segunda-feira, 22 de abril de 2013

Quanto vale a arte que tem lá em casa? - Dinheiro Vivo

Quanto vale a arte que tem lá em casa? - Dinheiro Vivo


Foi a pensar nas pessoas que têm arte em casa mas que desconhecem o seu valor real que a Hiscox criou um novo serviço de avaliação gratuita até seis peças.
O serviço surgiu depois desta seguradora especialista em património e arte ter observado, num estudo efetuado junto dos seu clientes, que mais de metade (55%) subestimam o verdadeiro valor do seu património, correndo o risco do capital seguro ser insuficiente.
A Hiscox conclui ainda que, dos clientes que desconhecem o valor real dos desses bens, 23% tem esta perceção em relação a coleções, 19% em relação a antiguidades, 18% em relação a carpetes e cortinados e 16% a peças de arte.
Curiosamente, 65% das pessoas sabem o valor exato dos seus equipamentos eletrónicos, seguidos dos eletrodomésticos (60%) e do mobiliário (54%).
A Hiscox diz que "muitos clientes ficaram admirados quando descobriram o real valor do seu património, pois nunca consideraram os bens que acumularam ao longo dos anos, como heranças, peças de arte, jóias, antiguidades ou até mesmo guarda-roupa, acessórios ou louça."
Como medida de referência a seguradora criada em 1901 (atividade inicia-se em 2002), com sede nas Bermudas e cotada na London Stock Exchange, aponta o valor de várias peças de arte: O quadro L'Obstacle (1935), de Arpad Szennes, marido da pintora portuguesa Maria Helena Vieira da Silva, foi leiloado em 1997, em Paris, por 6.250 euros e uma segunda vez em Portugal, por 16 mil euros.
Mais recentemente, um quadro de Paula Rego (Good Dog) oferecido a um amigo em 1994 foi vendido em Fevereiro, segundo dados da Christie's, por 642.372 euros.
Basta ver que uma onça de ouro (31,1g) valorizou-se 350%, em dez anos, passando de 360 dólares (270 euros) para 1.600 dólares (1.210 euros).

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