sábado, 19 de janeiro de 2013

Cão espera todos os dias na missa pela dona que morreu - Globo - DN

Cão espera todos os dias na missa pela dona que morreu - Globo - DN

Dois meses depois da morte de Maria Margherita Lochi, o seu cão Tommy continua a ir todos os dias à missa, esperando pelo seu regresso no mesmo sítio onde costumava sentar-se na companhia da dona.
O leal pastor alemão, de sete anos de idade, acompanhava a dona, que morreu aos 57 anos, para todo o lado desde que esta o adotou depois de o encontrar abandonado num campo ao pé de sua casa, na aldeia de San Donaci, perto da cidade de Brindisi, no sul de Itália, relatou o jornal britânico Daily Mail.
O padre da paróquia autorizava Maria Lochi a assistir à missa na companhia de Tommy e hoje, mesmo sem Maria Lochi, o ritual repete-se todos os dias: o cão entra na igreja de Santa Maria Assunta, deita-se junto do altar e assiste em silêncio à celebração.
"Ele costumava vir todos os dias com a dona e obviamente era-lhe muito dedicado. Deixei-o ficar porque sempre foi muito bem comportado e nunca houve queixas. Mesmo depois do funeral da Maria, continua a vir. Não tive coragem de o mandar embora", afirmou o padre Donnato Panna.
O sacerdote referiu que Tommy "foi adotado por toda a aldeia e agora é amigo de todos", acrescentando que "toda a gente olha por ele e lhe deixa comida".
No entanto, falta "arranjar-lhe uma casa como deve ser", frisou.
A história de Tommy é semelhante a outros relatos, como o do cão japonês Hachiko, cujo dono morreu em 1925. Nos nove anos seguintes à sua morte, o cão esperava pacientemente pelo seu regresso todos os dias, junto à estação ferroviária onde o dono apanhava o comboio.
Hachiko viria a inspirar livros e filmes, entre os quais o êxito de bilheteira "Hachi", de 2009, com Richard Gere.

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