sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Inquérito às PPP. Paulo Campos estranha a demora em ser chamado | iOnline

Inquérito às PPP. Paulo Campos estranha a demora em ser chamado | iOnline

Vou usar todo o tempo possível que me derem", disse o ex-secretário de Estado das Obras Públicas na intervenção inicial durante a sua audição na comissão parlamentar de inquérito às parcerias público privado (PPP). Paulo Campos sublinhou que há vários meses "que assistimos a uma manipulação e insinuação de factos sobre esta matéria. O meu nome é sistematicamente citado nesta comissão, mas só quase ao fim de um ano é que me chamam." O antigo secretário de Estado do governo de Sócrates estranha ainda a circunstância de ser chamado por causa da renegociação à concessão Brisa, à qual nunca foi apontado prejuízo para o Estado.
Segundo números avançados por Paulo Campos, os encargos líquidos do Estado com as PPP, excluindo o IVA, são da ordem dos sete mil milhões de euros, segundo a auditoria da Ernst & Young, o que de acordo com o actual deputado socialista demonstra que os custos do Estado diminuíram após as renegociações lideradas pelo seu governo.
Paulo Campos. Governo transforma redução de 250 milhões de custos em mais portagens
O antigo secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos acusou  o governo de "transformar" a anunciada redução dos encargos brutos em 250 milhões de euros nas PPP (Parcerias Público Privado) em introdução de mais portagens, ou seja mais receitas. O deputado, que falava na comissão parlamentar de inquérito às PPP, comentou assim a possibilidade que o governo está a estudar de avançar com mais 15 portagens nas ex-Scut Costa da Prata, Grande Porto, Norte Litoral, concessões Grande Lisboa e Norte e Brisa. O governo fixou em 250 milhões de euros a meta de poupança anualm nos encargos com as PPP a partir deste ano.

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