terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Só quatro da equipa da Casa Pia ainda investigam pedofilia - Portugal - DN

Só quatro da equipa da Casa Pia ainda investigam pedofilia - Portugal - DN

Entre reformas, promoções e mudanças de área, a equipa da Judiciária que esteve no processo Casa Pia começou a ser desmembrada após o fim da instrução. Perdeu, desde logo, as chefias (Dias André e Rosa Mota). Dez anos depois, só quatro dos nove membros continuam na área dos crimes sexuais. Dois deles investigam casos de pedofilia na Igreja
Da equipa de nove inspetores da Polícia Judiciária (PJ) que investigaram o processo Casa Pia, apenas quatro se mantêm na secção de abusos sexuais. Dois deles, sabe o DN, têm neste momento em mãos os casos de pedofilia na Igreja. Quanto aos magistrados do Ministério Público, João Guerra está atualmente no Tribunal da Relação de Lisboa. Já Cristina Faleiro "trocou" a área criminal pelo Tribunal do Trabalho, em Sintra. Paula Soares mantém-se "no crime": é procuradora da República nas Varas Criminais de Lisboa.
O processo Casa Pia teve um efeito disseminador na equipa. E não só. O próprio diretor da PJ à altura, Adelino Salvado, pediu a reforma antecipada aos 56 anos, depois de ser forçado a demitir-se, na sequência de ser escutado a falar sobre o processo com um jornalista. Entre os que já "entregaram a arma", conta-se apenas mais um dos membros da equipa: o inspetor-chefe Dias André, que ficou conhecido pela detenção de Carlos Cruz no Algarve.
Dias André foi quase tudo na PJ. Começou como motorista, passou a sub-inspetor, depois a inspetor e, por fim, a inspetor-chefe. Foi vítima de várias críticas e acusações por parte da defesa dos arguidos e avançou com queixas por difamação, inclusive, contra a então mulher de Carlos Cruz, Raquel Cruz. Ganhou nos tribunais

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