quinta-feira, 20 de junho de 2013

Há sinais "significativos" de que Portugal vai explorar gás natural | iOnline

Há sinais "significativos" de que Portugal vai explorar gás natural | iOnline

A descoberta e exploração de energia num país “não altera o custo médio com que essa ‘comodity’ é transacionada nesse país”

O secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, afirmou hoje que “há sinais significativos” de que Portugal irá explorar gás natural, mas alertou que “não é expectável que a energia baixe num país que encontre energia no seu território”.
“Há sinais cada vez mais significativos de que em breve Portugal poderá também explorar gás natural no nosso território”, afirmou esta manhã o governante durante uma intervenção no seminário "A CPLP e a Nova Geografia da Energia Mundial", organizado pelo Instituto de Defesa Nacional.
Porém, acrescentou Artur Trindade na mesma intervenção, “seja qual for” o cenário de potencial energético “não é expectável que os custos da energia baixem num país que encontre energia no seu território”, porque a energia é uma “commodity” e “o custo da energia consumida nesse país não tem alterações estruturais significativas”.
A descoberta e exploração de energia num país “não altera o custo médio com que essa ‘comodity’ é transacionada nesse país”, rematou.
Também o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, sublinhou na quarta-feira em entrevista à SIC a importância dos "sinais" de gás natural no 'offshore' do Algarve, imputando ao anterior governo responsabilidades quanto à demora na sua exploração, horas depois de se ter reunido durante duas horas com os líderes das 16 das maiores companhias portuguesas na área da energia, em Lisboa.
Neste encontro, o governante alertou para a necessidade dos países europeus encontrarem formas de reduzir os custos da energia, uma vez que estão a penalizar a competitividade do tecido empresarial europeu comparativamente com as companhias norte-americanas e asiáticas.
Santos Pereira revelou também que as grandes empresas nacionais se mostraram disponíveis para apostar na produção nacional, ao mesmo tempo que querem servir de âncora às pequenas e médias empresas (PME) no âmbito da internacionalização.

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