sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Vendas de automóveis no mundo vão bater novo recorde em 2013 | iOnline

Vendas de automóveis no mundo vão bater novo recorde em 2013 | iOnline

As vendas de automóveis no mundo devem bater um recorde em 2013, pelo quarto ano consecutivo, ultrapassando os 64 milhões de unidades, devido sobretudo à China, previu hoje o banco canadiano Scotia, noticia a AFP.
Em estudo divulgado hoje, o banco prevê uma subida das vendas mundiais em quatro por cento, depois de um aumento médio de sete por cento nos três anos precedentes.
“As vendas mundiais vão ser sustentadas por um forte aumento do número de empregos nos países em desenvolvimento, por taxas de juro muito baixas e pela recente aceleração da expansão monetária à escala mundial”, afirmou um economista deste banco especializado no setor automóvel, Carlos Gomes,
A Ásia vai permanecer o principal mercado mundial, com vendas previstas de 25,7 milhões de viaturas. A China, que representa cerca de 20 por cento das vendas mundiais, deve ter um crescimento de mais de 10 por cento e atingir os 11,8 milhões de viaturas.
Na Índia, a subida deve ser mais modesta, uma vez que este país conheceu em 2012 o seu mais fraco crescimento económico desde 2002, devido à subida da inflação.
Considerando as vendas de camiões ligeiros, a América do Norte deve conhecer um crescimento de 4,4 por cento, para mais de 17,7 milhões de unidades, das quais 15 milhões nos EUA.
“A situação das famílias norte-americanas melhorou e nunca esteve tão equilibrada nos últimos dez anos (…), o que lhes vai permitir substituir muitos dos carros velhos que estão em circulação. De facto, a idade média do parque automóvel norte-americano é hoje, pela primeira vez, superior a 111 anos”, destacou Gomes.
Na Europa Ocidental, as vendas, que caíram em 2012 para um mínimo de 19 anos, devido à crise nos países mediterrânicos, corroídos pela dívida, devem permanecer estáveis em 11,65 milhões, pelas previsões do banco.
Ao contrário, estarão em alta ligeira na Europa de Leste, em particular na Rússia, onde atingirão os 4,63 milhões, bem como na América Latina, onde subirão para os cinco milhões.
A previsão de subida na América Latina é justificada com a aceleração do crescimento económico do Brasil, associado à construção de infraestruturas decorrente da preparação do campeonato do mundo de futebol em 2014 e dos jogos olímpicos, marcados para o verão de 2016.

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