segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mais gasolina low cost. Rede Energia abre em Lisboa e Braga - Dinheiro Vivo

Mais gasolina low cost. Rede Energia abre em Lisboa e Braga - Dinheiro Vivo

A Rede Energia, a marca portuguesa que vende combustíveis aditivados a preços low cost, abriu na sexta-feira mais dois postos de abastecimento, um em Braga e outro em Lisboa, em Benfica. “É mesmo no centro da cidade tudo o que são posições dentro de Lisboa são privilegiadas, porque a Câmara quer tudo na periferia”, disse ao DN/Dinheiro Vivo o responsável da marca, Nuno Castela.
Estes são o quinto e  sexto posto que a empresa abre este ano, mas estão previstos mais. A 2 de agosto abrem mais dois, um no Porto, no centro da cidade, e outro na margem sul o que fará com que a Rede Energia fique com um total de 15 bombas espalhadas por todo o país.
Atualmente, tem postos no Campo Grande, Olivais, Parede, Barreiro, Estrada de Benfica, Cartaxo, Crato, Santa Eufémia, Donim, Chão Duro, Vila Nova de Gaia, Amarante, Idanha-a-Nova e Braga. Mas o objetivo não é ficar por aqui. “Estamos sempre à procura de oportunidades, só que  agora estamos na expetativa para ver o que vai dar a lei sobre as bombas low cost”.  
Para o responsável da Rede Energia - que não deverá ser muito afectada por esta medida uma vez que já pratica descontos -, “ainda há muito por definir no decreto-lei, incluindo o preço base sobre o qual vão incidir os descontos”. Além disso, diz, “achamos estranho como é que o Governo pode obrigar uma empresa a vender o que não quer ao preço que não quer”.
No novo posto, a gasolina e o gasóleo serão mais baratos entre 7,5 e 8,5 cêntimos em relação aos preços praticados nas outras marcas, como a Galp, BP ou Repsol. Marcas que a partir de hoje se preparam para subir o preço dos combustíveis, no máximo um cêntimo por litro e principalmente no gasóleo, que já não subia há um mês.
Contudo, Nuno Castela recorda que não está a vender combustíveis não aditivados ou de marca branca como os hipermercados, mas sim combustíveis já aditivados com preços mais baixos. É por isso que os descontos variam de posto para posto.
“Em Lisboa, o desconto vai até 8,5 cêntimos mas em Vila Nova de Gaia e Amarante, o desconto já é de 11 cêntimos. Tem a ver com a concorrência que há em redor”, conta Nuno Castela.

Esta estratégia tem estado a dar resultados e a faturação tem vindo a crescer, conta, ressalvando ainda que esse crescimento se deve também ao modelo de negócio. “Alugamos os postos e operamos ou então fazemos contratos de venda, ou seja, temos revendedores que nos compram o combustível e vendem com a nossa marca. Se comprassemos os postos não era possível crescer”, rematou.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário