sexta-feira, 21 de junho de 2013

Bruxelas e BEI acordam 100 mil milhões para as PME europeias - Dinheiro Vivo

Bruxelas e BEI acordam 100 mil milhões para as PME europeias - Dinheiro Vivo

A Comissão Europeia e o Banco Europeu de Investimento apresentaram hoje um plano conjunto para facultar crédito às PME europeias. Parte deste valor também virá para Portugal, no âmbito da linha de financiamento que o governo tem estado a fechar com a instituição financeira. 
Este plano pressupõe a mobilização de até 100 mil milhões de euros para o período 2014-2020, que deverá chegar a um conjunto máximo de um milhão de empresas. Mas não só os pequenos negócios portugueses vão beneficiar desta verba, na mira estão também empresas espanholas, italianas ou outras do sul da Europa. 
O desenho ainda não está fechado, por isso existem três opções diferentes que serão apresentadas aos líderes do Euro na cimeira de 27 e 28 de junho. Ali, os chefes de Estado terão como objetivo escolher o modelo que mais convém ao sistema do euro para que este dinheiro possa chegar aos países periféricos. 
Em cima da mesa está uma medida menos ambiciosa, que não exige alterações legais, mas apenas conseguiria mobilizar um máximo de 58 mil milhões de euros para 580 mil empresas. Isto pressupõe a utilização de 10.420 milhões do Orçamento Europeu. A segunda alternativa consiste em utilizar fundos europeus do BEI e dos Institutos de Crédito Públicos, permitindo não só financiar empréstimos novos, mas também financiamentos já concedidos. Segundo as contas da Comissão isto levaria 65 mil milhões de euros para as PME, mas implica algumas alterações legislativas. 
Por último existe ainda a possibilidade, de se facultarem 100 mil milhões de euros, a partir de 10.420 milhões provenientes de fundos. Estaria à disposição de um milhão de PME, mas em contrapartida exige um esforço legislativo por parte dos Estados membros. Neste caso, o dinheiro ficaria disponível de imediato. 
Apesar de o modelo ainda não estar completamente definido, Olli Rehn, Comissário Europeu para os Assuntos Monetários e Financeiros, explica que o valor que cabe a cada país irá depender do modelo solicitado, do nível de participação dos Estados-membros e da resposta dos mercados. 
Ainda esta semana, o ministro da economia referiu que o Governo está a ultimar com Bruxelas e com o próprio Banco Europeu de Investimento os pontos que ainda estão a bloquear a ajuda às PMEs portuguesas. Como defendeu, "nas próximas semanas tencionamos acertar aquilo que seja preciso fazer com Comissão Europeia e com o BEI para que esta linha de financiamento possa arrancar".

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