terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Mudanças na Avenida da Liberdade - Sociedade - Sol

Mudanças na Avenida da Liberdade - Sociedade - Sol

Menos acidentes, menos poluição e menos trânsito nas laterais e transversais à Avenida da Liberdade fazem o vereador da Câmara de Lisboa, Fernando Nunes da Silva, acreditar que as mudanças no tráfego no Marquês estão no bom caminho. Mas nem tudo foi um sucesso e a autarquia prepara-se para apresentar alterações.
«Há sinalização no pavimento e placas de orientação que ainda têm de ser colocadas», admite Fernando Nunes da Silva, explicando que também será preciso encontrar soluções para as filas de trânsito que se geraram em algumas artérias junto à Avenida da Liberdade.
O vereador ressalva que «essas filas só aumentaram no sentido ascendente e até à Rua Barata Salgueiro», mas admite que será preciso «aumentar a capacidade de escoamento do tráfego» nesse sentido, uma vez que «houve uma redução de três para uma via, o que é insuficiente para o volume de trafego que sobe a Avenida».
A travessia da Rua das Pretas, que passou a ficar mais congestionada, e os engarrafamentos na Rua da Escola Politécnica são outros problemas detectados para os quais estão a ser estudadas soluções.
Além disso, a Câmara está a preparar um folheto informativo para ajudar os lojistas da Avenida a explicar aos clientes as formas mais fáceis de chegar às lojas.
Poluição baixou muito
«Até agora só foi excedido o limite legal de concentração de poluentes em dois dias, e mesmo assim com valores muito inferiores aos que se registavam anteriormentes», comenta ao SOL Nunes da Silva que diz que, mesmo na Rua da Escola Politécnica – onde há mais trânsito – as emissões de CO2 estão «a menos de metade» do permitido por lei.
Segundo o vereador, os dados recolhidos revelam uma «diminuição do número de acidentes, menos tráfego em relação à Baixa, maior fluidez nas transversais à Av. da Liberdade, em particular na Rua Alexandre Herculano, menos tempo de percurso nos autocarros que servem o Rato e Campolide, muito menos trafego nas laterais da Avenida e menores congestionamentos na Avenida Fontes Pereira de Melo».
Mais de 40 mil euros em estudos e sinais
Vai ser já no dia 16 que Nunes da Silva vai apresentar à vereação as propostas para resolver as falhas detectadas pela ESTAC, a empresa contratada por ajuste directo pela Câmara para avaliar o novo sistema de circulação no eixo entre o Marquês de Pombal e a Baixa. O estudo deverá ser concluído ainda este mês e custou 9.400 euros. Um custo que se soma aos 38.960 euros pagos à Soltráfego para colocar sinalização na Avenida da Liberdade e envolventes – também por ajuste directo.

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