terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Portugal já contratou 4 bancos para regressar ao mercado amanhã - Dinheiro Vivo

Portugal já contratou 4 bancos para regressar ao mercado amanhã - Dinheiro Vivo


Portugal deverá regressar aos mercados já amanhã de manhã e deverá tentar colocar 2 mil milhões de euros de dívida com prazo a cinco anos. Para a operação, o IGCP já mandatou quatro bancos que ficarão responsáveis pela operação.

O BES, o Barclays, o Deutsche Bank e o Morgan Stanley serão os quatro bancos responsáveis por colocar dívida com maturidade em outubro de 2017.
A confirmar-se a operação que marcará o regresso de Portugal aos mercados primários de dívida de médio prazo e acontece numa altura em que são vários os fatores que jogam a favor do tão desejado regresso.
No início deste mês, a Irlanda fez a primeira emissão de dívida de mais longo prazo desde que, em Novembro de 2010, pediu assistência financeira externa e pagou uma taxa inferior à médida da dívida antes do resgate. O Tesouro irlandês colocou 2,5 mil milhões de euros em títulos de dívida com maturidade em Outubro de 2017 (quase cinco anos), com uma taxa de rendibilidade implícita de 3,35%.
Hoje, a Espanha também aproveitou as tréguas do mercado e também realizou uma emissão sindicada de dívida a dez anos, a primeira em quase um ano.
Fontes do governo espanhol, citadas pelo Expansión, adiantaram que os planos passavam por colocar entre 3 a 4 mil milhões de euros. Mas, de acordo com o ministro da economia espanhol, Luis de Guindos, a procura atingiu um valor sem precedentes: 24 mil milhões de euros. Fonte governamentais afirmaram à Reuters que o montante colocado de dívida pelo Tesouro espanhol não terá superado os 7 mil milhões de euros.
A somar a isto, está o facto de os juros da dívida a 5 e a 10 anos estarem hoje a renovar mínimos.
A taxa de rendibilidade associada aos títulos de dívida pública portuguesa a cinco anos segue neste momento a negociar nos 4,982%, quando há um ano, no mercado secundário, os juros chegaram aos 23,412%. Já os juros dos títulos de dívida pública portuguesa a dez anos segue neste momento a negociar nos 5,994%, um novo mínimo da era da troika, abaixo dos 6,092% a que terminaram ontem a transacionar.

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