A Associação de Apoio à Vítima (APAV) denuncia casos de idosos que são sujeitos a tratamentos médicos e levados para lares sem o seu consentimento. Hoje apresenta estudo que confirma essa realidade.
O barómetro APAV/Intercampus, Criminalidade e Insegurança na população idosa, que hoje setrá apresentado na sede da associação, em Lisboa, chama a atenção para as dificuldades sociais e de falta de segurança dos mais velhos. Mas, também, para o problema da que já detetaram nos gabinetes de apoio: "Existem idosos que são sujeitos a intervenções médicas e internamentos em lares sem o seu consentimento, o que é ilegal", denúncia Maria Oliveira da APAV.
Doze por cento dos inquiridos dizem conhecer idosos acolhidos em instituições contra a sua vontade e 1,7% revelam casos em que as pessoas foram operadas ou receberam tratamentos médicos sem o seu consentimento.
São os filhos ou outros familiares próximos que, perante as instituições, dizem ser os responsáveis desses cidadãos e os obrigam a ir para um lar, situação que mais tarde os próprios revelam nas visitas. E há casos em que outros familiares e amigos são impedidos de os ver.
Aquela situação é ainda mais preocupante porque os próprios não têm a noção das situações e não as denunciam, explica Maria Oliveira. E é, por isso, que vão insistir nas campanhas de sensibilização contra a violência neste grupo etário.
O barómetro é realizado pela terceira vez, tendo sido entrevistadas 804 indivíduos com 15 e mais anos em todo o País, excluindo as ilhas.
Oitenta e quatro por cento dos inquiridos dizem que aumentou a insegurança neste grupo etário e 80% que são objeto de mais crimes e de violência. E a sociedade não está preparada para lidar com estes problemas quando atingem os mais velhos, dizem 70% dos entrevistados.
Doze por cento dos inquiridos dizem conhecer idosos acolhidos em instituições contra a sua vontade e 1,7% revelam casos em que as pessoas foram operadas ou receberam tratamentos médicos sem o seu consentimento.
São os filhos ou outros familiares próximos que, perante as instituições, dizem ser os responsáveis desses cidadãos e os obrigam a ir para um lar, situação que mais tarde os próprios revelam nas visitas. E há casos em que outros familiares e amigos são impedidos de os ver.
Aquela situação é ainda mais preocupante porque os próprios não têm a noção das situações e não as denunciam, explica Maria Oliveira. E é, por isso, que vão insistir nas campanhas de sensibilização contra a violência neste grupo etário.
O barómetro é realizado pela terceira vez, tendo sido entrevistadas 804 indivíduos com 15 e mais anos em todo o País, excluindo as ilhas.
Oitenta e quatro por cento dos inquiridos dizem que aumentou a insegurança neste grupo etário e 80% que são objeto de mais crimes e de violência. E a sociedade não está preparada para lidar com estes problemas quando atingem os mais velhos, dizem 70% dos entrevistados.
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