sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Passos: "2012 foi ano mais difícil, mas semeámos para o futuro" - Dinheiro Vivo

Passos: "2012 foi ano mais difícil, mas semeámos para o futuro" - Dinheiro Vivo

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, considerou hoje que 2012 foi o ano mais difícil de que tem memória desde 1974, mas foi também o ano em que mais se semeou para evitar uma nova crise."O ano que agora está a terminar foi talvez o ano mais difícil de que tenho memória desde 1974, mas foi também o ano em que mais semeámos para futuro para que uma crise como aquela que estamos a viver não volte a ocorrer", afirmou o primeiro-ministro, durante o debate quinzenal no parlamento, para o qual o Governo escolheu como tema as políticas económicas e sociais.
Na sua intervenção, Passos Coelho apresentou uma "visão retrospetiva" do ano que agora termina, responsabilizando os anteriores executivos pelos sacrifícios impostos aos portugueses e reclamando que o executivo PSD/CDS-PP realizou reformas de uma forma inédita para que esses sacrifícios não se repitam.
"Este foi o ano das maiores dificuldades, e também de muito sofrimento para muitos portugueses, que sentiram na sua própria pele, na sua própria vida, não apenas a promessa de que tínhamos de pagar muitos desvarios de política económica, mas que tinha chegado a hora mesmo de os pagar e que, portanto, que a vida se tornou muito difícil para a generalidade dos portugueses", disse.
Em seguida, o primeiro-ministro defendeu que "é justo dizer que esses sacrifícios têm sido acompanhados das reformas necessárias para que eles não tenham de voltar a ser pedidos aos portugueses nos anos mais próximos".
Segundo o primeiro-ministro, 2012 foi "um ano de reformas como o país nunca tinha assistido" - "área por área, setor por setor, reformas que estavam há muitos anos previstas que nunca tinham saído da gaveta conseguiram concretizar-se durante este ano" - e o nível de execução das medidas previstas no Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal foi "superior a 80%".

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