terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Crise tem "impacto real na saúde" e "não precisa de vir nenhum grupo internacional dizê-lo" | iOnline

Crise tem "impacto real na saúde" e "não precisa de vir nenhum grupo internacional dizê-lo" | iOnline

O ministro da Saúde considerou hoje, em declarações à Lusa, que é "claríssimo" que uma crise, com a dimensão da que estamos a viver, tem um "impacto real na saúde", e "não precisa de vir nenhum grupo internacional dizê-lo".
 Paulo Macedo comentava um documento assinado por personalidades da área da saúde de Portugal, Espanha, Grécia e Irlanda, no qual se pede que os tratados europeus sejam cumpridos e se referem os riscos para a população.
A carta aberta hoje divulgada é dirigida às autoridades internacionais e governos dos quatro países, e alerta para os impacto negativos que as medidas de austeridade estão a ter na saúde das populações.
"É claríssimo que uma crise com esta dimensão, aumentando o desemprego e o conjunto de pessoas com dificuldades financeiras, tem um impacto real na saúde dos portugueses. Temos, por isso, de ter a certeza que a resposta em termos de cuidados primários é real e adequada, daí estarmos a reforçar esses cuidados, também na parte de saúde pública, com a vacinação de grupos de risco contra a gripe, e na área da saúde mental", afirmou o ministro.
Segundo Paulo Macedo, "perante a crise, o que nós temos de ver é como é que lhe fazemos face, quais as áreas prioritárias para atuar; não necessitamos que nenhum grupo internacional nos venha dizer isto".
O ministro da Saúde falava à Lusa à margem da visita domiciliária de uma equipa de enfermeiros de Cuidados Continuados Integrados em Alfena, Valongo.

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