encaixado com a privatização da ANA, a empresa que gere os aeroportos portugueses.
“O número em contabilidade pública, como acordado com os ajustamentos da troika incluem o montante de 800 milhões de euros que foi encaixado ainda durante a execução orçamental de 2012. E, consequentemente contam para o saldo que indiquei”, adiantou o ministro.
O ministro salientou que “neste momento” o Governo ainda não dispõe de “um número definitivo para esta fase”, o qual só será conhecido amanha, quarta-feira, quando for tornado público o boletim da direcção-geral do Orçamento.
Num encontro com jornalistas, em Bruxelas, o ministro não quis entrar em mais detalhes sobre os dados relativos ao défice de 2012, salientando que o valor a percentagem que vier a ser apresentada “depende do critério exacto que se utilizar".
“Eu apresentei duas alternativas. Há naturalmente muitas mais”, observou. Por exemplo, “se tratássemos o saldo orçamental, numa base de contabilidade pública, sem os ajustamentos acordados com a ‘troika’, o número seria substancialmente menor e cifrar-se-ia, de acordo com as nossas estimativas provisórias num número da ordem dos 4,2% do PIB”, explicou Vítor Gaspar.
Para alcançar estes números o Governo tem em conta o montante encaixado com a privatização da ANA, a empresa que gere os aeroportos portugueses.
“O número em contabilidade pública, como acordado com os ajustamentos da troika incluem o montante de 800 milhões de euros que foi encaixado ainda durante a execução orçamental de 2012. E, consequentemente contam para o saldo que indiquei”, adiantou o ministro.
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