quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Irlanda determinada em sair do programa da troika antes do final de 2013 - Internacional - Sol

Irlanda determinada em sair do programa da troika antes do final de 2013 - Internacional - Sol

O primeiro-ministro da Irlanda disse hoje que o país está determinado em sair do programa de assistência financeira antes do final deste ano e destacou a “coragem” com que os irlandeses enfrentam as medidas de austeridade.
“Acredito firmemente que 2013 pode ser o ano em que a Irlanda sairá do programa de assistência financeira”, acordado em 2010, afirmou Enda Kenny, durante um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, durante o qual apresentou as prioridades da sétima presidência rotativa irlandesa da União Europeia (UE).
"Como Nação, estamos determinados a sair do programa antes do final deste ano", acrescentou, referindo que a Irlanda tem ainda "muitos desafios pela frente" e a sua economia "ainda é frágil".
O primeiro-ministro irlandês afirmou que a Irlanda “honrou” todos os compromissos assumidos perante a ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), referindo que, no ano passado, a economia “começou a crescer” e as exportações “atingiram níveis recorde”.
Enda Kenny admitiu que a “austeridade afectou muitas famílias” e destacou a “coragem notável” e a “dignidade” com que os irlandeses a enfrentaram.
O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que a Irlanda demonstrou uma "dedicação exemplar" na aplicação do programa de ajustamento, fazendo "grandes sacrifícios", tal como aconteceu em Portugal e na Grécia, embora ainda enfrente problemas, designadamente o desemprego.
Perante os eurodeputados, o primeiro-ministro irlandês reiterou que as prioridades da presidência da UE são a estabilidade, a criação de postos de trabalho e o crescimento.
Entre as prioridades da presidência irlandesa, que arrancou em Janeiro, estão também, segundo Enda Kenny, um acordo sobre o orçamento comunitário da UE para o período 2014-2020, a criação de uma “verdadeira união bancária” e a aposta na política de alargamento da União.
A Irlanda é o primeiro país sob um programa de assistência financeira a assumir a presidência rotativa da UE.

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