Treze dias depois de ter cortado o rating da Grécia para o patamar de incumprimento seletivo ("SD ou selective default", o pior possível), a Standard & Poor's reverteu a ação, subindo agora a classificação da dívida do país para o grupo B- com perspetiva estável, o que significa que deixa de estar sobre ameaça iminente de despromoção.De acordo com uma nota publicada esta tarde, a agência de rating, que avalia o grau de qualidade dos países devedores de todo mundo, subiu o rating grego mais do que havia sido antecipado pela própria empresa a 5 de dezembro último.
Razões apontadas: a Grécia completou o programa de recompra de obrigações do Tesouro, que lhe permite alargar o período de amortização de dívida sob stress financeiro; "o forte compromisso dos Estados membros da zona euro em preservarem" a Grécia como membro da zona euro; e o "compromisso do Governo [de Atenas] em relação a um ajustamento fiscal e estrutural apesar dos desafios económicos e políticos que se colocam ao fazê-lo".
Em vez de ter sido melhorado para o patamar CCC (três notas acima de SD), como fora dito pela S&P há quase duas semanas, a qualidade da dívida grega subiu afinal quatro patamares, fixando-se no grupo B (B-, mais precisamente).
"Portugal não é a Grécia", repetiu ainda hoje Vítor Gaspar, o ministro das Finanças. Mas agora, na ótica da S&P os dois soberanos estão um pouco mais parecidos ou próximos.
A República Portuguesa está, desde início de agosto, no grupo BB (BB com outlook negativo), um grupo acima do grego e a apenas dois degraus do B- conferido hoje a Atenas.
Razões apontadas: a Grécia completou o programa de recompra de obrigações do Tesouro, que lhe permite alargar o período de amortização de dívida sob stress financeiro; "o forte compromisso dos Estados membros da zona euro em preservarem" a Grécia como membro da zona euro; e o "compromisso do Governo [de Atenas] em relação a um ajustamento fiscal e estrutural apesar dos desafios económicos e políticos que se colocam ao fazê-lo".
Em vez de ter sido melhorado para o patamar CCC (três notas acima de SD), como fora dito pela S&P há quase duas semanas, a qualidade da dívida grega subiu afinal quatro patamares, fixando-se no grupo B (B-, mais precisamente).
"Portugal não é a Grécia", repetiu ainda hoje Vítor Gaspar, o ministro das Finanças. Mas agora, na ótica da S&P os dois soberanos estão um pouco mais parecidos ou próximos.
A República Portuguesa está, desde início de agosto, no grupo BB (BB com outlook negativo), um grupo acima do grego e a apenas dois degraus do B- conferido hoje a Atenas.
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